O retorno da produção de um Audi nacional parece cada vez mais uma medida de emergência frente ao avanço da BMW do que algo planejado. É o que deixou no ar o presidente da marca no Brasil, Leandro Radomile, em entrevista à Reuters. Para a agência, Radomile confessou que a marca não tem ainda nenhum projeto definido sobre isso: “a decisão deve acontecer em 2013”.
O representante da Audi, no entanto, reconheceu que a hipótese mais provável é que o modelo escolhido seja produzido numa das unidades da Volkswagen. A estratégia é semelhante a da investida anterior, quando o Audi A3 foi produzido em conjunto com o Volkswagen Golf 4, com o qual compartilhava componentes.
A Audi também não sabe ou não quer dizer qual (ou quais) modelo será feito no Brasil, caso seja confirmada a abertura da linha de montagem. Na imprensa, quase toda a linha da empresa já foi apontada como em estudo – do A1 ao Q5.
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É mais uma diferença gritante em relação à BMW, que tem um projeto de uma família de compactos com potencial de ser feita no Brasil, embora há quem diga que o primeiro produto nacional seja um modelo maior. O fato é que se não tiver um produto feito aqui, a Audi ficará limitada a cota de 4.800 carros que não pagam os 30% a mais de IPI – em 2012, ela deve vender mais que isso já.
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