A Renault vive um dilema. A montadora é uma das maiores do mundo, mas não tem expressão global. Se contar o mercado francês e o alemão, o maior cliente dos carros da marca é o brasileiro. No entanto, aqui ela é apenas a 5ª marca mais vendida, com volume muito distante das rivais Fiat, Volks, Chevrolet e Ford.
Não arrisque escolhas equivocadas ao comprar seu próximo carro! Nossa Consultoria Automotiva irá garantir que você adquira o veículo perfeito para suas necessidades e desejos, proporcionando segurança, conforto e satisfação. Não espere mais para fazer a escolha certa, Clique aqui agora mesmo!
Enquanto isso, a Nissan, sua sócia, amplia sua presença em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Se a Peugeot e a Citroën agradam em outros países como a China a Renault tem uma receita que só funciona bem na França. Até mesmo em outros países do continente europeu quem dá as cartas é a romena Dacia e sua linha de carros baratos. Uma das soluções, inclusive, foi desenvolver versões de modelos de coligadas com o logotipo da marca, como é o caso do Sandero e agora do Fluence, um projeto da sul-coreana Samsung.
Desafio enorme
Para mudar esse panorama, Carlos Ghosn, o todo-poderoso presidente do grupo, chamou o designer holandês Laurens van den Acker para assumir o comando dos projetos da Renault, antes nas mãos de Patrick Le Clement, culpado pelo nascimento dos frankesteins automotivos Avantime e Vel Satis.
Mas até agora não foi possível vislumbrar o que van den Acker, ex-Ford e Mazda, pretende fazer com o visual dos carros da marca francesa. Depois do interessante Dezir, mostrado em Paris, agora o holandês mostrou o cupê conversível Captur e a minivan futurista R-Space. Os dois também exibem soluções interessantes, mas nada muito próximo da realidade.
É possível constatar que van den Acker já sabe como será a frente dos carros: o logo da Renault no meio de uma grade que envolve os faróis também mas é só. De resto, os carros parecem longe das ruas. Dizem que o novo Clio IV será um dos primeiros projetos reais, mas o hatch continua escondido. Será que Le Clement é que era ruim ou desenhar um Renault dá um trabalhão mesmo?
O Le Clement que era ruim mesmo! A Renault brigava há tempos por uma identidade, agora finalmente, parece que algo bom está à caminho!
Tomaraque a Renult crie uma identidade e não padronize a frente dos carros, assim com a VW e a Audi
Para a mim a questão toda da Renault é só uma: design totalmente emoção. Do Twingo à Espace os carros são, na minha opinião, completamente desprovidos de linhas que chamem a atenção. São bons carros, com uma ampla gama de modelos e motores (gasolina e diesel), mas o design deita quase tudo a perder.
A Renault tem alguns protótipos interessantes, e alguns modelos bons também. Pena que não exista Renault no Brasil – aqui só temos Dacia e Samsung…