Eles ainda ocupam posições de destaque no segmento de sedãs – um é o vice-líder e outro, o 3º colocado -, mas já não cativam mais seu público como antes. Civic e Vectra chegaram à linha 2011 na mesma semana e sem novidades importantes.
O Vectra melhorou seu pacote de equipamentos de série – agora inclui ar-condicionado digital e duplo airbag em todas as versões. Já a versão Elegance conta agora com ABS, EBD, computador de bordo e sensor de chuva. O hatch GT ganhou novas rodas de liga leve aro 17, computador de bordo e controles de som no volante.
Os preços foram realinhados também, um sinal típico de quem quer tirar a última gota espremida da laranja. A Chevrolet também comunica que veiculará uma nova campanha na TV com um filme entitulado “Bonequinho”. Como a agência McCann passou a ter como sócio o publicitário Washington Olivetto nasce aí uma esperança do fim dos temas piegas de suas campanhas – uma das últimas, a do Classic 2011, foi de chorar de ruim, principalmente quando a noiva do comercial vai para o casamento a bordo do sedã e ainda acha legal. Jesus…
Pior a Honda que traz como “novidade” no Civic 2011 o passado. Como não tem nada a acrescentar, a marca optou por requentar seus feitos recentes quando foi o sedã médio mais vendido do Brasil. Infelizmente, fenômenos populares sofrem desse problema: acabam cansando mais cedo.
O Civic é um bom carro, não há como negar, mas a Honda foi tímida na melhoria dos equipamentos na linha 2010 e, pior, continua cobrando caríssimo por um modelo que deve muitos itens pelo seu preço.
Mora da história: Vectra e Civic aguardam impacientes seus sucessores, o Cruze, no caso do primeiro, e a nova geração do Honda, no segundo caso. Até lá, não há miniatura ou bonequinho de comercial que façam os dois voltarem aos bons tempos.