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Com preço mais justo, Mégane Grand Tour vende bem

Renault Grand Tour

Será que os executivos das montadoras são tão inteligentes assim ou somos nós que simplificamos as coisas? Medo? Ganância? Vejam o caso da Mégane Grand Tour, da Renault. Quando tinha a companhia do sedã, a linha nunca vendeu grande coisa embora custasse um pouco menos que seus rivais. Agora que o preço está mais baixo a perua vende bem.

Por R$ 49.050 na tabela, a Grand Tour (a Renault abandonou o nome Mégane) emplacou mais de 700 carros tanto em março quanto em abril. Sabe qual havia sido o pico de vendas antes? 629 unidades em abril de 2007, poucos meses após ser lançada. Ultimamente, mal chegava a 200 veículos por mês.

Por que será que a perua de uma hora para outra virou bom negócio? É o mesmo carro de antes e olha que a versão que ficou usa motor 1.6 – antes havia o mais adequado 2.0. Óbvio: hoje a Grand Tour tem preço mais justo, ainda mais alto que o cobrado em outros países, mas bem mais acessível para o brasileiro.

Ou seja, é uma ideia básica do capitalismo, mas ignorada por governo e montadoras: vender mais por menos. Perde-se margem, porém, ganha-se no volume. Com isso temos mais consumidores, mais produtos de qualidade, mais empregos. Pena que no Brasil existam muitos covardes em postos-chave.

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