E o projeto GSV vai tomando forma. O sedã, que recentemente teve seu nome oficial revelado (Cobalt), será uma das primeiras novidades do plano de renovação da Chevrolet. No entanto, ao contrário do Cruze e da nova S10 (se é que este será seu nome), o modelo tem tudo para ser mais um dos projetos de gosto discutível da marca.
Segundo a edição da revista Autoesporte que está nas bancas, o Cobalt será uma espécie de Logan da Chevrolet, um sedã com muito espaço interno e construção simples para ser barato. Tanto que vai concorrer com o próprio Logan no exterior também – daí a sigla GSV, Global Small Vehicle).
Apesar do visual que lembra o Agile, o Cobalt usa outra plataforma e soluções curiosamente mais baratas. Veja o caso das maçanetas externas, que abrem para cima como em modelos mais antigos – até o Agile tem uma solução mais sofisticada.
Suas formas também deverão causar estranheza pela falta de harmonia entre as partes, algo que, de novo, o Agile sabe bem do que se trata.
Mas, afinal, o que a GM pretende com esse modelo? De acordo com um colega do setor que teve contato com uma fonte na GM, “muita gente não entenderá num primeiro momento a nova linha da Chevrolet porque teremos carros equivalentes em alguns segmentos, mas depois tudo fará sentido”, disse.
Realmente, a GM está trabalhando em tantos projetos diferentes ao mesmo tempo que fica impossível imaginar seu portffólio daqui há três anos: Ônix hatch e sedã, Agile e Montana, Cobalt, Sonic (talvez hatch e sedã), Cruze hatch e sedã, minivans PM5 e PM7, “mini Captiva”, nova S10 e Blazer, e novo Malibu? Será?
Se tirar de linha toda a turma atual até se vislumbra uma lista de carros interessantes, mas será que a GM terá coragem de matar os lucrativos Classic, Celta e Astra?
Projeção de Leonardo Andrade