O sucesso de vendas do novo Ka já anda incomodando. Em março, o compacto da Ford beirou 4 700 emplacamentos e já é o modelo mais vendido da marca. Pensa que a Ford está satisfeita? Não está, não: em 23 de abril estréia nova campanha com o tema “Quebrando a banca”. A idéia é capturar mais que os 2% de participação no segmento popular – espaço para isso a fábrica de São Bernardo tem (é possível produzir cerca de 10 000 modelos por mês).

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Mas esse post não fala do Ka e, sim, do Clio Campus, versão barata do Renault que foi lançada esta semana com a intenção – adivinhem – de disputar os clientes do Ka…

É, meus amigos, com as vendas em queda (por vendas em queda, me refiro ao Clio) após a estréia do Sandero, a marca francesa não admite desistir do já veterano modelo. Segundo ela, a intenção é comercializar 8 000 unidades da versão em 2008, que conta com 2 e 4 portas e motor 1.0 16V.

Ah, sim, o diferencial é o preço: R$ 25 910 para o 2 portas e R$ 27 310 para o 4 portas. O Ka hoje sai por R$ 25 490, cerca de R$ 400 a menos. Para obter esse preço é preciso comprá-lo pela internet. Apenas como referência, até então, o Clio hatch mais barato era o Authentique 2 portas, com preço sugerido de R$ 27 790.

Pelas contas, a Renault pretende dobrar as vendas do Clio, que hoje patinam em torno de 900 carros/mês – em 2007, essa média era de 1 600 carros.

Nota do editor: já que alguns leitores às vezes não entendem que tentamos fazer do blog um espaço livre e com o único compromisso de defender os que o lêem, peço a gentileza de não julgarem de maneira passional o que está escrito aqui. Assim evitamos críticas precipitadas como a do leitor Ricardo Melo, que não entendeu que as vendas em queda se referem ao Clio. É só ler o contexto para compreender isso, mas, para não deixar mais dúvidas, especifiquei o modelo, ok?

Quanto à Carta da Anfavea, obrigado pela dica, mas leio e participo das coletivas há anos. Fico feliz que você seja um cliente satisfeito do Sandero porque o que precisamos aqui no blog são opiniões sensatas e reais dos veículos nacionais. Não é demérito algum comprar um carro ou outro, mas é dever de um site público como esse alertar seus leitores sobre informações suspeitas.

Essa é a diferença de um blog de outros sites ou veículos de imprensa: parte do conteúdo é feito por vocês e é publicado na íntegra se o comentário não ofende ninguém, mesmo que discorde da opinião do próprio site ou de outros leitores.