Um ícone da Chevrolet no mercado brasileiro desde sua chegada, no ano de 1993, o luxuoso Omega já não é mais uma realidade no portfólio nacional da montadora. O modelo, que era oferecido pelo elevado preço de R$ 161 mil em sua versão Fittipaldi, lançada há dois anos, foi retirado do site da empresa nesta semana. O assessor de imprensa da marca, Adriano Griecco, após ser questionado pelo site Notícias Automotivas, confirmou o fim de importação do Chevrolet Omega ao Brasil.
O Chevrolet Omega Fittipaldi era uma edição especial limitada a 600 unidades, que foram esgotadas há pouco tempo, e assim se deu o fim do modelo no País. Como falamos acima, o preço do Omega Fittipaldi era mesmo elevado, o mesmo valor cobrado em um Camry de nova geração, da japonesa Toyota, por exemplo. Debaixo do capô o três-volumes ostentava um motor V6 de 3.6 litros, 24 válvulas, com 292 cavalos de potência e 36,7 kgfm de torque, aliado a um câmbio automático de seis marchas.
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O lançamento do Omega foi um marco no Brasil, devido sua tecnologia avançada para os automóveis comercializados na época. O modelo, que substituiu o Opala Diplomata, chegou em duas versões, a GLS e a CD, a primeira equipada com um motor 2.0 de quatro cilindros e a segunda com um 3.0 de seis cilindros, fabricado na Alemanha, que foram substituídos em 1995 por um 2.2 e por um 4.1, este do Diplomata, respectivamente. Porém, em 1999, um novo propulsor chegou na gama, o V6 de 3.8 da Buick. E em 2005 outra substituição, desta vez o moderno Alloytec V6 3.6, de 24 válvulas.
Ainda não se sabe se o Chevrolet Omega terá um substituto no mercado brasileiro. Porém, os clientes da marca não ficaram órfãos na categoria de sedãs mais luxuosos que o Cruze. No ano que vem desembarca ao Brasil a nova geração do Malibu. Na Austrália, a Holden, que comercializa o Omega como Commodore, já desenvolve seu substituto, ainda não confirmado para nosso País.
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