A Chevrolet divulgou hoje os preços do Chevrolet Cruze, seu lançamento mais aguardado do ano. Por R$ 67.900, o cliente leva para casa a versão LT, com câmbio manual. Quem optar por essa configuração, mas com câmbio automático e sensor de chuva, pagará R$ 69.900 – preço que sobe para R$ 71.900 com bancos de couro.
Acima dessa versão há a LTZ, topo de linha, que sai por R$ 78.900. Entre seus equipamentos exclusivos, estão o sensor crepuscular, os airbags laterais do tipo cortina, a central multimídia com tela de LCD de 7, entre outros. O motor é sempre 1.8 16V flex, de 144 cv (no etanol), enquanto o câmbio pode ser automático ou manual, com seis marchas nos dois casos.
Com meta de emplacar 3.000 Cruze por mês, a Chevrolet começa a entregar as primeiras unidades do sedã já na próxima semana.
Nota do editor – Tomei um susto aqui na Alemanha quando soube o preço do Cruze mais barato. Talvez o sedã até tenha equipamentos para justificar esse preço perante alguns concorrentes – e não incluam aí Peugeot e Renault porque seus sedãs têm mais a provar que os da VW e Chevrolet e por isso oferecem mais por menos -, mas é uma cacetada começar com R$ 68 mil numa versão manual básica.
Sei lá, psicologicamente, é um valor alto para dizer ao público que seu produto é superior, a mesma estratégia que a Volks usou com o Jetta, mesmo o sedã sendo inferior em vários aspectos técnicos – motor, suspensão e equipamentos, isso na versão “Bora”, de entrada.
Ou seja, por quase R$ 70 mil você leva um Fusion automático bem equipado, por exemplo. Mas como dizem alguns colegas, a velha teoria do “se pegar pegou” é que manda. Se houver demanda, maravilha. De qualquer maneira, vou dar uma olhada com calma no que a GM oferece no novo sedã antes de ter uma opinião final.
Ricardo Meier