Um dos carros mais conhecidos da Chery e que está prometido para o Brasil há meses enfim chega ao país no dia 28 de abril. O QQ (pronuncia-se “Qiu Qiu”), praticamente um subcompacto, começará a ser vendido aqui com preço prometido de R$ 22.900. No papel, isso significa ser o carro mais barato do Brasil.
O Mille 2 portas custa R$ 23.220 na tabela, embora possa sair mais barato nas lojas. Mas o que importa é que o QQ traz mais itens, e põe mais, que seu rival nacional. AR, trio elétrico, som, direção, sensor de estacionamento, keyless, alarme e os futuramente obrigatários airbags duplos e freios com ABS. Em outras palavras, é o pacote mínimo das chinesas.
Por outro lado, a Chery, que levou tanto tempo para preparar sua chegada aqui, lançará o carro com motor 1.1, ou seja, pagando mais impostos que os populares – segundo a Quatro Rodas, o motor 1.0 flex vem no final de 2012.
São 68 cv de um motor com 16 válvulas e torque de 9,2 kgfm lá pelos 3.500 giros, um sinal que o QQ não deve lá ser muito esperto apesar do peso pena (890 kg). NA QR ele até se comportou à altura dos populares nacionais, é verdade.
Mas o fantasma do QQ é mesmo a qualidade de construção e o pós-venda. Se em modelos mais sofisticados os chineses andam derrapando que dirá de um hatch básico como ele.
Para provar que o carrinho é valente, a Chery preparou um test-drive que sai do Rio de Janeiro e vem até São Paulo, segundo nos comentaram. Será verdade? A montadora, aliás, prevê vender um volume respeitável do QQ: 1.000 unidades mensais este ano e 2 mil em 2012, algo como metade do que faz o Renault Clio. Se o carro arrebatar os clientes, esse volume pode ficar modesto logo.