E as previsões quanto aos modelos que serão feitos no Brasil pela BMW estavam certas. Todas elas. A montadora alemã confirmou o que fará em sua fábrica de Araquari, em Santa Catarina. São nada menos que cinco modelos, quatro dela e um da Mini, a surpresa do anúncio.
Serão produzidos no Brasil o hatch Série 1, o sedã Série 3 e os crossovers X1 e X3. Além deles, também teremos o Countryman nacional. A lista não é uma coincidência no caso da BMW. Os quatro modelos são hoje os que mais ela vende no Brasil. Já a Mini optou por um veículo com mais apelo, embora com menos demanda que o Cooper tradicional.
Segundo a marca, a fábrica brasileira começará a produzir seus primeiros veículos em outubro de 2014, ou seja, dentro de 10 meses. Hoje o terreno onde está sendo lançada a pedra fundamental, só recebeu terraplenagem. Ou seja, um prazo bem curto.
O investimento total é de mais R$ 600 milhões e a empresa espera gerar 1.300 empregos diretos, além de fornecedores. Resta saber como será feita a nacionalização de componentes sofisticados desses modelos que não são fabricados no país ainda.
Linha atual
A estratégia da BMW se mostrou bem mais ousada que a das concorrentes alemãs que escolheram dois ou três modelos para montar no País. Mas essa primeira fase é apenas uma cortina de fumaça para a fase 2, a que realmente será ambiciosa. A BMW já desenvolve uma família de compactos que usará a plataforma do novo Mini Cooper e são esses veículos que farão Araquari produzir a todo vapor. Pelo que se comenta, serão modelos mais baratos e menores que o Série 1, Série 3 e X1, com tração dianteira e suspensão mais simples. Essa família deve surgir em algum momento de 2016. Até lá, Araquari já fará um trabalho imenso para a marca no País já que terá capacidade para 32 mil unidades por ano – hoje a BMW vende cerca de 14 mil carros por ano aqui.
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Tenho duas dúvidas…
– Esses carros vão ficar mais baratos para o consumidor final? (provavelmente não)
– Vai melhorar o custo de manutenção e o valor do seguro desses carros?
Pergunto isso pq por mais que seja possível comprar um carro desses para a classe "média", muitas vezes os custos de manutenção e seguro assustam e a gente acaba optando por uma marca mais "modesta".