Um carro global, inédito e que apresenta novas percepções em design, inovação e alta performance. Assim nasce o Volkswagen Virtus, primeiro sedã construído sobre a Estratégia Modular MQB no País. O Brasil será o primeiro mercado do mundo a comercializar o Volkswagen Virtus, a partir de fevereiro de 2018. Na sequência, o modelo começará a ser exportado para diversos mercados. O Virtus traz novas concepções de aproveitamento de espaço interno e conforto. Além disso, o modelo conta com design único e níveis de acabamento que seguem os mais rigorosos padrões de qualidade dos sedãs da Volkswagen no mundo.
O modelo contará com duas opções de motor e duas de transmissão, que serão oferecidas de acordo com as particularidades de cada mercado. No Brasil, o Virtus terá três versões: MSI, Comfortline 200 TSI e Highline 200 TSI. A configuração MSI será equipada com o motor 1.6 de até 117 cv e câmbio manual de cinco marchas. As versões Comfortline e Highline contam com o conjunto mecânico do motor TSI de até 128 cv e transmissão automática de seis velocidades. Os dois motores são da família EA211, a mais moderna da Volkswagen.
O Virtus será produzido na Fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), graças ao investimento de R$ 2,6 bilhões, como parte do cronograma de investimentos da empresa no Brasil, até 2020, de R$ 7 bilhões. O aporte contemplou o desenvolvimento, a modernização da manufatura, testes de certificação e validação do produto, desenvolvimento local de peças, qualificação de pessoal, além de ações para os lançamentos dos modelos no Brasil.
A força que refere ao nome Virtus está presente de várias maneiras neste sedã. De forma objetiva, com o ótimo desempenho dos motores, por exemplo, ou de forma subjetiva, com as linhas de estilo da carroceria, que conferem um caráter robusto ao modelo.
O Virtus traz linguagem visual exclusiva, desenvolvida com base em pesquisas com clientes e focada na regionalização dos produtos Volkswagen. O sedã tem personalidade própria – seguindo a forma e a função de um sedã – e apresenta estilo inédito. O resultado é um design dinâmico, com linhas rápidas – especialmente na coluna “C” (aquela logo após as portas traseiras) e conectadas, dando ao sedã uma silhueta bem alongada, graças à flexibilidade da Estratégia Modular MQB.
Frente. O destaque da parte dianteira é o vinco que margeia a entrada de ar e corta o espaço entre o conjunto ótico principal e os faróis de neblina. Bem marcada, essa linha de caráter teve como referência o estilo do Volkswagen Arteon, que acaba de receber o prêmio Golden Steering Wheel 2017, um dos mais importantes da Europa e que é promovido pelas publicações Auto Bild e Bild am Sonntag.
No Virtus, as grandes superfícies dos faróis de neblina e indicadores de direção chamam a atenção. Elas terminam em ângulos com contornos tridimensionais. Entre elas ficam duas entradas de ar: uma em forma de “V” no meio e uma segunda entrada estreita que se estende por toda a largura. O resultado é que o Virtus tem visualmente uma “boca” bem ampla graças ao contorno da grade inferior do para-choque.
Os faróis, a grade do radiador e o para-choque foram desenhados para realçar a largura do veículo, o que é evidenciado pelo longo capô com contornos bem pronunciados. Vincos marcantes no capô saem das colunas “A” e correm em forma de “V” para o lado interno dos faróis e da grade do radiador. Adicionalmente a essas linhas, outros dois elementos de estilo correm pelo meio do capô e terminam na grade do radiador. A barra transversal superior da grade é pintada na cor da carroceria e se une às linhas dos faróis. Isso dá ao capô uma aparência visual mais baixa. Ao mesmo tempo, reforça a largura do Virtus.
Os faróis de perfil baixo e dupla parábola dão ao carro uma aparência mais concentrada, voltada para a frente. A segunda barra da grade do radiador é cromada e começa nas laterais do logotipo Volkswagen, unindo as linhas cromadas dos faróis. A assinatura das luzes de condução diurna em LED – ao lado dos faróis de neblina – também é inconfundível.
Lateral. O Virtus adota a linha dupla em forma de flecha na lateral. A primeira passa pelas principais sessões laterais do modelo, do para-lama dianteiro, cruzando as portas e seguindo até a extremidade das lanternas traseiras. A segunda, mais abaixo, se desenvolve do grafismo 3D das lanternas traseiras e também se estende para a frente nos para-lamas dianteiros, onde sobe ligeiramente, encontrando a linha superior. Essa linha de caráter define o perfil lateral do sedã, formando uma forte seção de “ombros” e dando ao Virtus uma atitude rebaixada e esportiva.
Da coluna “B” (aquela entre as portas) para trás, o modelo traz traços ainda mais alongados e fluídos. Com 4,48 metros de comprimento, o Virtus é um dos maiores entre os seus concorrentes diretos. Como base de comparação, ele é 42,5 centímetros mais comprido do que o Novo Polo, também desenvolvido sobre a Estratégia Modular MQB. Isso muda completamente a perspectiva do veículo lateralmente. A começar pelo balanço traseiro.
A distância entre o centro da roda e o final do para-choque traseiro é de 1.027 mm (quase 50% maior do que a do Novo Polo). Não era para menos: são 521 litros de capacidade no porta-malas, um dos maiores da categoria.
O Virtus tem seus três volumes bem definidos: capô, lateral e traseira. Um sedã clássico, mas ele vai além. Como o teto tem uma caída rápida na coluna “C”, o Virtus traz caráter de cupê, principalmente pela forma que as linhas de teto se conectam com as do porta-malas, o que faz o vidro traseiro (vigia) ser bem inclinado, preservando o excelente espaço para a cabeça dos passageiros do banco traseiro.
Repare: todas as partes da carroceria do Volkswagen Virtus trazem elementos presentes, geralmente, em veículos de classes superiores. A frente com frisos cromados, para-choque dianteiro com traços inspirados no Arteon, capô com vincos marcantes, contornos que moldam de forma inédita a linha de ombro nas laterais, rodas de liga leve diamantadas, linha de teto bem curva e que se estende até o porta-malas. Não importa de que ângulo seja visto, o Virtus sempre terá um aspecto premium.
Traseira. O modelo fabricado em São Bernardo do Campo segue o padrão global de sedãs da marca Volkswagen, com lanternas duplas e identidade visual marcante. As grandes lanternas conectam os para-lamas com a tampa do porta-malas e têm um ângulo reverso, semelhante às do Jetta. Outro destaque é o defletor na região superior da tampa, colaborando com a aerodinâmica e evidenciando o visual esportivo. A placa fica bem ao centro da tampa do porta-malas, entre as lanternas, criando um layout harmonioso. O para-choque conta com um uma moldura na parte inferior, que atravessa toda a traseira. Dependendo da versão, esse elemento é cromado, tornando o conjunto ainda mais refinado.
Referência no segmento, a distância entre-eixos no Virtus é de 2,65 metros (exatamente a mesma do Jetta atual), isto é: 8,6 cm a mais do que a do Novo Polo (que já tem uma das cabines mais amplas do seu segmento). Com isso, o Virtus estabelece uma nova referência em conforto e aproveitamento de espaço nas categorias que participa. Mais um benefício da flexibilidade da Estratégia Modular MQB. A altura do Virtus é de 1.468 milímetros (4 mm a mais do que a do Novo Polo) e a largura é a mesma: 1.751 mm.
Conforto é palavra de ordem. O espaço efetivo para as pernas para os passageiros do banco traseiro é de impressionantes 910 milímetros (da base do encosto do assento traseiro até a parte de trás do encosto do banco dianteiro). São 1.390 mm de espaço para os ombros no assento traseiro. Dimensões suficientes para acomodar três adultos no banco de trás com conforto digno dos melhores sedãs médios. Soma-se a isso o acesso a bordo facilitado pelo amplo ângulo de abertura das portas traseiras, que são maiores, em relação às do Novo Polo.
A modularidade dos bancos é outro fator que colabora para a ergonomia e o ótimo aproveitamento de espaço na cabine do Virtus. Mais do que capacidade para acomodar cinco adultos, o sedã Volkswagen pode transportar grandes objetos. A área do porta-malas é de 1 m2, suficiente para guardar uma grande quantidade de malas.
Para transportar objetos maiores, basta rebater o assento traseiro que o Virtus oferece 1,82 metro de espaço (da tampa do porta-malas até a parte de trás do banco dianteiro). É possível ainda rebater totalmente para a frente o assento do passageiro dianteiro, o que proporciona um espaço livre de 2,65 metros (da tampa do porta-malas até o painel). Ou seja, é possível acomodar, por exemplo, um caiaque ou uma prancha de Stand Up dentro do Virtus e ainda uma pessoa se acomodar no banco traseiro.
Outro exemplo da funcionalidade da cabine do Virtus é o descanso de braço central (de série a partir da versão Comfortline), que é ajustável longitudinalmente em 100 mm. Sob ele há um compartimento de 1,26 litro de capacidade. O porta-luvas tem 8 litros de capacidade e possui refrigeração (versão Highline). Nas portas dianteiras há nichos que acomodam garrafas de 1,5 litro – as portas traseiras levam garrafas de 1 litro. Esses itens de conforto combinados são inéditos na categoria.
O Virtus tem acabamento requintado, elaborado conforme resultados de pesquisas com seus potenciais clientes. Para a versão Highline foi desenvolvido um interior sofisticado, em tom mais escuro. Há inserção de cinza tungstênio no painel, com alto brilho – a seção central, emoldurando o sistema de infotainment e o quadro de instrumentos, é em “preto piano” (brilhante). Os bancos da versão Highline são do estilo “Inazawa” com embossagem e na tonalidade cinza clara, que transmite classe e ressalta a amplitude do habitáculo do interior do modelo.
O cliente da versão Comfortline busca percepção de valor, que é obtida por meio do contraste de cores. Por isso, foi desenvolvida uma combinação de cinza Paladium com maior inserção de preto Titan na parte inferior do painel e pelo interior do Virtus. A seção central do painel possui inserto em preto brilhante.
Os bancos da versão Comfortline também têm tecido com embossagem, em padronagem que forma contraste e realça o aspecto de conforto da versão. A configuração 1.6 MSI do Virtus traz interior claro, na cor cinza Paladium. Os bancos contam com revestimento com desenho estruturado, que transmitem robustez.
Outra diferenciação visual entre as versões está nas rodas de liga leve. O Virtus conta com alguns conjuntos exclusivos, como o de aro 15 polegadas no estilo “Scimitar”. O sedã marca a estreia também das rodas de liga leve de 16 polegadas estilo “Nick”. As rodas de 17” com design “Razor” são oferecidas para a configuração topo de linha.
O foco do desenvolvimento da cabine foi no contínuo crescimento da digitalização dos mostradores e controles, assim como da conectividade. Com orientação horizontal, o painel do Virtus promove a interação entre o painel totalmente digital Active Info Display e os sistemas de infotainment.
A arquitetura do painel teve como objetivo posicionar o sistema de infotainment na parte de cima, para poder ficar na linha direta de visão do motorista. Como o display é unificado visualmente aos instrumentos para criar uma “ilha”, também ficou claro que as saídas de ar centrais tinham de ficar para baixo. Tudo isso resultou em uma arquitetura contemporânea, introduzindo uma nova era de digitalização e conectividade na categoria.
Localizado no meio da “ilha” preta brilhante fica a tela do sistema de infotainment. O único botão adicional nessa área é o do interruptor do pisca-alerta. À esquerda, a “ilha” chega ao nível dos instrumentos. Isso cria uma paisagem coerente para o cockpit digital, especialmente em conjunto com o Active Info Display (recurso inédito nessa categoria).
No nível abaixo estão os controles do ar-condicionado. O painel é levemente inclinado para o motorista no centro. Isso também acontece com o console central, com a empunhadura do câmbio e os botões das várias funções de condução do carro.
Outro benefício da Estratégia Modular MQB é a possibilidade de instalar tecnologias de classes de luxo em modelos produzidos em larga escala. Com isso, o Virtus traz a segunda geração do Active Info Display, sistema Discover Media com tela sensível ao toque de 8 polegadas e aparência de smartphone, além de duas entradas USB com capacidade de 2 ampères, entre outros itens.
No Active Info Display, os instrumentos são implementados virtualmente via software. Somente as luzes/ícones na borda inferior do mostrador são instalados em hardware. Informações de navegação podem ser mostradas em 2D ou 3D, em uma tela de 10,25 polegadas, do tamanho de um tablet. Sua resolução de 1.440 x 540 pixels permite gráficos extremamente precisos e de alta qualidade. Por exemplo, o modo de navegação: nesse caso, o velocímetro e conta-giros são deslocados para os lados, a fim de criar mais espaço para o mapa.
As informações sobre as funções de condução, de navegação e de assistência podem ser integradas em áreas gráficas do velocímetro e conta-giros, conforme necessário. Dados que são exibidos no console central pelo sistema de infotainment, como contatos de telefone ou capas de álbum, também podem ser exibidas no Painel Digital Programável. Todas as versões do Virtus trazem de série o suporte para celular sobre o painel, com entrada exclusiva USB para carregamento.
Discover Media de 8 polegadas – Disponível para a versão Highline, o sistema Discover Media permite conectividade avançada com os smartphones por meio do App-Connect (Android Auto, Apple CarPlay e Mirrorlink). Com tela colorida sensível ao toque (touchscreen) de 8 polegadas com sensor de aproximação, oferece ampla interatividade, com várias opções de informação e entretenimento, além de visual moderno e tecnológico. Permite conexão Bluetooth para até dois celulares e possui uma entrada USB – além das entradas no painel e para o banco traseiro. Traz também os recursos de comando de voz e navegação integrados. Fotos e músicas em diversos formatos são alguns exemplos de mídias que podem ser “lidas”.
Composition Touch – Com tela colorida sensível ao toque de 6,5”, o sistema de infotainment Composition Touch é oferecido de série a partir da versão Comfortline. Além das entradas USB, para SD-card e conexão Bluetooth, permite conectividade por meio do App-Connect (Android Auto – que agora permite também o aplicativo de navegação Waze –, Apple CarPlay e Mirrorlink), comando por voz e acesso ao “Car Menu”, com ajustes do veículo por meio da tela. Também lê mensagens (SMS) e integra a imagem da câmera traseira de auxílio ao estacionamento.
Media Plus – Item de série no Virtus 1.6 MSI, o sistema Media Plus tem entradas USB e SD-card, conexão Bluetooth, rádio AM-FM e leitor de arquivos mp3.
Em qualquer versão do Virtus o motorista encontra a posição ideal de dirigir – o assento do condutor tem ajuste de altura de série em todas as versões. Há oferta de regulagem de altura e distância do volante para melhorar ainda mais a ergonomia.
O acerto da suspensão do Virtus também colabora para a excelente dirigibilidade. O modelo tem configuração dianteira independente tipo McPherson e interdependente na traseira, com eixo de torção, desenvolvida exclusivamente para garantir o conforto em condições de rodagem nas ruas e estradas da América Latina. O Virtus traz pneus “verdes”, de baixa resistência ao rolamento, que colaboram para a redução no consumo de combustível.
Com o Virtus, a Volkswagen reforça o seu compromisso de oferecer cada vez mais veículos com os melhores índices de reparabilidade do País. O Virtus obteve o melhor índice geral de reparabilidade entre todos os veículos participantes, com classificação 10 (a mesma do Novo Polo, up! e do cross up!), no ranking Car Group 2017, do CESVI Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária).
Quanto menor a pontuação (em uma escala que vai de 10 a 60), menor será o tempo e o custo de reparo do veículo. O Virtus mantém, dessa forma, o melhor resultado não apenas dentro da categoria, mas também entre todos os veículos de diferentes segmentos avaliados pelo CESVI Brasil (base dezembro de 2017).
Além da melhor reparabilidade, o Virtus chega com o pacote de manutenção mais acessível de seu segmento no mercado brasileiro. O Virtus Highline 200 TSI terá as três primeiras revisões (10.000 km, 20.000 km e 30.000 km) gratuitas. Para as demais configurações, a Volkswagen oferecerá um outro diferencial na categoria: o Virtus MSI e o Virtus Comfortline 200 TSI terão a opção de compra do pacote de Revisões Planejadas a um preço fixo de R$ 1.099 para as três primeiras revisões.
O valor de R$ 1.099 inclui as peças substituídas e itens verificados no serviço de manutenção, além do valor de mão-de-obra na concessionária, representando uma redução (da ordem de 14% para o Comfortline e de 10% para o MSI) no valor total das revisões.
Entre os vários fatores que influenciam no consumo de combustível de um carro, o peso responde por aproximadamente 25% – ou seja, ¼ do total. Qualquer redução no peso do automóvel, portanto, significa diminuição também no gasto de combustível.
Com a Estratégia Modular MQB, a Volkswagen consegue reduzir o peso total do veículo ao mesmo tempo em que constrói o Virtus de maneira que ele seja um dos modelos mais seguros de seu segmento. Mais do que isso: a MQB garante elevado conforto de rodagem e grande desempenho dinâmico.
A combinação de baixo peso e segurança elevada só é possível com a adoção de tecnologias inovadoras de fabricação. A maior parte da estrutura da carroceria do Virtus é formada por aços especiais, de alta e ultra-alta resistência.
A estrutura do assoalho, na Estratégia Modular MQB, possui grande aplicação de aço conformado a quente, extremamente forte – cerca de quatro vezes mais forte que uma chapa de aço convencional – colabora para reduzir o peso do veículo, ao mesmo tempo em que melhora o desempenho do veículo em testes de colisão, aumentando a segurança na cabine. A coluna de direção deformável contribui adicionalmente para a segurança, reduzindo ainda mais o risco de ferimentos para o motorista.
O Virtus tem freios a disco nas quatro rodas como item de série nas versões TSI. Freios a disco colaboram para melhor performance e proporcionam maior resistência ao chamado “fading”, a perda de eficiência por aquecimento (numa descida de serra, por exemplo).
Todas as versões do Virtus são equipadas com M-ABS, que inclui o sistema de freios antitravamento ABS (um dos mais modernos disponíveis) e outros recursos de segurança, como o EBD (distribuição eletrônica das forças de frenagem), que distribui eletronicamente as forças de frenagem entre os eixos traseiro e dianteiro, garantindo a estabilidade e a segurança.
Também está incluído no M-ABS o TC (Controle de Tração), que tem a função de reduzir o escorregamento das rodas durante a aceleração ou quando o veículo começa a destracionar, em curvas acentuadas, controlando eletronicamente o torque do motor.
Controle de estabilidade. Ainda nas versões TSI, o Virtus é equipado de série com ESC – Controle Eletrônico de Estabilidade. Esse sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica está para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.
Disponível como opcional para o modelo MSI, o ESC engloba vários outros recursos eletrônicos de assistência: HHC (Hill Hold Control) ou controle de assistência de partida em rampa, HBA (Hydraulic Brake Assist system) ou BAS, XDS+ ou bloqueio eletrônico do diferencial, BSW (Bremsscheibewischer – Limpeza Automática dos Discos de Freio), RKA+ (Monitoramento da pressão dos pneus), entre outros.
Vale destacar também o Sistema de Frenagem Automática Pós-Colisão, um item exclusivo no segmento, que aciona automaticamente os freios do veículo quando ele se envolve em uma batida, para reduzir a energia cinética residual. O acionamento do Sistema de Frenagem Pós-Colisão se baseia na detecção da colisão inicial pelos sensores dos airbags.
Também está entre os recursos de segurança o detector de fadiga, que analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso detecte um desvio no comportamento ao volante, o equipamento emite um alerta, sugerindo uma parada para descansar e tomar um café.
O Virtus é equipado de série, em todas as versões, com quatro airbags – dois dianteiros e dois laterais. De grandes dimensões, as bolsas laterais protegem para cabeça e tórax e restringem o movimento do corpo durante um impacto, elevando significativamente a segurança dos ocupantes. O sedã Volkswagen é equipado de série com sistemas ISOFIX® e top-tether para fixação de dispositivos de retenção infantis (cadeirinhas).
Motor 200 TSI
As versões Comfortline e Highline do Virtus estão disponíveis exclusivamente com o motor 200 TSI, que é combinado à transmissão automática de 6 marchas. Essa transmissão oferece a opção de trocas manuais sequenciais Tiptronic, operada por meio da alavanca de câmbio ou pelas aletas (“shift paddles”) no volante. O motorista também conta com o modo de acionamento esportivo (posição “S”), que altera os momentos das trocas de marchas para rotações mais elevadas, proporcionando aceleração mais rápida, para um comportamento mais dinâmico do veículo.
Com três cilindros e 999 cm³ de cilindrada, o motor 200 TSI é da família EA211 – que também se caracteriza pela modularidade. Total Flex, esse motor é capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. A potência máxima é de 128 cv (94 kW) com etanol e 115 cv (85 kW) com gasolina a 5.500 rpm, com torque máximo de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, de 2.000 a 3.500 rpm. Equipado com esse motor, o Virtus acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos e atinge velocidade máxima de 194 km/h (dados com etanol).
Motor 1.6 MSI
O motor 1.6 MSI que compõe a oferta do Virtus (combinada ao câmbio manual de 5 marchas) é também da família EA211, com quatro cilindros e 16 válvulas (4 válvulas por cilindro). Total Flex, tem 1.598 cm³ de cilindrada e possui bloco e cabeçote feitos de alumínio, o que colabora para reduzir o peso do conjunto.
Com quatro válvulas por cilindro, sendo duas para admissão e duas para escape, o motor conta com duplo comando de válvulas integrado à tampa, com comando de admissão variável. O cabeçote do motor 1.6l MSI possui comando de admissão variável e coletor de escape integrado, formando uma peça única, com refrigeração líquida. O sistema de partida a frio que dispensa a utilização do tanque auxiliar para gasolina é outro destaque nessa motorização.
A potência máxima é de 117 cv (86 kW) com etanol e 110 cv (81 kW) com gasolina a 5.750 rpm, com torque máximo de 162 Nm (16,5 kgfm) com etanol e 155 Nm (15,8 kgfm) com gasolina, ambos a 4.000 rpm. Com esse motor, o Virtus acelera de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e atinge 195 km/h de velocidade máxima (etanol).
O Virtus chegará às cerca de 530 concessionárias da Volkswagen no mercado brasileiro em três versões e duas opções de conjunto mecânico: MSI, Comfortline 200 TSI e Highline 200 TSI. Todas muito bem equipadas de série, com direção com assistência elétrica, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas (os dianteiros possuem função “um-toque” para fechamento e abertura), travas elétricas, faróis de dupla parábola e chave tipo “canivete” com controle remoto.
Também estão incluídos de série computador de bordo, para-sóis iluminados para motorista e passageiro, tomada de 12V no console central, suporte para celular no painel com entrada USB para carregamento, regulagem de altura para o banco do motorista, entre outros.
MSI. Como opcional para o Virtus MSI estão disponíveis dois pacotes: o primeiro, “Connect”, inclui sistema de infotainment Composition Touch, I-System, volante multifuncional, “Park pilot” (sensores de estacionamento traseiros), Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) e roda de liga leve de 15” “Scimitar” com pneus 195/65 R15. O segundo pacote, “Safety”, traz o Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) e todos os recursos atrelados a ele, como ASR, EDS e HHC.
Comfortline 200 TSI. O modelo Comfortline vem equipado com banco traseiro bipartido, coluna de direção ajustável em altura e distância, Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC), faróis de neblina com função “cornering light”, sistema de infotainment Composition Touch com tela de 6,5” sensível ao toque, rodas de liga leve de 15”, sensores de estacionamento traseiros, ajuste elétrico dos retrovisores externos, descanso de braço dianteiro com porta-objetos, lanternas traseiras escurecidas, volante multifuncional, entre outros recursos.
A configuração intermediária conta com dois pacotes opcionais: o primeiro, “Tech I”, inclui sistema “Kessy” para abertura e fechamento das portas sem uso da chave e partida do motor por botão no console central, controlador automático de velocidade de cruzeiro, sensores de estacionamento dianteiros, retrovisor interno eletrocrômico, volante multifuncional com “shift paddles”, sensores de chuva e crepuscular e função coming/leaving home e rodas de liga leve de 16” “Nick” com pneus 205/55 R16.
O segundo pacote, “Tech II”, inclui aos itens do anterior o sistema “RKA” (indicador de pressão dos pneus), ar-condicionado digital Climatronic, sistema “s.a.v.e” de divisão do porta-malas (e rede porta-objetos), porta-luvas refrigerado, câmera traseira, detector de fadiga, sistema de frenagem automática pós-colisão, volante multifuncional revestido de couro com “shift paddles” e detalhes em preto brilhante na cabine.
Highline 200 TSI. Topo de linha, essa versão soma aos itens de série da opção Comfortline os recursos: sistema “Kessy” de abertura das portas sem uso da chave e partida do motor por botão, controlador automático de velocidade de cruzeiro, ar-condicionado “Climatronic” (com ajuste digital de temperatura), banco do passageiro dianteiro rebatível também para frente, descanso de braço dianteiro com porta-objetos, porta-luvas refrigerado, faróis de neblina com função “cornering light” (luz de conversão estática), luz de condução diurna (DRL) em LED ao lado dos faróis de neblina, rodas de liga leve de 16”, sobretapetes, volante multifuncional revestido de couro com “shift paddles” e detalhes em preto brilhante na cabine.
Veja também: Os melhores compactos do Brasil com motor três cilindros
Como opcionais, o Virtus Highline oferece três pacotes. O primeiro traz revestimento dos bancos em couro sintético Native. O segundo, “Tech High”, inclui sensores de estacionamento dianteiro, sistema “RKA” de indicador de pressão dos pneus, sistema “s.a.v.e” de divisão do porta-malas (e rede porta-objetos), antena “tubarão”, câmera traseira para auxílio no estacionamento, detector de fadiga, espelho retrovisor eletrocrômico, faróis com a função coming/leaving home, Sistema de Frenagem Automática Pós-Colisão, sensores de chuva e crepuscular e sistema de infotainment “Discover Media” de 8 polegadas. O terceiro pacote, “Technology”, adiciona ao anterior o Active Info Display e rodas de liga leve de 17” “Razor”, com pneus 205/50 R17.
O Virtus chega ao mercado brasileiro com garantia de fábrica de três anos (sem limite de quilometragem) e estará disponível em sete cores: Preto Ninja, Branco Cristal e Vermelho Tornado (sólidas) e Cinza Platinum, Azul Night, Prata Sirius e Prata Tungstênio (metálicas).
Galeria do Volkswagen Virtus 2018
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Boa tarde redatores do Blogauto.
Parabéns pelo site.
Gostaria de ver o teste de aceleração e retomadas do novo Jetta 2019 lançado em Detroit 2018, ou pelo menos a ficha tecnica com o peso do modelo, face a nova plataforma MQB.
Muito bom o artigo, design inovador, mas com o que está debaixo do capô, incrível!