Mitsubishi ASX

Está vendo muito ASX pelas ruas? Pois é, o novo crossover da Mitsubishi está vendendo “muito bem obrigado” no mercado brasileiro. Desde novembro de 2010 até o junho deste ano, a marca já emplacou mais de 5.000 unidades do veículo no país. É carro pra caramba! E tal sucesso só seria possível com a reunião de uma série de fatores, que começam pelo preço razoável, passam pelo bom nível de itens e vão até a boa qualidade mecânica e de construção do modelo. E o “bichinho” também anda bem, como pude conferir.

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A Mitsubishi chama o ASX de “veículo 4×4 urbano”, pois até encara uma terra mas seu habitat ideal é mesmo o asfalto muito por conta de seu câmbio CVT, com relações infinitas. Esse tipo de transmissão torna o carro bastante silencioso e econômico em vias urbanas, pois mantém o giro do motor sempre baixo. Falando nele, o modelo da Mitsubishi é impulsionado pelo bloco 2.0 16V MIVEC, sigla que indica a presença de comandos de válvula variáveis tanto para admissão como para o escape. Esse recurso torna a saída de gases do propulsor mais eficiente, o que ajuda também na missão de gastar menos gasolina.

O motor do ASX rende 160 cv a 6.000 rpm e o torque máximo de 20,1 kgfm aparece somente em 4.000 rpm. Tais regimes não são os mais adequados para quem busca gastar pouco combustível, mas o carro só será gastão no caso de motoristas que sempre andarem com o pé embaixo o tempo todo. Na estrada a 120 km/h o conta-giros não chega a 3.000 rpm, o que é muito bom. Isso é mérito do CVT, que administra bem a potência do motor e mais, ainda conta com 6 marchas virtuais, que podem ser selecionadas pelas borboletas atrás do volante. Serve muito bem para fazer ultrapassagens e retomadas de velocidade com segurança.

Mitsubishi ASX

No entanto, o CVT torna o carro muito barulhento quando o acelerador é exigido ao seu máximo, chegando ao ponto de incomodar. Isso acontece por conta da característica de aceleração continua que este tipo de câmbio proporciona, mas também só é notada em giros mais elevados do propulsor, que atinge essa faixa somente em algumas ocasiões (dependendo do motorista, claro). Segundo a Mitsubishi, o ASX acelera do 0 aos 100 km/h em 9,6 segundos e atinge 196 km/h de velocidade máxima. Não é ruim.

O crossover também é interessante andando na terra, desde que não seja nenhum terreno absurdamente acidentado (aí só de Pajero mesmo). O ASX não possui bloqueio de diferencial, item que ajuda muitos jipes a sair de atoleiros. Em vez disso, o “Mitsubishizinho” abusa da eletrônica. Se uma das rodas atolar entra em ação o freio ABS e o controle de tração, que travam a roda atolada e enviam o torque para as demais com condição de tração. A suspensão, embora seja independente na traseira, tende a dar solavancos mais acentuados (por causa do amortecedor com curso curto) quando o piso é adverso e esburacado. Já o sistema de tração oferece três modos de operação: 4×2, 4×4 por demanda e 4×4 Block, que mantém a tração integral o tempo todo.

O design do ASX também está de parabéns. Ele é um carro relativamente pequeno – mede 4,29 metros de comprimento -, mas parece ser maior, mais “volumoso”, como os desenhistas gostam de falar. Tem-se essa impressão por causa do capô alto com a tal da grade Jetfighter como a do Lancer Evo X, a linha de cintura lateral também elevada e a posição alta das lanternas na traseira. Já o interior em bom espaço devido ao bom trabalho ergonômico aplicado ao veículo, que tem 2,67 metros de distância entre-eixos. Há espaço o suficiente para levar 5 ocupantes com conforto e mais 414 litros de bagagem no porta-malas.

Mitsubishi ASX

O ASX que andei era a versão top de linha – CVT AWD – que vem recheadíssima de equipamentos. A lista é longa, se for ler alto é melhor tomar fôlego: sensor de estacionamento na traseira, 9 airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, freios ABS com EBD (freio por demanda das rodas) e BAS (que mantém o ABS em ação mesmo se o motorista aliviar o freio), direção elétrica, aparelho de som com entrada auxiliar, dois pontos Isofix para cadeirinhas, faróis de xenônio, teto solar panorâmico, e por aí vai… Nessa configuração, o modelo sai da loja por R$ 102.990.

Para os que não fazem questão de tantos itens no carro ou que não dispõem de mais de R$ 100.000 para gastar com carro pode ainda optar por outras três versões mais em conta do carro. O mais barato dos ASX é o MT 4×2 (versão com câmbio manual e apenas tração dianteira, que custa R$ 79.990. É um bom carro e talvez um dos melhores crossover do mercado no país, que é representado por modelos como o Hyundai ix35, Kia Sportage, Chevrolet Captiva e Honda CR-V. Nessa a Mitsubishi acertou em cheio.