Capítulo 2 – O Rei está só
Na grande disputa pelo trono, o irmão gêmeo da família americana percebeu que se preparando melhor, se tornando forte e mais capaz, poderia conquistar um novo reino no alto das montanhas, onde ninguém havia chegado e de lá reinar só e sem disputas. Foi o que fez. ‘Escalou a montanha’ com uma habilidade nunca vista naquelas terras e estabeleceu um reinado forte, que dificilmente será desafiado, pelo menos, por enquanto.
O reino que falamos é o do utilitários esportivos compactos movidos a diesel. O Jeep Renegade 2016 apresenta o único diesel do segmento no País, o 2.0 MultiJet II turbo tem 170 cv a 3.750 rpm e 35,7 kgfm a 1.750 rpm, traz a tecnologia MultiJet de segunda geração, patenteada pela Fiat Powertrain. Esse sistema common rail (duto único) controla a injeção de combustível em alta pressão (até 1.600 bar).
A turbina VGT, de geometria variável, combina potência em alta velocidade e muito torque em baixas rotações. Além disso, o virabrequim tem contrapesos desenvolvidos para reduzir as vibrações em giros altos, entre outros recursos que garantem níveis reduzidos também de ruído e aspereza. A eficiência energética do 2.0 MultiJet II turbo, aliada ao tanque com capacidade de 60 litros, dão ao modelo uma grande autonomia, permitindo viagens, como ir do Rio de Janeiro a São Paulo e voltar, sem abastecer.
O Jeep Renegade 2016 também se torna referência por ser o primeiro SUV compacto do mundo a ter câmbio automático de nove marchas. Única transmissão combinada ao motor turbodiesel 2.0 MultiJet II, ela proporciona muitos benefícios, como acelerações fortes, entrega progressiva do alto torque de 35,7 kgfm em qualquer situação e funcionamento suave mesmo em velocidades altas – a 120 km/h o ponteiro do conta-giros marca somente 1.000 rpm.
Trazendo a tecnologia 4×4 da nova geração do Jeep Cherokee, lançado no final do ano passado, o Jeep Renegade 2016 é capaz de enviar até 200 kgfm de torque para as rodas traseiras, se for preciso, para otimizar a aderência.
O sistema inclui ainda o controle de tração Selec-Terrain, que entrega até cinco modos de operação: Auto (automático), Snow (neve), Sand/Mud (areia/lama) e o exclusivo Rock (pedra) na versão Trailhawk, para o melhor desempenho em qualquer terreno e sob qualquer condição climática.
A versão TrailHawk traz os seguintes diferenciais:
- Sistema Selec-Terrain com exclusivo modo Rock (pedra)
- Suspensão elevada em 2 cm, para chegar a 22,3 cm de altura livre do solo
- Placas inferiores de proteção e ganchos vermelhos na frente (2) e atrás (1), pelos quais se pode não apenas rebocar, mas içar o carro
- Para-choques especiais, que ajudam a oferecer ângulos muito favoráveis no fora de estrada: 31,3° de entrada, 22,8° de rampa e 33° de rampa
- Rodas exclusivas de 17 polegadas, com pneus de uso misto
- Até 48,3 cm de capacidade de submersão
- Até 1.500 kg de capacidade de reboque (com freio)
Veja também: 10 carros mais caros em 2014 nos leilões
O BlogAuto testou o Jeep Renegade 2016 Trailhawk por trilhas na região de Niterói e não eram trilhas para qualquer carro não, e o Jeep mostrou que o logotipo aprovado na trilha Rubicon, não estava lá por acaso, passando em subidas, lama e facões profundos – o modelo não exitou nenhuma vez, além de não mostrar qualquer ruído ou rangido de torção da carroceria.
A grande sacada de reservar a primeira marcha da transmissão como uma reduzida mostra que a tecnologia está para ser usada da melhor forma. O motor, que também é usado na Alfa Romeo na Europa, nos faz ter inveja dos habitantes do velho continente onde podem ter um motor tão eficiente, sem vibrações e ruídos em seus automóveis.
Realmente a capacidade off-road do Jeep Renegade 2016 Diesel impressiona, e dificilmente, vai te deixar na mão. O Rei está só.
“Avaliação: Jeep Renegade 2016, em dois capítulos”, apresentando as versões
“Capítulo 1: A Guerra pelo trono”, falando da versão Flex
Galeria Jeep Renegade 2016 Diesel
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O valor da versão Sport 2.0 Turbo Diesel está errada na matéria… quem dera fosse ~$80k, como vocês colocaram… o valor correto é R$ 99.900,00…
Caro Camilo,
você tem toda razão, houve um erro mesmo, o preço do Longitudo Flex também, estava errado. Já acertamos.
Obrigado e abraços,
Fabiano Mazzeo
Já um campeão em marketing. Pegou tão pesado no marketing que tenho certeza que vou aguardar alguns meses antes de considerá-lo como opção.
Nos , os fã do 4×4 serio, quando falamos do tal o qual carro AT, jamais falamos do abs, ar condicionado duas zonas, som ou presencia do coiro . .. Claramente Jeep/fiat não aponta com renegade, ao público tradicional da marca , acredito que é uma apertura a um público que fica mais feliz com “o que o carro parece que faz” do que ” o carro pode fazer” .
Achei a versão diesel fora de preço, muito caro, a flex deve vender mais, não acredito que ultrapassará a eco sport, o mercado vai ditar as regras.
Como a grande maioria dos brasileiro, gosto muito dos SUVs, mas a economia só permite os compactos… sendo assim tenho um Duster 2.0 Manual (6), procuro sempre me informar quanto as novidades do mercado, faço test drive, leio bastante, etc… ano passado visitei o Salão do Automóvel de SP e me chamou muito a atenção o Jeep Renegade, agora com mais informações fiquei empolgado, porém como sempre o “banho de água fria” foi o preço, em especial o preço da versão Diesel ! Vamos aguardar mais um ano para ver se a Jeep reavalia esses valores para menos ou resiste ao movimento do mercado. Ótimas matérias PARABÉNS !!!
Gostaria de entender porque dois motores com valores de potência e toque tão diferentes estão dando valores tão parecidos nos testes de desempenho.
Agradeço desde já e creio ser a dúvida de muitos com receio do velho (e mal falado) motor Fiat flex.
O grande problema é consumo , o carro flex 1.8 nao passa de 6.6 km por litro, enquanto o diesel na estrada , é um colapso , 7.2 km por litro , é algo a pensar.
Com o preço dos combustíveis disparando, creio que o alto consumo irá frear as vendas! Tenho um Corolla 1.8 GLi 2011 Automático, que faz 8,5 cidade e 12,5 estrada. Realmente impossível trocar!
Só isso com o Corolla?
O meu Cruze AT faz 9 na cidade e 15,5 na estrada com gasolina, e ainda chamam de beberrão….
Meu Renegade automático já esta com 8.400km.
Sem sombra de duvida fiz uma aquisição excelente. Sempre tive camionetas Diesel e finalmente fui para um Renegade pois viajo muito a trabalho e necessito carro com pneu perfil mais alto para viajar mais tranqüilo principalmente a noite.
Peguei o Renegade Sport pneu 16. Carro estremamente economico e isto para mim é um ponto muito positivo no meu caso.
Outro ponto muito positivo é a sensação agradável de dirigir. Carro muito macio e com estabilidade espetacular.
Tenho por costume de normalmente na rodovia utilizar o modo Tip Tronic pois gosto de conduzir a minha maneira e tenho prazer em dirigir assim. Este cambio funciona perfeitamente neste modo e isto me agradou muito. Na cidade utilizo automático.
Sou cliente toyota, estou no aguardo do 16/16 para fazer uma nova aquisição, iria para o terceiro corolla, nunca me decepcionou, custo beneficio zero diante da demanda. Confesso que ao conhecer o renegade tralhawk turbo diesel 4×4 me balançou para uma possivel mudança de marca, mesmo porque sou apaixonado por jeep e juntaria o util ao agradavel, muito embora ainda não fiz o drive, diante de tanta beleza e conforto que o renegade proporciona visulamente ainda me encontro inibido ao ler tantas criticas na rede com relação ao motor Jeep/FIAT, ISSO ME AMEDRONTA, pois nunca fui feliz com fiat e não quero nunca mais, Jeep é uma outra estoria, não mereceu essa parceria, quero ouvir mais sobre o motor diesel do renegade, alguem teria um testemunho que possa me ajudar tomar essa descisão, grato Guido.
A melhor opção flex é a automática, considerando consumo e desempenho? Quais as vantagens e desvantagens principais que implicariam na escolha da considerada melhor entre ambas?
Ao Gilberto Sampaio que disse que o diesel na estrada faz 7,2 km/l, onde você viu isto? Tenho um Trailhawk com 3.000 km, que tem feito em estradas de pista dupla entre 16,5 e 17,2 km/l. Em pista simples talvez ainda faça uns 14 a 15; simplesmente maravilhoso.
Apesar de estar com um automóvel ainda bem novo (um ano), estou inclinado pelo Jeep, desde que diesel. Só acho que, como está vendendo bem, sua política de reajuste de preços é muito agressiva, então prefiro esperar um pouco por um eventual lançamento de modelo 2017 e assim, quem sabe, o modelo 2016 venha oferecer bônus no preço.