Conforme antecipado aqui, Paulo Sérgio Kakinoff assumiu a presidência da Audi no Brasil. O executivo veio da Volkswagen é o mais jovem presidente que a marca já teve e o primeiro brasileiro a tocar o negócio aqui.
Ontem Kakinoff foi apresentado pelo vice-presidente mundial de marketing e vendas, Peter Schwarzenbauer, e disse que a Audi investirá R$ 100 milhões no país até 2011. Entre as novidades, estão o Q5, que chega no mês que vem, o A6 3.0 Turbo, o TTS e o S3, esses dois últimos versões esportivas dos modelos já vendidos no Brasil.
Quanto ao A1, Kakinoff transferiu sua chegada para 2011 – segundo ele, o hatch compacto será lançado na Europa no final de 2010, portanto, mais tarde do que o previsto. Como havíamos falado, a Audi quer ampliar sua presença no Brasil e liderar o segmento premium, hoje nas mãos da Mercedes-Benz. Para isso, quer chegar a 2 000 carros vendidos em 2009 e 5 000 em 2015. Mas o número é ridículo perante outros países do BRIC: a Rússia vende 18 mil carros por ano e a China, 120 mil.
SE EXISTE PREVISÃO DE 5000 CARROS EM 2015 O TAL DO A1 NÃO SERÁ FABRICADO AQUI.
O problema que acomete estas marcas "premium" aqui no Brasil (Audi, BMW e MB), na minha modesta opinião, é que elas focam em um segmento da sociedade e simplesmente desprezam outros, enquanto em mercados mais desenvolvidos concorrem quase que em igualdade com marcas ditas populares, como Volkswagen, Alfa, Peugeot, Fiat,…
Aqui no Brasil este "segmento" "premium" significa que aquele cara bacana, que frequenta o clube para jogar tenis, golfe, ou polo, nao admite a ideia de que a classe media possa adquirir o mesmo tipo de veiculo que ele adquire… depois dizem que o Brasil nao e um pais preconceituoso…
Peter Parker, o Brasil não é apenas "preconceituoso", é provinciano… Admira-me as pessoas que vão pra Europa e ficam abobalhadas ao ver Mercedes-benz, BMW e Audi rodando como Taxi, com manivelas para abrir os vidros, etc…
Peter e Rodrigo, falaram tudo. e eu, que gostaria de ter um A4 como qualquer pessoa da classe média na Europa e nos EUA, tenho de aguentar essa história de premium…
Prezado Sr. novo presidente da Audi no Brasil.
Como ficamos nós, possuidores dos A3 fabricados aqui, no Brasil, que acreditamos na marca e hoje somos estorquidos em peças e manutenção, pois as oficinas credenciadas sumiram, no Rio tem uma (AGO) na qual você paga em euros o ar que respira. Por lei me parece, nós meros consumidores, de marcas premium ou secundus não importa, temos direito a pelo menos 10 anos de peças de reposição. Aí você dirá, mas há peças de reposição e eu direi sim, com prazos asurdos de espera (são importadas) e custam o valor de peças de antiquário. Um total absurdo e no fundo um desrespeito pela Marca Audi aos seu clientes, inclusive clientes fiéis que permanecem com seus A3 por gosto, mas se sentem simplesmente abandonados pela marca.
Seria uma boa oportunidade da marca rever seus compromissos com seus clientes, ou para a Audi o cliente que interessa é só o potencial ou do momento?
Não sei se é possível, mas gostaria de uma resposta. Talvez o pessoal do BlogAuto possa ajudar!
é meo, quem compro Audi A3 "brasileiro" tomou no forevis mesmo…rsrsrs
Caro PS Karkinoff, observando o majestoso cargo que alcançou e pesquisando sobre a sua trajetória, somente tenho que parabenizar sua fantástica ascensão, pois novos executivos é a chave para a evolução do nosso pais, ainda mais tratando-se do Brasil, local esse em que somos apaixonados pelo automobilismo e carentes de uma boa gestão. E também sem falar que você sempre observa comentários negativos.
Sucesso!!!
LACR
não é a toa que a russia vende 18 mil carros.. acho pouco até, para um país que consegue vender A5 abaixo dos 100 mil reais. Vamos praticar esses preços no brasil e ver o que acontece… quero ver fiat ford e cia sobreviverem!