O site Carro Online publica hoje uma nota em que afirma que a Audi já iniciou a pré-venda do A1 no Brasil, cujas entregas começarão em março de 2011. O preço, segundo eles, é de R$ 89.900, valor que bate com o que se comenta há tempos sobre o hatch compacto premium.
Não encontramos até agora nenhuma informação oficial da marca – tentamos falar com a assessoria, mas ninguém atendeu -, no entanto, de acordo com o site, a Audi começou a aceitar reservas nesta segunda-feira, dia 15. A versão é a top de linha vendida no exterior, com motor 1.4 TFSI de 122 cv, câmbio S Tronic de dupla embreagem e uma extensa lista de equipamentos que inclui ar-condicionado, computador de bordo, faróis bi-xenônio, direção hidráulica, rodas de alumínio aro 16” com pneus 215/45, freios ABS (anti-travamento das rodas), 4 airbags, controle de estabilidade (ESP), banco traseiro bi-partido, direção com ajuste de altura e profundidade e sistema de som.
Como opcionais, o a1 traz chave keyless que dispensa o contato com o miolo para dar a partida, ar-condicionado automático, teto solar panorâmico Open Sky, sistema start-stop , rodas de aro 17”, sensor de estacionamento, piloto automático e sensor de chuva.
A campanha da Audi chama o A1 de “o próximo grande Audi” e não é para menos. Talvez um dos maiores problemas da marca será vender um veículo pequeno e de concepção mais simples por um preço que beira R$ 100 mil. E aqui vale uma curiosidade. Participei em agosto de uma clínica da agência da Audi que queria identificar os prós e contras do A1 e dos rivais e uma das coisas que observei foi que, ao contrário de BMW e Mercedes, o A1 é um Audi autêntico – ou seja, a marca não inventou uma submarca para vender carros pequenos.
Ainda não tive contato com o A1, mas os colegas que andaram não acharam o carro nada especial. Por outro lado, avaliei recentemente o Mini Cooper S e adorei. Um dos carros mais divertidos que experimentei: tocada muito esportiva além dos toques bacanas no interior como os switches de aviação e o painel central, por exemplo. Não que isso seja a única razão para comprar um carro, mas o A1 não tem esse carisma. Se isso é bom ou ruim, ainda não sei dizer.