Um dia antes de ser lançado, o Chevrolet Cobalt certamente tinha mais gente apostando no seu fracasso tal era a antipatia com seu design, realmente pouco inspirado. Mesmo após o primeiro contato com o sedã, poucas pessoas chegaram a prever que o carro da Chevrolet faria sucesso. Pouco mais de um ano depois, os fatos falam mais que as palavras. A General Motors conseguiu produzir nesse período nada menos que 100 mil unidades do modelo.
É muita coisa para um carro que não prima pela beleza, que tem feito carreira entre os taxistas, o que costuma afastar alguns clientes, temos de reconhecer, mas que tem se mostrado um veículo bastante racional. Bom porta-malas, espaço interno generoso, lista de equipamentos honesta e, sim, um certo prazer ao dirigir.
No ano passado, o Chevrolet Cobalt foi o 4º sedã compacto mais vendido e o 3º modelo da Chevrolet mais emplacado. Este ano, com a chegada do mais bem resolvido e barato Prisma, a situação deve ser menos positiva, mas o Cobalt, pode se dizer, cumpriu seu papel até aqui. Gostando ou não dele.
Curiosamente, o Chevrolet Cobalt somente agora está sendo lançado na Argentina, país que costuma ter as novidades em primeira mão. Ao contrário do vendido no Brasil, o Cobalt para a Argentina tem versão com motor turbodiesel e uma a gasolina, mas apenas com motor 1.8 litro.
Veja também: Confirmado: Celta segue vivo em 2014 com airbag e ABS
A versão mais baratado Chevrolet Cobalt, LT a gasolina, custa 98 mil pesos, ou pouco menos que R$ 35 mil. A mais cara, com motor diesel 1.3 e acabamento LTZ, sai por 106.500, ou R$ 41.500 no câmbio desta terça-feira, 19. Se é mais barato, o Cobalt argentino só tem dois anos de garantia contra três do Brasil, prova que, sim, o cliente exigente pode tirar mais das empresas, basta brigar bastante ou deixá-las com carros encalhando nas lojas.
Confira a página oficial do BlogAuto no Facebook.