Sergio Marchionne, o presidente da Fiat, não estava brincando quando disse que só sobreviveriam as montadoras que vendessem mais de 6 milhões de carros por ano, coisa que a Fiat não conseguia na época da declaração. Ele acredita tanto na sua ideia que, além de investir na Chrysler, como foi anunciado na última quinta-feira, agora seu objetivo é comprar a Opel da General Motors.
O que ele quer é criar um novo gigante do setor, capaz de rivalizar com a Toyota e a Volkswagen e deixar no chinelo Ford, GM, PSA e cia. No pacote viriam não só a Opel como a Vauxhall, seu braço inglês, a sueca Saab e outras operações da GM na Europa. Quase uma liquidação. A própria GM seria sócia minoritária do novo grupo.
Mas a proposta desagrada muita gente. A GM, apesar das dívidas, perderia seu caráter global, e os alemães não gostam da ideia de uma empresa italiana ser dona de uma marca alemã que possa rivalizar com seus próprios grupos. Vamos ver no que vai dar…