Sem força para brigar em mercados mais ricos como Estados Unidos e Japão, restou à Renault disputar espaço em países em desenvolvimento. A estratégia garantiu um pequeno mais consiste crescimento nas vendas em 2011, de 3,6%. Segundo comunicado da marca francesa, o Brasil virou seu 2º mercado mais importante.
Pena que o posto tenha sido obtido graças aos modelos da Dacia. A subsidiária romena contribuiu com a maior parte das vendas no Brasil. Os modelos Logan, Sandero e Duster responderam por nada menos que 65% dos emplacamentos em dezembro. Pior é que os demais veículos da Renault aqui são versões desatualizadas de produtos conhecidos como o Clio e Symbol, Kangoo e Mégane – a exceção é o sedã Fluence, que usa a mesma plataforma do Mégane III europeu.
Além do Brasil, a Renault cresceu muito na Rússia (40%) e Turquia, não por menos, dois mercados em que a marca usa a mesma receita que o Brasil. Agora, a montadora tem 43% das vendas fora da Europa, seu mercado tradicional.