Entrar na justiça? Acionar a Organização Mundial do Comércio? Nada disso. A Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) rejeitou a ideia de brigar com o governo sobre o aumento do IPI em 30 pontos percentuais.
A entidade, no entanto, apenas tentará convencer o governo sobre algo que o próprio governo deveria estar cansado de saber: aplicar imediatamente a medida é inconstitucional. Ou seja, o aumento do IPI só poderia valer, se levássemos a sério a Constituição, após 90 da sua publicação no Diário Oficial.
A Abeiva afirma que seus associados são livres para entrar na Justiça, como fez a Chery, que conseguiu uma liminar para aplicar o aumento, justamente, após os 90 dias.