A BMW acaba de lançar seu novo modelo no Brasil. O crossover X1 custará R$ 174 900 na versão xDrive28i, mas terá a versão de entrada sDrive18i à venda em junho com preço estimado em R$ 130 mil.
O X1 é mais um dos projetos diferenciados da marca alemã. Ao vivo o carro está mais para um Série 1 com grandes rodas e para-choques bojudos que um utilitário esportivo. Sua altura é de apenas 1,54 m.
A BMW quer com o X1 ultrapassar as vendas da Mercedes-Benz que, segundo a marca, está um pouco atrás no varejo.
Como concorrentes, a BMW considera o Tiguan além dos futuros Q3, da Audi, e o BLK, da Mercedes-Benz. Para a marca alemã, o Volvo XC60, que faz sucesso no Brasil, é rival do X3.
A versão sDrive18i tem tração 4×2 traseira e motor 2.0 de 150 cv e virá juntamente com a linha 2011 do modelo. Nela, o xDrive28i gahará GPS integrado ao carro, mas ficará mais salgada – o preço saltará para R$ 198 mil.
Com o X1 na pista de Interlagos
Demos quatro voltas no circuito de Interlagos, duas como passageiro e duas dirigindo o crossover nesta sexta-feira. A versão xDrive28i tem motor de 6 cilindros em linha com 258 cv de potência, tração integral e câmbio automático de seis marchas com acionamento no volante.
Como todo BMW, também o X1 oferece uma posição de dirigir exata e natural, mesmo para um crossover. “Escoltados” por outro X1 que levava um piloto contratado pela marca, só pudemos sentir o gostinho de acelerá-lo na pista, sem a oportunidade de se familiarizar com seu projeto.
Uma coisa é certa: o X1 deve agradar a um público que quer um carro urbano, mas com uma aparência mais agressiva e robusta. Apesar da tração integral, o modelo é urbano mesmo, o que nos foi confirmado pelo presidente da BMW, Henning Dornbusch, mais tarde.
A suspensão, por exemplo, é muito firme e mal se sente a carroceria inclinar. Usamos o modo manual com trocas no volante que, na BMW, tem outra forma de funcionamento em relação à Audi, Volkswagen, Honda e Fiat, por exemplo. As aletas duplas aumentam a marcha se puxadas para trás e reduzem empurrando para frente, não importando qual lado você aciona.
O motor aspirado responde com energia ao menor toque do pedal, mas na subida da Junção a retomada de velocidade foi um pouco decepcionante. A relação peso/potência realmente não é fabulosa – 6,53 kg por cv. O 130i, por exemplo, com o mesmo motor consegue uma razão de 5,6 kg por cv.
A eletrônica é responsável também pela boa dirigibilidade. Em curvas, instigados pelo instrutor da BMW, aceleramos forte para ver os controles entrando em ação. São nada menos que 73 componentes eletrônicos, segundo a marca.
Pouca versatilidade
Não esperem, no entanto, que o X1 seja daqueles carros que têm um pouco de tudo. Pense nele como um hatch de balanços grandes na frente e atrás, sem grande vocação para o off-road, mas com bom espaço no porta-malas e um belo teto solar panorâmico. Ainda assim, seus bancos traseiros podem ser apenas rebatidos – eles são fixos na carroceria.
Os ajustes dos bancos dianteiros são elétricos, mas na direção o sistema é manual. O ar, por sua vez, é dual zone e o modelo possui faróis de neblina.
A BMW quer vender cerca de mil unidades até o final do ano, mas apenas 30% delas será da versão xDrive28i – o grande volume virá do sDrive18i, que é bem mais simples.
Hã..? Quanto?? Deve ser alguma piada de mau gosto!! Chega a ser ridículo – está na faixa de preço do Glk…
Estranho! E caro!