O jornal Automotive News revela hoje que a Fiat planeja alterar a estrutura de três de suas marcas – Alfa Romeo, Maserati e Abarth. A ideia é uni-las sob um mesmo grupo e tentar identificar sinergias para economizar dinheiro. O grande problema, na verdade, chama-se Alfa Romeo. A marca é deficitária – teria dado um prejuízo de quase 400 milhões de euros nos últimos 10 anos – e existem duas saídas imaginadas, cortar investimentos ou usar plataformas da Chrysler para lançar novos modelos.
Se a opção 1 for escolhida, o Giuletta, hatch sucessor do 147, seria o último modelo da marca que, aos poucos, morreria assim que o MiTo e o próprio Giuletta ficassem obsoletos. Já se a Chrysler colaborasse, a Alfa poderia lançar versões mais baratas dos sucessores dos sedãs 166 e 159.
Embora a Alfa tenha obtido um crescimento de 8,1% nas vendas em 2009, ela hoje mal consegue comercializar metade do que vendia em 2000.
E não para por aí. A Lancia também seria absorvida pela Chrisler, conforme matéria:
http://es.autoblog.com/2010/01/20/chrysler-y-lanc…
É a Fiat procurando se "enraizar" nos EUA.
Acho que a Fiat caiu no mesmo erro da GM: sobreposição de marcas.
Se a Ferrari é a superesportiva, pq a Maseratti? Pra ter esportivos mais baratos? Se é para ter esportivos`"mais baratos" com a marca do tridente, pq ter a Alfa-Romeu? Para a Alfa ser uma espécie de Fiat diferenciado (luxuoso e esportivo)? E se há Alfa-Romeu, para que a Lancia (Fiats mais luxuosos) e Abarth (Fiats esportivos)?
@Leandro Pi
Concordo contigo, Leandro.
Mas que é uma lástima a Alfa-Romeo deixar de existir, isso é… Sou mais que acabem com a Lancia e mantenham a Alfa que o contrário…
Pessoal, vocês esquecem que marcas não devem ser geridas como os comunistas fizeram – não é porque estão sob "o mesmo teto", pertencem à Fiat, que são iguais – há grandes diferenças entre o público que compra Ferrari, e o público que compra Maserati. São marcas maravilhosas, e duvido muito que a Fiat irá jogar um século de tradições e qualidade no lixo – ao contrário, devem estar tentando otimizar os processos para justamente tornar viável a operação futura dessas marcas.