De acordo com dicionários, “híbrido” é um adjetivo dado ao animal ou vegetal que foi alvo do cruzamento entre espécies; raças; variedades ou gêneros distintos. E o mesmo conceito pode ser aplicado num automóvel híbrido. Neste caso, a “mistura” se encontra no conjunto mecânico. Um carro híbrido recebe este nome por contar com motores que bebem combustíveis diferentes; na maioria dos casos com um motor a combustão que trabalha em conjunto com um motor elétrico, visando maior eficiência.
Um dos mais populares é o Toyota Prius, que inclusive está disponível no mercado brasileiro por R$ 126,6 mil (janeiro/2018). Este modelo é dotado do sistema Hybrid Synergy Drive; que inclui um motor 1.8 litro de quatro cilindros a gasolina, que consegue desenvolver 98 cavalos de potência e 14,2 kgfm de torque, juntamente com outro elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm; associados a um câmbio automático do tipo CVT.
O propulsor elétrico é alimentado por uma bateria, que usa o sistema de recuperação de energia durante as frenagens para ser recarregada. O carregamento da bateria pode ser feito ainda pelo motor a combustão. Há também os modelos híbridos do tipo plug-in, que usam um plug de tomada para serem recarregados em uma estação de energia elétrica.
Normalmente, o motor a combustão e o motor elétrico trabalham em etapas diferentes. O propulsor movido a eletricidade costuma funcionar em velocidades mais baixas; para priorizar o menor consumo de combustível. Já em velocidades intermediárias, tanto a unidade a gasolina como a elétrica entram em funcionamento; para equilibrar a eficiência com desempenho. Em velocidades maiores, porém, somente o motor a gasolina trabalha, visando um desempenho mais vigoroso.
Ou seja, os modelos híbridos conseguem entregar o melhor dos dois mundos: eficiência e desempenho. No entanto, o mercado brasileiro ainda sofre com a escassez de automóveis deste segmento. E os únicos que existem são ofertados por preços elevados demais.
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