O novo Fiesta ainda não veio para cá, mas o motor Sigma que o equipará é brasileiro. A Ford anunciou que a fábrica de Taubaté, em São Paulo, fornecerá os motores 1.6 litro para a unidade mexicana que produzirá o compacto. Ah, mas adivinhem, o Sigma a gasolina dos americanos é mais potente que nosso flex: rende 120 cv e gera 15 kgfm de torque.
Tudo bem, é preciso levar em conta que o motor flex acaba não fazendo bem nem o papel de motor a gasolina nem de álcool. Exceto por isso, o Sigma de exportação não terá nenhuma alteração importante. Continua com o duplo comando de válvulas, mas não variável, além de correia flexível que elimina a necessidade de pré-tensionador.
Reduziram o torque máximo para aumentar a potência. Típica ação de marketing, e não de engenharia. O torque mais alto e que se apresenta desde as mais baixas rotações é muito mais significativo para o uso cotidiano do que propriamente a potência.
Sem dúvida o torque é mais importante para o consumo urbano, mas não duvido que o funcionamento geral desse motor monocombustível acabe sendo melhor. O que as montadoras não falam é que precisamos mesmo de motores a etanol de alta taxa de compressão, para maior eficiência. O que a Petrossauro e nossos políticos querem mesmo é que continuemos pagando a gasolina mais cara do mundo e o etanol idem, e para isso os motores flex são excelentes.
O bacana é ver que a turma aqui sabe das coisas…assim formaremos a opinião…na europa não existe flex…a proporção etanol/gasol é fixa! este é o certo, abç aos experts
@andre
Na europa existe um modelo do Focus com motor 1.8 flex e nos EUA tambem existe carros flex que vao desde carros compactos ate o gigante Lincoln Town Car.
Mas esses carros rodam com gasolina pura e etanol E85