Quando o Renault Captur chegou recentemente ficou devendo uma versão, a 1.6 com transmissão automática, bem isso agora foi resolvido, e podemos dizer é a melhor do modelo. O Renault Captur 2018 X-Tronic CVT chega com preços de R$ 84.900 na versão Zen e R$ 88.400 na versão Intense.
Esta versão do Renault Captur 2018 é um dos modelos que mais utiliza os recursos da Aliança Renault-Nissan, a plataforma é baseada no Duster, que veio da divisão romena, a Dacia, já o visual é do Captur da Renault francesa, e a transmissão veio do Nissan Kicks, e podemos dizer que o resultado ficou muito bom.
A transmissão X-TRONIC CVT, amplamente utilizada pela Aliança Renault-Nissan em todo o mundo, está disponível no Captur 1.6 SCe. O casamento do moderno câmbio continuamente variável – que tem opção de seis marchas simuladas – com o novo motor 1.6 SCe garante um rodar suave e silencioso em velocidade de cruzeiro. Como este câmbio não tem trocas de marchas, a condução é sempre suave. Além disso, o motor pode ser mantido em rotação constante, auxiliando no menor consumo de combustível.
Há duas opções de motorização e três de câmbios para satisfazer o gosto de todos os clientes. O 1.6 SCe manual de cinco velocidades. O 1.6 SCe X-TRONIC CVT que chega agora. Já o 2.0 16V automático é opção para quem procura mais desempenho, mas peca por ter apenas quatro velocidades.
O câmbio X-TRONIC CVT proporciona o máximo conforto, especialmente para grandes centros urbanos, garantindo também economia de combustível. Um de seus diferenciais é um software de gerenciamento que dá a opção ao condutor de reproduzir seis marchas virtualmente. A transmissão X-TRONIC CVT oferece, em todas as versões, a possibilidade de troca manual na alavanca de câmbio. Ao motorista, cabe posicionar a manopla à esquerda para assumir o controle. A opção traz vantagem em performance, especialmente nas ultrapassagens e arrancadas.
As acelerações do X-TRONIC CVT são constantes e eficientes. O desenvolvimento desta transmissão foi baseado em três pilares: linearidade, agilidade e dirigibilidade. O efeito pode ser percebido em retomadas de velocidade ou saídas de semáforo, por exemplo. Para os passageiros, a sensação é de conforto, sem que haja qualquer tranco.
O câmbio X-TRONIC CVT traz uma transmissão adicional, garantindo menor tamanho e peso do conjunto. Esta solução permite que o conjunto mecânico seja 10% menor e 13% mais leve. Além disso, como neste câmbio as polias não entram em contato com o óleo, se obteve a redução do nível de atrito em 30%.
Pensando no conforto, há o sistema Lock-up com Active Slip Control. Neste sistema, a polia é liberada de forma gradual para que o torque seja transmitido de forma linear. Essa característica garante acelerações com respostas mais vigorosas e sem alternâncias, pois “segura” a polia e a solta de forma gradual para que o torque seja transmitido de forma linear e rápida.
A caixa que equipa o Captur é produzida pela Jatco, empresa da Aliança Renault-Nissan. Esta transmissão continuamente variável de última geração já equipa dezenas de modelos em todo o mundo.
As vendas dos primeiros meses estão em linha com os objetivos previstos para o SUV. Vale destacar que a pintura biton, responsável por ressaltar ainda mais o design sensual e elegante do Captur, é um sucesso, com 85% do mix de vendas. A opção do câmbio X-TRONIC CVT, que proporciona ainda mais conforto aliado a economia de combustível, representará 60% das vendas do Captur.
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O Captur tem garantia de fábrica de 3 anos ou 100 mil quilômetros rodados, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Clientes que optarem pelas facilidades de financiamento via Banco Renault têm 5 anos de garantia total. O plano de manutenção do modelo prevê revisões periódicas a serem feitas em intervalos de 10.000 quilômetros ou a cada ano de uso.
Como Anda?
O BlogAuto testou o Renault Captur 2018 X-Tronic em um roteiro entre o Rio de Janeiro e Niterói, e o acerto do motor 1.6 SCE com a transmissão CVT ficou muito bem ajustado, com um baixo nível de ruídos e com o motor trabalhando em baixas rotações o que faz com que ele fique mais econômico.
O modelo peca por não ter regulagem de profundidade no volante, e pela péssima localização dos botões para acionar o controlador de velocidade de cruzeiro (piloto automático) e limitador de velocidade, além do botão ECO que estão escondidos embaixo da alavanca do freio de mão.
Galeria Renault Captur
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Não gostei do test drive de uma Intense. Achei o tom do tecido entremeado com branco ou bege ridículo, com o painel também entremeado de cor clara com preto ridículo, vergonhoso. O perfil com a traseira levantada é esquisito, traseira e dianteira boas, assim como espaço interno e equipamentos. Mas o vidro de trás muito pequeno e com o ressalto do limpador horroroso, visibilidade baixíssima no trânsito e se levar alguma carga alta impraticável. Não é para usar como SUV, nada prática, é apenas um carro urbano com design bonito mas questionável pela traseira muito alta que dificulta embarque de crianças , idosos e deficientes. Pneus de perfil baixo também não são muito macios e transmitem muita imperfeição. O biton é bonito, mas torna-se enjoativo depois de um ano de uso você quer se desfazer rapidinho, tal como cores muito berrantes. Em resumo descartado o interesse e não recomendaria para ninguém que precisa de um SUV mais real e prático.
Reinaldo, boa tarde. Suas observações são interessantes, mas focou basicamente em alguns pontos fracos ou que voce não gostou. Para o mercado de SUV compacto vejo uma série de pontos fortes, como por ex. motorização, cambio, relação peso potência, consumo, etc. Abraços.