Talvez o título correto seria “Já passou da hora de o Brasil ter uma marca nacional”. Esse assunto me persegue há anos e causa uma indignação tremenda. Como uma nação com tamanho preparo industrial e tecnológico não tem uma mísera marca de automóveis local? Sempre que esse tema vem à baila, surgem os saudosistas da Gurgel, mas que, a bem da verdade, nunca teve condições reais de competir com as marcas estrangeiras. E por condições entendam produtos realmente interessantes para o público geral e não financiamento público ou reserva de mercado, etc.
Esquecendo um pouco do passado e analisando a situação atual do país, há muito não se vê um momento tão favorável a isso: a economia está estável e globalizada, temos grandes multinacionais sendo criadas no Brasil e o nível de profissionais no setor automobilístico nunca foi tão bom.
Bastaria uma espécie de Ratan Tata brasileiro com ideal suficiente para criar uma montadora nacional. Sim, o mercado de automóveis parece complicado e de margens baixas na teoria, mas se fosse ruim não teríamos mais de 30 marcas atuando aqui e outras querendo entrar, sobretudo chinesas que aprenderam (ou estão aprendendo) a fazer carros há poucos anos.
Não me imaginem como um nacionalista ardoroso, passo longe desse ideal, mas pensar que as montadoras instaladas aqui, na hora em que lucram enviam remessas de dinheiro para o exterior, causa uma certa frustração.
A velha ladainha de dizer que fabricamos aviões para o mundo todo e não conseguimos projetar um insignificante carro faz sentido. E não só isso. Temos hoje empresas como a Embraer, Friboi, Inbev, Vale e Petrobras, para citar algumas, com atuação internacional e sendo referência em seus setores.
O pior é pensar que já temos know-how na área, ao contrário dos coreanos, por exemplo, que começaram montando modelos japoneses para aprender o processo e hoje superam seus próprios “mestres”.
Veja o caso da MMC. A empresa de Eduardo Souza Ramos possui a licença de produção e comercialização da Mitsubishi no Brasil. Mas o empresário não se contenta em importar modelos, ele desenvolve com parcos recursos os produtos que a matriz às vezes ignora. Eis aí um grande candidato a criar sua própria marca.
Outra estranha constatação é que o presidente Lula, tão preocupado em fortalecer as empresas brasileiras para competir no exterior – basta lembrar o esforço para unir a Oi e a Brasil Telecom – não emite uma mera opinião sobre o setor automobilístico, do qual surgiu como metalúrgico.
Não é um Nano que procuramos
Não é certo, mas bem provável que se possuíssemos uma indústria genuinamente nacional, além do potencial de exportação, poderíamos ter modelos mais identificados com as necessidades do brasileiro. Hoje vivemos de ondas de investimento das montadoras estrangeiras que ora vêem potencial no Brasil, ora nos deixam com carros defasados.
A solução não passa, a meu ver, por querer criar um Nano brasileiro afinal nosso consumidor busca mais do que um meio de locomoção. Também é muito mais arriscado para uma empresa sem tradição querer produzir um veículo de massa, cujo pós-venda pode ser extremamente complicado.
Por que não um sedã compacto como o Logan, mas com design atraente, ou mesmo uma van multifunção, capaz de ser usada tanto para a família quanto para o transporte de pequenas cargas ou encomendas?
O tema, com certeza, é muito complicado e não basta apenas ter vontade, é preciso muito planejamento e apoio privado e público para que isso aconteça, mas se não colocarmos o tema em discussão corremos o risco de ser o único grande mercado de automóveis do mundo sem representante local.
Vale a pena ler a coluna do jornalista Fernando Calmon, que fala desse mesmo tema.
projetos estão nascendo rsrsrs
quem sabe daqui a alguns anos!! =X
Excelente post para discussão !
Hoje seria praticamente impossível surgir um fabricante nacional com capacidade de produzir grandes volumes, lembremos que a maior parte dos fabricantes de automóveis mundiais possuem mais de 50 anos, alguns mais de 100. Além disso, o empresariado local é muito mal acostumado, gosta de ganhar no fácil, tem visão de curto prazo e não se envolveria em um projeto desse tipo; somado ao pessoal de lá da ilha da fantasia (Brasília) que não são patriotas, pelo contrário, se pudessem vender o país…
A única alternativa no meu modo de ver, seria alguém ou um pequeno grupo de empresários montar uma fábrica de carros esportivos com pouco volume de produção. Seriam carros com desempenho realmente bom, motores acima de 400 cv ou 500 cv, luxo e conforto para serem comercializados na Europa e EUA. Obviamente que não teriam o status e a tradição da Lamborghini, Ferrari, Aston Martin, mas se o carro realmente fosse bem projetado, poderia rivalizar com esses em desempenho por um preço mais em conta. Se eu tivesse muitos milhões para investir, esse seria um dos meus projetos.
Ricardo,
produzir esportivos não me parece uma alternativa interessante porque a marca nunca ganhará escala para projetos mais ambiciosos – sempre será uma produção artesanal e cara. Veja o caso do Lobini: usa componentes da Audi, custa muito caro e vende pouco.
Como você disse, o pessoal de Brasília não está nem aí para essa questão (será que o financiamento de campanha dos membros da Anfavea pode ter algo a ver?). Lembro dos chineses que impõem uma parceria local para os fabricantes estrangeiros, depois absorvem sua tecnologia e criam seus próprios carros. Imagine como as montadoras daqui reclamariam…
ótimo tópico!
Acho que o que temos de melhor hoje é a Troller. A compra pela Ford mostra que ela tem algum futuro.
Se vier a surgir alguma empresa nacional, seria nesse sentido: veículos de nicho. A própria MMC funciona por que ataca (e domina) um nicho.
Falou-se em superesportivos. Pode ser, mas o país não tem essa tradição como a Inglaterra, por exemplo. Outros nichos são mais viáveis ao meu ver: motores a etanol, carros ecológicos, aqueles veículos que estão entre um carro e uma moto…
Para grande volumes (falou-se em um sedã tipo Logan) acho que estaria fora de questão. É necessária uma escala imensa de produçào para ser competitivo. Basta ver como as montadoras se juntam mundo a fora. Algumas deram errado, outras faliram, mas esse movimento está longe do fim.
Algum autores do tema escreveram há mais de 10 anos que em 2020 teríamos apenas 6 grandes grupos.
Me parece pouco, mas daqui a pouco vamos ver alguma coisa como GM e Ford se unindo, ou ainda BMW e Mercedes ou VW. Parece loucura hoje, mas há alguns anos quem imaginaria uma associação entre que, mesmo que não diretamente, junta Fiat, Ferrari, Lancia, Iveco, Chrysler, Tata, Jaguar e Land Rover? Loucura? Basta pensar que Tata e Fiat estão virando "amigas".
ou vamos convencer o Eike Batista a criar a AutoX, montadora 100% brasileira, sem nenhuma fábrica, mas com diversos projetos e já com capital aberto em bolsa valendo alguns bilhões de reais???
AutoX foi ótima! Pena que o ex-marido da Luma de Oliveira prefira apenas commodities como minério de ferro e petróleo e não produtos desenvolvidos.
O Brasil é uma economia muito grande, apesar dos impostos em níveis absurdos e da burocracia. Quem imaginaria que um dia a "Budweiser", símbolo dos EUA, seria comprada pela "Brahma", uma cervejinha de um país tropical?
Outro aspecto que não citei no post é que o importante nesse processo é ser o centro criativo do negócio. Veja a Apple: ela só inventa produtos desejados, fabricar é responsabilidade de fornecedores pelo mundo.
Com a Embraer é parecido. Ela projeta o avião. Motores e aviônicos (eletrônicos da aeronave) vêm dos Estados Unidos, e as partes da fuselagem, de fornecedores mundo afora – Japão, por exemplo.
Hoje somos o extremo oposto: americanos, europeus e japoneses inventam e nós fazemos a preço de banana.
Acesso a internet ha muito tempo e essa foi a primeira vez na minha vida que vejo alguem tocar nesse assunto como foi feito agora .Parabens pela iniciativa .
Não sei se para começar a proposta de um carro compacto seria uma boa idéia, o brasileiro é extremamente tradicionalista qto a veículos, e acho que um carro brasileiro a princípio não seria visto com bons olhos.
Mas eu apostaria em uma estratégia como a Troller fez, elaboraria um carro como a Pantanal(sem problemas no projeto é claro), com opcionais para o campo (aproveitando o crescimento do agronegócio) e também como foi citado para a cidade, um veículo de transporte multifunção. Depois de um certo tempo de mercado, conquistando credibilidade com um bom produto e assistência, apostaria em um carro para cidade, como Uno, Celta, KA, etc.
Com boas estratégias, um passo de cada vez, sem a pressão de retorno imediato, eu concordo, o momento é favorável.
Parabéns, excelente tema proposto.
Excelente o tema do post.
Há algum tempo o Luis Nassif tratou desse assunto em seu blog. Surgiram ideias interessantes, a que gostei mais foi sobre o desenvolvimento de carros elétricos para uso urbano, principalmente utilizando tecnologia da Weg, empresa nacional.
Acho que o caminho é por aí.
O Brasil é o único país do mundo que possui tecnologia e potencial para produzir modelos híbridos com etanol – será que alguém verá a oportunidade antes que acabe? Há claro, potencial para produzir veículos com modelo de produção menos agressivo, regionalizado, como já ocorre, em parte, na indústria de móveis – mas é necessário muito desenvolvimento e pesquisa, o que deve demorar mais alguns anos. As tecnologias estão cada vez mais acessíveis e "comerciáveis", basta termos empreendedores de visão – designers e engenheiros com certeza temos de sobra.
No pé que as coisas andam.
Sem chance. As grandes estão de pernas bambas, não tem mais espaço, ainda mais no Brasil, neste pais que é um circo.
O tema é ótimo para uma discussão.
Concordo com o Leandro Pi, deveríamos convencer o bilionário Eike Batista a criar uma marca nacional. Há pouco tempo atrás, ele quis construir um porto na cidade de Peruíbe, São Paulo, e só não conseguiu por questões ambientais e também porque índios moram na região. Acho que uma fábrica nacional de carros depende de muitos aspectos. O economico como o atual, está muito bom, mas o maior problema é a quantidade de impostos. Enquanto o pessoal da Ilha de Fantasia, do Ricardo Junior, estiver no poder nada muda. Know-how para fazer os carros nós temos, mas será difícil a marca se perpetuar. Lembro da Puma, que quando existia, rivalizava com a Porsche, sim, com a marca de carros esportivos alemã, ela mesmo. Ví uma reportagem de época em uma revista inglesa que fazia a comparação entre ambos e por mais incrível que possa parecer o Puminha ganhou do Porsche, o jornalista disse que ele era mais divertido. Souza Ramos é quem está mais próximo disso. Em pouco tempo ele terá uma oportunidade imensa em suas mãos. A de criar a marca de carros nacionais que todos queremos. Imaginem a propaganda. Do mesmo produtor de mitsubishis e hyundais, a Souza Ramos apresenta o novo….
@Ricardo Meier
Essa é uma boa analogia.
Outra idéia que parece ter alguma viabilidade é a criação de um grupo como a Magna, Serbeus ou mesmo empresas como a Karmann ou Bertone que fabricam carros de algumas fábricas em outras regiões. É o exemplo dos Chrysler fabricados na Áustria pela Magna.
Assim, numa reviravolta macroeconômica como a do ano passado, com know-how adquirido, a tal empresa brasuca poderia partir para a produção de uma marca própria.
Afinal de contas, produzir carros ainda é barato no Brasil e vender, altamente lucartivo.
Excelente tema,que mexe com os brios do brasileiro,o grande João Amaral Gurgel teve essa idéia e investiu tudo nela,todos se recordam do Gurgel X12,do Carajás,do Itaipu nosso primeiro carro elétrico,do Xef e do Br800.Eram outros tempos,e o país não tinha metade do parque industrial que agora possue.Será que o homem mais rico do Brasil,Eike Batista,investidor arrojado e Midas tupiniquim teria interesse nessa área?Acho difícil,a tendência da indústria automobilística é se concentrar em poucas marcas,para se expandir pelos países emergentes,os Brics,não vejo no horizonte espaço para uma marca nacional,é pena!Que saudade dos carros da Puma,da época da minha infância,hoje são antiguidades clássicas muito valorizadas
Perfeito.
Se olharmos a quantidade de projeto de motores, carros conceitos e novas tecnologias voltadas a industria automobilistica que todos os anos saem das nossas universidades e simplesmente sao disperdiçadas, poderiamos ja ter a nossa industria nacional, porem acho que o problema nao esta somente na iniciativa e sim nas barreiras que as industrias ja estabelecidas no pais, junto com seus politicos mensalmente pagos para defenderem seus interesses, impoem sobre qualquer iniciativas 100% nacional. Isso é triste.
Não é de nosso feitio, mas não houve como ignorar de comentar e agradecer a lenha colocada na fogueira queremos acender.
Muito obrigado Blogauto pelo post, esperamos resultados e estamos desde 1º de julho deste ano fazendo um trabalho para a união de todos os fatores colocados na matéria, e pedimos a todos os leitores e brasileiros, que confiem, exijam e se juntem a nós da UmCarroNacional, projeto de cunho industrial e social.
Muito obrigado a todos e qualquer outro projeto que mire o que miramos.
http://twitter.com/umcarronacional
Brasil!
Para quem não sabe, o Eike Batista já teve uma fábrica de automóveis no Brasil.
Ela ficava situada na cidade Sulmineira de Pouso Alegre. Lá fabricaram, de 1992 a 2001, os Jipes JPX nas mais diversas variações. O impulso de Eike na abertura desta unidade foi dado atraves da sua necessidade de ter jipes capazes de transitar por entre suas mineradoras.
Mas como algumas de seu grupo, surgem por algum tempo e fecham, não poderia ser diferente com a JPX.
http://www.aventuraeoffroad.com/aventuraeoffroad/…
Tenho projetos de carros que ganham de qualquer um ai, já passei esta idéia ao governo e me disseram nada. Estou pensando em fazer uns conceitos de fibra de vidro,expor no salão de São Paulo e ver a aceitação dos brasileiros, mas não será de projetos meus de todos mas teriamos que fazer um site para o pessoal votar e ai sim colocaremos em produção os conceitos, o problema é que é caro aonde vamos achar pessoas para investir. Se arrumar me avisem pelo e-mail: [email protected], há e mande seus projetos de carros, nomes da marca e logotipos para ela.
Esse post foi muito bem pensado mesmo.
Mas quando se falou que não temos uma fábrica nacional, gostaria de perguntar sobre o LOBINI. Que é uma carro esportivo nacional, fabricado mais para exportação.
E acho que no começo, se os empresários brasileiros quisessem investir em produzir carros, o caminho é esse dos fabricantes desse carro. Digo em fabricar um veículo pequeno, esportivo, com motor possante, com apelo jovem. E principalmente com preços mais em conta do que o caso do Lobini. Esse seria, a meu ver, o começo da empresa e quem sabe depois pudesse essa se diversificar.
Bem lembrado, rr09! Como se vê,não é desse tipo de empresário que precisamos. Além de idealista, alguém que conheça o mercado de automóveis. Investidores é que não faltam: os fundos de pensão do BB, Caixa Econômica, etc, o próprio BNDES e por que não, no futuro captar investimento na bolsa.
Volto a dizer: não pode ser uma iniciativa isolada nem tampouco ousada demais. Precisamos de planejamento, estratégia, gente profissional e um produto bom e barato.
Tem a Lobini e a SanVito.
Já tivemos algumas, e pelo menos duas sérias, Gurgel e Presidente.
Sempre leio o colunista Fernando Calmon no jornal Estado de Minas.Parabéns pelo post .Senhores empresários milionários, o que nao falta no Brasil, vamos pensar sério nessa idéia.
@Luciano
O caso da Lobini é emblemático, carro esporte muito caro, motor pouco potente, pouco espaço interno (desconfortável) e que usa peças de carros populares nacionais (por exemplo, painel do antigo gol G3), não sei se já mudou. A SanVito vai pelo mesmo caminho.
Continuo afirmando que a saída seria uma empresa apta a fabricar carros de nicho, super-esportivos ou jipes 4×4. Mas super-esportivos com carroceria de alumínio ou fibra de carbono ou ambos. O administrador do blog (Ricardo Meier) não achou viável a idéia dos esportivos pelo fato do possível fabricante não conseguir escala, mas minha idéia é justamente essa, produzir carros esporte top de linha e de desempenho com escala reduzida, fabricando-se de 10 a 50 carros por ano. Alguns modelos específicos da Ferrari e Lamborghini tem escala reduzidíssima, o Pagani Zonda tem escala reduzida, os Aston Martins tem escala reduzida… A fabrica no primeiro momento só se preocuparia com a carroceria, suspensão, dentre outros, os motores poderiam vir da Ford ou GM americana (V8) ou da BMW (V8 e V10) ou da Mercedes (V8 e V12), vários esportivos espalhados pelo mundo usam motores de outros fabricantes, o Zonda usa V12 Mercedes-Benz. O que eu não acho viável é uma empresa surgir do nada apta a fabricar carros populares, hatchs e sedãs médios para competir com grupos bilionários com tradição e já instalados por aqui (VW dona da Porsche, Audi, Bentley, Lamborghini, Skoda, Bugatti; Fiat dona da Lancia, Ferrari, Maserati, Chrysler; Ford dona da Mercury, Lincoln, Mazda, Volvo e que já foi dona da Jaguar, Land Rover e Aston Martin; GM dona da Chevrolet, GMC, Suzuki, Isuzu, Pontiac, Cadillac, Opel, Saab, Vauxhall, Hummer (até pouco tempo), Buick, Holden, Oldsmobile, Daewoo; Nissan dona da Renault; Peugeot-Citroen;…). Como competir com esses grupos ? Sinceramente, produzindo carros para o consumidor comum e em larga escala, eu acho impossível. Já produzindo esportivos ou jipes em pequena escala, a idéia é muito mais focada e pode-se melhorar onde os concorrentes são fracos, como já falou o Ricardo Veras, até o Puma teve reconhecimento internacional. Já pensou o Brasil ter um fabricante de carros esporte tão exclusivo e brutal quanto um Pagani Zonda ou o Koinesegg CCX, ou uma preparadora (e porque não chamar de fabricante, já que altera em muito o desempenho dos carros) como a Gemballa, a TechArt, a Hamman, a Brabus, a Saleen…
Pô, lamentável a pouca repercussão de um assunto como esse. O que não falta é apaixonado por carros aqui como eu. O que acontece??? Esse assunto tem que virar pauta!
Poucos sabem, mas o pais domina um setor especifico da producao de veiculos, o de onibus. A Marcopolo (www.marcopolo.com.br e http://www.volare.com.br) é lider no mundo neste segmento, possuindo fabricas no Mexico e na Russia. Temos ainda a Agrale (www.agrale.com.br) que produz tratores, caminhões pequenos, chassis e a poucos anos começou a produção do Jipe Marrua, uma reedição do antigo jipe nacional Engesa. A TAC (http://www.tacmotors.com.br/), empresa de Santa Catarina, começará a produção do jipe Stark no próximo ano e foi fundada com capital de diversos empresários. A Troller foi vendida para a Ford e portanto não é mais nacional. A Gurgel (http://www.gurgelmotores.com.br/) voltou a produzir – um empresario comprou o direito de uso da marca, mas esta no nicho de veículos agrários; automóveis por enquanto não parecem ser prioridade.
@rr09
sério que a JPX era coisa do Eike!!!? Tb, com esse nome…
hahahhaha
As empresas que poderiam fabricar carros genuinamente brasileiros são aquelas que já tem uma marca consolidada a nível mundial.
Ex . Gerdau, Embraer, CSN, Agrale, Marcopolo, etc.
O Lula tem incentivado a Vale a agregar valor ao minério, fabricando aço.
O mesmo pode ser feito por essas empresas acima.
Chega de só exportar minério e comprar produtos de países que nem ferro tem.
Um país como o Brasil que fabrica avíões , misseis de ultima geração, plataformas, navios, não tem engenheiros e empresas capazes de projetar e fabricar um simples carro popular mil?
Enquanto isso a China se prepara para concorrer com a Embraer , Boeing, Airbus no mercado de aviões de passageiros grande porte.Depois da Embraer ter se instalado lá.
Eles aprenderam e agora…
Tivemos vários projetos desse tipo no país, mas nenhuma de fato amadurecido, pois todos dependiam de peças de veículos da VW, especialmente dos motores de fusca.
Mas acredito que temos uma marca surgindo que se der certo com o produto atualmente testado irão "nadar em outros mares", é o caso da TAC.
Quem sabe.
Bom eu gostaria de parabenizar o idealizador desde debate.
Me considero um nacionalista muito patriótico a apesar de não concordar com o atual governo e me considero frustado pelo fato do Brasil não ter nenhuma montadora genuinamente brasileira e porque não falar de uma grande marca como outras multinacionais brasileiras ?
Esta mais que na hora do Brasil emplacar esta idéia, aproveitar o momento, aproveitar esta nova onda que surge, o BRIC e criar uma gigante brasileira com filiais aqui e lá fora.
Eu sei de empresas que estão surgindo como a Obvio! Mas parece que eles, não planejaram bem seu início, o foco de vendas é os Estados Unidos, porque não vender aqui? Tentaram adquirir a fabrica de motores Tritec mas não deu certo.
Ai tem a CAOA que produz caminhão da Hyundai sob licença e falam que planejam construir seus próprios carros.
Se eu tivesse a oportunidade, fosse um bilionário, não teria dúvidas, trataria de criar uma marca nacional.
@Ricardo Júnior
Concordo, a solução para a criação de uma marca nacional é a exclusividade dos modelos, fabricar carro pra pobre ou classe média não vai levar a lugar nenhum, pois não vai dar para competir com a multis já instaladas.
Mas se criarmos um supercarro, com desempenho similar aos da ferrari, masserati, etc ai sim poderemos nos estabelecer. É claro que sem a tradição da marca vai demorar um pouco para pegar, mas se o projeto for tecnicamente bom a gente chega lá…
Olá, boa noite,.. concordo plenamente com sua opinião, sim devemos ter uma montadora nacional que nos represente no mundo la fora, se vários paises conseguem fábricar e exportat mundialmente nois tambem podemos e temos que levar isso a discursão realmente, unico máu é que Brasileiro
se contentam com o que é dos outros, dão muito valor pelo que vem lá de fora,…no entanto existe várias pessoas com esse pensamento de querer criar uma grande montadora nacional o fato é que não tem capital suficiente o que causa uma inginação frustada.! por ex: temos a Lobini uma pequena montadora criada por empresario e engenheiros que produzem o H1, más não foi um sucesso concreto,..é apenas um pequeno esportivo que não dá mesmo para ser comparado com os atuais modelos do mercado, ainda possue um desing abaixo do nível e motor pequeno, porém é otima a atitude dos criadores…mas precisamos sim de uma montadora nacional, mas o governo não da muita importancia a isso,..o Brásil hoje tem condição para isso esse ano de 2010 será a 5° economia do mundo e com expectativas para 2011 de sermos a 4°,..isso dependendo do novo sistema de governação, no qual Lula possue todo o Mérito,..é só esperar pra ver! quem sabe teremos nossos grandes esportivos, sedans médios, hatch medios e pequenos esportivos,..pickup's grande porte,..daqui uns 5 há 10 anos no mx.*..
Eu acredito que isso é uma falha do governo Lula, não ter buscado um pool de empresa nacionais para desenvolver e criar uma familia de automóveis 100% nacionais. Empresas com Embraer, Usiminas, Vale, entre outras. O investimento seria rateado entre elas e por grupos de investimentos. Isso daria um status melhor para o Brasil, como também um nicho maior de criação de empregos. Lembro que o brasileiro é um pouco nacionalista, porque cabe lembrar que a Gurgel apesar de não ter incentivo e ajuda de ninguem vendeu muitos veículos no mercado nacional, mesmo sendo um carro de fibra, pouca tecnologia e baixa produção.
A verdade é que o Brasil foi e sempre sera comlonia de exploraçao. O Brasil nao é dono de nada, todas as grandes empresas atuantes no pais sao estrangeiras e vem pra atraidas pela mamata que encontram aqui: farto de mercado de consumo, mao de obra farta e barata e no final ainda mandam todo lucro para seus paises de origem.Assim é mt facil!!!
O Brasil só nao fabrica carros e muitas outras coisas porque nao quer!!
meu nome é Heitor,tenho 14anos sou fã enlouquecido de carros e estou proucurando patrocineo para lançar minha marca de carros.me ajudem por favor
Meu nome é Alexandre MSA. Eu pretendo lançar uma marca brasileira de automóveis a AMSA. Indústria Automobilísca. já o BRASIL não investe nos engenheiros aqui formados e eles vão para o extrangeiro!
porque nao tentar so saberemos se nao somos capazes se tentar-mos.vai la brasil.mostra sua cara!
Existe uma marca que se chama Lobini essa marca já existe de 1999. Hoje o modelo mais recente é o Lobini R ou o Lobini H1 são carros superesportivos que vão de 0 a 100 km/h em 3 segundos e valem cerca de R$190.00.
Errei o preço sem querer, os Lobini custam R$190.000.
Parabéns pelo tema.
É de suma importância para todos nós brasileiros, sobretudo pela montanha de dividendos que vão para o mundo a fora.
Para, no entanto, esse não é o motivo: quero um dia poder adquirir um carro nosso. Quanto ao modelo, desejo seja um de passeio, mas que possibilite trafegar em estrada de terra, sem esquecer a questão da durabilidade.
A propósito das matérias já postadas, lembro que uma fábrica nossa poderia, inclusive, acabar com o alto custo dos veículos aqui negociados. De acordo com a VEJA, um mesmo veículo tem preço no Brasil, no mínimo, 30% superior ao valor dele em outro País.
Por isso, penso, até, que essa é uma questão de interesse nacional, a qual o Governo brasileiro deveria enfrentar e buscar solução.
O Brasil tem a AGRALE 100¨% brasileira com fábrica matriz no Rio Grande do Sul. Produz veículos utilitários (civis e militares), tratores e caminhões leves e médios-pesados. Fabrica também motores de uso agrícola e náutico. A AGRALE é um orgulho nacional e pode passar a produzir veículos de passeio a qualquer tempo, pois o que não falta é empreendedorismo e talentos na AGRALE. A AGRALE está presente em vários países em todos os continentes e é a maior exportadora brasileira de veículos utilitários militares e caminhões leves e médios.
Neste mesmo assunto,quanto ao mercado poderíamos começar fabricando veículos para utilização do serviço público (União, Estados e Municípios) para as Forças Armadas, para as Estatais além de termos Engenheiros capazes de produzirem modelos atrativos