O cinto de segurança é o principal equipamento de segurança em um veículo. Mesmo assim, de acordo com uma pesquisa realizada pela Ford na Europa, mais de um terço das pessoas não usam o cinto de segurança quando viajam no banco de trás dos automóveis, apesar das leis que vigoram há anos por lá. Além disso, aproximadamente um quarto dos motoristas não insistem para que os passageiros de trás usem o cinto.
O estudo foi realizado pela Ford com mais de 7 mil adultos nos principais países do continente europeu. Esse resultado contraria o uso do cinto de segurança no banco da frente, que virou um hábito para grande parte dos motoristas, principalmente pela força da fiscalização.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Conselho Europeu de Segurança nos Transportes, só em 2012 o cinto de segurança ajudou a evitar 8.600 mortes no trânsito na região. A entidade também informa que, das 1.900 pessoas que morreram nas estradas da Europa durante o ano de 2013, cerca de 60% não usavam o cinto de segurança.
A pesquisa da Ford constatou ainda que pessoas com mais de 40 anos são mais propensas a não usar cinto no banco traseiro, correspondendo a 46 por cento. Já as pessoas com menos de 24 anos, somente 21% disseram não ter esse hábito. Motoristas com idade acima de 40 anos também são menos propensos a insistir o uso do cinto de segurança no banco de trás.
“Aprender a dirigir não é algo que termina quando você passa no exame de habilitação”, diz Jim Graham, gerente do programa de educação no trânsito da Ford. “Usar o cinto de segurança pode ser a diferença entre a vida e a morte, independentemente da idade que você tem ou se está sentado no banco da frente ou de trás.”
Para diminuir esses índices, órgãos policiais europeus estão aumentando a fiscalização desse item. A Alemanha fica em primeiro lugar com o número de pessoas mais propensas a usar o cinto no banco de trás (97%). Já as que menos usam estão na Grécia (23%) e Itália (10%).
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A Ford lançou recentemente o primeiro cinto de segurança traseiro inflável do mundo, que inclusive já disponível no Fusion no Brasil. O equipamento segue a mesma linha dos airbags convencionais para aumentar a área de proteção do tórax. Para mais de 90% das pessoas, o cinto traseiro inflável é similar ou mais confortável que um cinto convencional, por ser mais acolchoado e macio.
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