O Sandero é daqueles carros que são amados por suas montadoras. Custa pouco para produzir e vende muito, mesmo com a nova geração prestes a ser lançada nos dias 30 de junho e 1º de julho. Sim, mesmo com a informação da chegada iminente do novo Sandero, o velho ainda vende bem – foram 45 mi unidades até 24 de junho, data de publicação deste post. Isso faz dele o 8º automóvel mais vendido em 2014.
Por isso, a nova geração deve surfar na boa fase do seu antecessor, mas deve causar estranheza em muitos clientes, que juram de pés juntos que o Sandero e o Logan não são irmãos. Agora, isso ficará impossível de ser ignorado. O novo Sandero será uma espécie de ‘novo Logan hatch’.
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O que é bom já que a reestilização/nova geração resolveu muitos dos problemas do antigo carro. Está mais bonita e sem perder espaço interno, seu maior trunfo. O acabamento também evoluiu, embora ainda esteja um passo atrás de outros modelos.
A Renault deve repetir a fórmula do novo Logan em quase tudo: motores (1.0 16V e 1.6 8V), versões (Authentique, Expression Dynamique) e equipamentos (sistema MediaNav de central multimídia, sensor de estacionamento, ar digital, alguns opcionais). Mas podemos ter novidades, uma delas a transmissão automatizada, revelada pelo BlogAuto em primeira mão. A versão Stepway, por outro lado, deve ser lançada posteriormente para manter o foco no carro.
Não estranhem também se o novo Sandero custar mais que o Logan em versões equivalentes. O hatch tem uma imagem muito mais resolvida perante a clientela, ao contrário do Logan, que ainda luta para ganhar seu espaço, mesmo após a mudança. Hoje a versão Authentique custa R$ 30.500 enquanto o Logan sai por R$ 29.890, mesmo sendo mais moderna.
Na semana que vem descobriremos se a Renault tem outras cartas na manga.
Acho difícil que a Renault tenha cartas na manga.
Aliás, acho difícil que a Renault ainda tenha manga!!!