Desde o dia “J” em março de 2011, quando a marca chegou ao mercado brasileiro, o JAC J3 já teve várias evoluções, motores, versões, facelift, ou seja, como era de se esperar o modelo segue se adaptando ao mercado brasileiro, e finalmente, passa a contar com a motorização bicombustível, para o sedã, anteriormente era disponível somente para a versão Hatch com design antigo.
O hatchback JAC J3 S 1.5 JET Flex que chega por R$ 39.990 e o sedã JAC J3 Turin S 1.5 JET Flex por R$ 41.690 chegam com as carrocerias recentemente redesenhadas pela marca. Também utilizada pelo J5 (que não vai receber o sistema bicombustível, por enquanto), a motorização foi calibrada em conjunto entre os engenheiros da JAC Motors e da Delphi, tanto na China quando no Brasil. O resultado desta parceria foi a eliminação de um inconveniente: o tanque de gasolina para partida a frio.
O motor 1.5 litro colocado nos dois compactos JAC J3 S 1.5 JET Flex tem potência máxima de 125 cv a gasolina e 127 cv com etanol, ambos a 6000 rpm. De torque, são 15,5 kgfm (gasolina) e 15,7 kgfm (etanol), a 4.000 rpm. Fazendo de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos, a marca não divulgou o número preciso, Já a velocidade máxima próxima de 200 km/h. A versão com motor 1.3 a gasolina continua disponível.
Para receber a tecnologia JET (JAC Engine Technology) Flex, os engenheiros da JAC China, com apoio das equipes brasileiras, que realizaram os testes de rodagem nas etapas de desenvolvimento, promoveram algumas adaptações. A flauta de alimentação do sistema de injeção de combustível é a principal delas: ela é maior e mais alta, com o intuito de acomodar novos bicos injetores que possuem um sistema de pré-aquecimento do etanol. É esse aparato, em conjunto com uma nova central eletrônica, que dispensa o uso do tanquinho de gasolina para partida a frio.
“O consumidor brasileiro mostra-se cada vez mais exigente. E sabemos que nossa estreia, em março de 2011, incentivou esse processo, pois os carros vinham completos, sem opcionais e com seis anos de garantia. Nossas pesquisas apontam que esse consumidor já não vê com bons olhos esportivos de enfeite”, explica o presidente da empresa, Sergio Habib.
Vistos por fora, os modelos continuam com o visual renovado recentemente, apenas a versão hatch JAC J3 S 1.5 JET Flex pode receber faixas laterais que fazem modelo parecer muito o Fiat Palio 1.8 R. Na traseira já poluída com vários nomes, e símbolos recebeu o logo “Jet Flex” que identifica o modelo.
Ao abrir a porta dos veículos, diversas características deixam claras as intenções da família JAC J3 S 1.5 JET Flex. Os modelos ganharam costura do volante, bancos, coifa do cambio e toda a iluminação do painel em cor vermelha, novos pedais e soleiras.
Como já é tradicional na marca os modelos vem completos: com direção hidráulica, ar-condicionado, CD MP3 player com mini-USB, sensor de estacionamento, volante revestido em couro com comandos multi-função e regulagem de altura, porta-revistas, porta-copos, chave canivete com destravamento remoto das portas, alarme antifurto, bancos em Black Fabric com ajuste do apoio de cabeça, tomada de 12 volts, luz de leitura e mais uma boa lista de itens de série.
Na mecânica JAC J3 S 1.5 JET Flex, o conforto do modelo se encontra em sua suspensão dianteira independente, tipo McPherson com molas helicoidais; e suspensão traseira independente, tipo Dual Link também com molas helicoidais. Além disso, há também a segurança de seus freios antibloqueantes ABS com EBD e seu airbag duplo. Com pneus 185/60 R15, as rodas em liga de alumínio de 15″ estão disponíveis em diversos modelos ao gosto do consumidor.
Como anda
O BlogAuto andou na versão sedã JAC J3 Turin S 1.5 JET Flexem um roteiro que saiu da capital de São Paulo com destino a estância de Atibaia, passando por diversas estradas vicinais com muitas curvas, e o modelo mostrou muita disposição, com boas acelerações e baixo nível de ruído, mostrando um bom acerto no conjunto motor/câmbio com relações bem escalonadas.
O sistema de freios do JAC J3 Turin S 1.5 JET Flex mostrou bem adequado ao modelo parando em espaço normais e sem sustos, apenas o sistema de suspensão mostrou uma calibragem voltada para o conforto, mas que para acompanhar a esportividade do motor, poderia ter uma calibragem mais firme e seriam bem vidas rodas de 16 polegadas.
O que mais impressiona é a velocidade das evoluções que os modelos da marca estão recebendo mostrando que realmente os modelos vieram para ficar e estão mudando constantemente para acertar o gosto do público brasileiro.
Galeria JAC J3 S 1.5 JET Flex e JAC J3 Turin S 1.5 JET Flex
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A Jac tem que voltar a oferecer o diferencial além dos 6 anos de garantia. AIR BAG e ABS, agora estão na lei. O câmbio automático é uma boa pedida para ser ter um diferencial para os “queixos duros” (câmbio manual) do mercado.