Nunca esqueço uma frase de um profissional de marketing que, ao comentar sobre o sucesso de um produto, disse o seguinte: “se o seu produto vender 10% é um erro, mas se vender 100% também está errado”. O que ele quis dizer é que um “produto nunca deve faltar na prateleira” porque significa que você não soube dimensionar seu potencial de vendas.
E não é que a Kia já vai sofrer com isso? De acordo com a marca, o Soul mal foi lançado e deve esgotar o primeiro lote de 700 unidades nos próximos dias. Até aqui, 322 unidades foram emplacadas. Tudo bem, alguém pode argumentar que é melhor ter mais demanda e manter o carro desejado do que não vender. Mas será que não seria melhor para a Kia poder dar conta do recado e ver seu carro passando das mil unidades mensais?
O fato é que a coisa pode piorar já que o grupo Hyundai-Kia sofre com uma greve na Coreia do Sul e a produção já no limite pode atrasar ainda mais.
O pior é que isso pode significar sobrepreço.
Mas também um bom impulso para a sua fabricação no Brasil, e aí eu compro o meu flex.
Sinal que já passa da hora de ter uma fábrica aqui, mesmo que inicialmente uma montadora de CKD. Além de dar conta da demanda do Soul, por exemplo, se for flexível o suficiente, poderia montar o Cerato ou até mesmo algum outro modelo, desafogando a(s) unidade(s) lá de fora.
Não é bem assim, acho que esta noticia é mais terrorismo que realidade, aqui no Rio a concessionaria Via Barra Rio ta com o patio cheio de Soul, varias cores e so escolher…….
Esse carro tem angulos interessantes, porém o design é bastante controverso, e em alguns angulos realmente ele é estranho (este da foto na minha visão está feio!). No entanto, a relação custo/benefício me parece realmente boa, além de ter havido uma boa campanha inicial de MKT.
Por fora, esse carro é HORRÍVEL, mais feio que um Doblô.
Acho que comprar um carro e uma escolha de estrategia hoje ..porque vç perde muito na compra por isto e bom comprar um veiculo que amanhá vç pode vende-lo mais facilmente tipo um Volks GM comprar um carro coreano na hora que vç precisar de peça vai achar la em Singapura atras da montanha debaixo dos pes de banana.
Discordo do Cézar. Esta lógica imperante em nosso país representa uma grande barreira de entrada para novos concorrentes e um grande estímulo à manutenção de preços elevados e redução de novos lançamentos. Não tenho dúvidas de que quando o brasileiro deixar de pensar assim, as GM e VW da vida não só terão que rever suas políticas de preços, como também terão que equipar mais seus modelos, além de atualizá-los com o resto do mundo.
Além do mais, somos consumidores e não revendedores. Abrir mão do prazer, conforto e segurança que um modelo moderno e bem equipado pode nos oferecer em nome de um ganho financeiro futuro é um contrasenso. Quem quer fazer o melhor negócio do ponto de vista financeiro tem é que abrir mão de um carro zero e partir para um semi-novo com cerca de 2 anos. É quando a relação custo x benfício está próxima do ótimo. Pelo menos é mais coerente…