A Fiat abrirá sua segunda fábrica de motores no Brasil em 2015, na cidade de Goiana, Pernambuco. O local é justamente o mesmo onde ela já constrói sua fábrica de carros.
Segundo Cledorvino Belini, presidente da Fiat, serão investidos R$ 500 milhões na unidade, que empregará 550 funcionários na primeira fase. Embora não revele quais motores serão feitos, é certo que se trata algum novo 1.0 destinado a equipar o Projeto 344, que dará origem ao sucessor do Mille em 2014 e que será produzido em Pernambuco.
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A Fiat se aproveitou de uma lei de isenção para instalar sua fábrica no estado nordestino com vantagens fiscais consideradas “pornográficas” pelos concorrentes.
Mais motores
Com o anúncio da Fiat, já são ao menos três fábricas de motores novas no Brasil. A GM finaliza uma nova unidade em Joinville, SC, a Ford também constroi outra em Camaçari e a Toyota anunciou sua fábrica em Porto Feliz, ao lado da nova fábrica do Etios. Outras marcas devem seguir o exemplo. A Hyundai é cotada como uma das próximas já que o sucesso do HB20 já viabiliza comercialmente uma linha de montagem de motores no Brasil.
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Mais dinheiro baratinho, de pai pra filho, pra quem já tem os maiores lucros do planeta. Dinheiro que, através de uma decisão de governo, deveria era custear um projeto de dignidade para o consumidor brasileiro, que proporciona mais lucro comprando carros piorados e defasados. Não esqueçam os empréstimos a juros subsidiados, os terrenos doados, a proteção alfandegária, etc. A era PT na presidência é tão subserviente e submissa às montadoras de automóveis, quanto a era PSDB foi subserviente e submissa com os bancos. Acho que já se pode falar em cartel das montadoras instaladas no Brasil, que só estão preocupadas em abarrotar seus bolsos com o nosso dinheiro, numa prática de exaurir o mercado (ganância). Vendem aqui carros piorados a preços muito maiores que em seus países de origem, ou seja, no país onde elas obtêm o maior lucro do planeta (o Brasil), é onde elas produzem os piores e mais defasados carros. Estas fábricas deitam e rolam, fazem o que querem, abusam do consumidor e ninguém faz nada, a começar pelo nosso governo. Nossa legislação de proteção ao consumidor é ridiculamente inferior à dos países de origem das montadoras, e o pouco que existe é emperrado, e custa muito caro para um cidadão comum, e são pouquíssimos os órgãos da sociedade civil que se prestam a apoiá-lo (a exceção é uma pequena parte da imprensa).