Paulo Kakinoff, presidente da Audi Brasil
Notícia um tanto surpreendente no setor automobilístico: Paulo Sérgio Kakinoff está deixando o grupo Volkswagen, onde estava desde 1993. Atualmente o executivo ocupava o cargo de presidente da Audi no Brasil e era cotado para assumir um dia a presidência da Volkswagen no país. Segundo nota da revista Istoé, ele assumirá a presidência da Gol Transportes Aéreos.
Considerado um dos mais promissores profissionais do meio, Kakinoff teve carreira meteórica na Volks. Há 11 anos era gerente nacional de vendas e dois anos depois virou diretor de marketing e pouco depois assumiu a diretoria de vendas. Em 2007 passou a atuar na Alemanha como diretor-executivo do grupo Volkswagen América do Sul, entre outras funções.
Em 2009, numa viagem para a Alemanha, tive a oportunidade, com outros colegas jornalistas, de desvendar sua ida para a Audi. Encontramos com ele dentro do avião na volta e “blefamos” ao parabenizá-lo pelo novo posto. Embora experiente, Kakinoff acabou entregando que havia sido promovido para a presidência da Audi no Brasil.
Nesses três anos à frente da marca, o executivo buscou reaproximar os concessionários da marca, aumentar o portfólio e preparar a chegada de modelos com maior apelo de vendas como o A1 e o Q3. Vai pegar uma senhora pedreira: a companhia aérea Gol vem de grandes prejuízos desde a incorporação da Varig.
Se ele cobrar as passagens aéreas o preço que cobrava dos Audis, será mais em conta ir para a lua do que fazer um voo doméstico pela Gol.
Chegou na Audi cheio de promessas, mas continua mais do mesmo.
É fato!
Tem razão ! Virou presidente e prometeu muita coisa, mas na prática pouca coisa se viu. Apesar da Audi ter um bom portifólio, o preço dos seus modelos retratou suas vendas no período Kakinoff, mas como executivo, técnico de futebol, político, juiz e artistas não tem humildade para reconhecer seus erros, a desculpa para das vendas baixas (por causa dos preços) foi dar ar de sofisticação e exclusividade para a marca Audi e seus produtos. Enquanto isso a MB e a BMW nadavam de braçada oferecendo seus modelos em versões mais em conta.