Ultimamente, casos de montadoras com produção nacional que sofrem com falta de peças de reposição no mercado brasileiro têm sido cada vez maiores – esse tipo de caso era (e ainda é) encontrado na maioria das vezes nas empresas que trazem seus carros de outros países, como a Hyundai e a Chery, por exemplo. Silvério Lopes, professor de engenharia, sofre com seu Duster, da Renault, desde fevereiro, quando o modelo apresentou um problema.
Após três meses de uso e com apenas 2.800 quilômetros rodados, o automóvel apresentou uma falha no motor, que levou a substituição do cabeçote do motor. O modelo foi levado à oficina logo depois que foi detectado o problema na mecânica, mas por conta de falta de peças para o automóvel, não foi concertado. Segundo Lopes, “três das peças necessárias para o conserto não existiam no depósito da Renault, que fica em Curitiba, e uma delas nem sequer tinha código para ser solicitada”.
Devido à demora, o professor registrou dois protocolos no SAC da Renault. Um mês após seu Renault Duster ter completado um mês parado na revenda, um representante da empresa telefonou para informar que as peças seriam importadas e o carro estaria de volta às mãos dele até maio, quatro meses após sua chegada à concessionária. “Paguei o carro à vista, R$ 65,5 mil, e agora tenho de andar de ônibus por causa de um problema que não provoquei”.
Além de Lopes, outros consumidores também registraram problemas de falta de peças de reposição do automóvel, que foram registrados no site Reclame Aqui. Um proprietário do SUV de São Bernardo do Campo (SP) relatou que seu veículo ficou na oficina pelo mesmo motivo, e ressaltou que o modelo estava apenas com 1,4 mil quilômetros rodados.
No site Reclame Aqui, outros consumidores também registram problemas de falta de peças de reposição do Duster. Um consumidor de São Bernardo do Campo (SP), por exemplo, relata que seu carro, com apenas 1,4 mil quilômetros rodados, ficou duas semanas na oficina por falta de peças. No Facebook, consumidores criaram um grupo para discutir o mesmo problema.
Matéria publicada com informações do site Gazeta do Povo.
Mas que queimada heim dona Renault?!
isso é o que dá importar carro da romenia, isso é o que dá enxugar e muito o custo e cobrar 66 mil por esse lixo da Dacia que já teve que trocar o cabeçote!!!!!!! como é que pode , o cidadao pagar uma fortuna por isso e já dar problemas?! meu vizinho tem um volvo 850 de 1994 com 400 mil e nunca teve que abrir o bloco!!
Não é a primeira vez que leio isso de um Renault e, pelo visto, não será a última. Depois, em pesquisas, não sabem por que seus carros vendem pouco…
Talvez venha de encontro com o que o colega fernando meier tenha dito, mas tenho uma irmã que tem um Renault 19 1995 (sim, aqueles feiosos) que nunca precisou ficar parado por falta de peças… Também, ela me relatou que até peça de Corcel serve nele. Vai ver é isso, ou talvez o fato de ser um modelo importado da França (onde certamente o controle de qualidade é beeeem melhor).