No ano passado o Kia Cerato chegou a incomodar as vendas do veterano Toyota Corolla, se posicionando no segundo lugar entre os sedãs médios atuantes no mercado brasileiro. Porém, hoje, o sedã da montadora sul-coreana não faz nem “cócegas” no volume do três-volumes japonês. Mas para voltar a uma colocação pelo menos melhor, o Cerato teve seus preços reduzidos, em todos os pacotes de acabamento.
O primeiro pacote, o E.221, que vem equipado com trio elétrico, ar-condicionado com controle manual, direção hidráulica, airbags frontais, computador de bordo com seis funções e rodas de liga-leve de 15 polegadas, agora é comercializado por um preço sugerido de R$ 53.635, uma redução de bons 6,6% em relação ao valor do modelo anterior, que era de R$ 57.400.
O pacote E.233, que acrescenta volante, manopla do câmbio e apoio de braço revestidos em couro, computador de bordo com oito funções, maçanetas cromadas, rodas de liga-leve aro 17’’, freios a disco nas quatro rodas, faróis de neblina, freios ABS e sensores de estacionamento, agora é vendido pelo preço de R$ R$ 60.135, com uma diminuição de 5,2% no valor final, que era de R$ 63.400. Esse pacote com câmbio automático (E.283) passou de R$ 68.400 para R$ 65.135 (-4,8%), e ainda vem com paddle shift.
Além do sedã, o cupê esportivo Koup também recebeu diminuição nos preços. Antes tabelado em R$ 89.900, o Kia agora é comercializado nas concessionárias por R$ 84.135, queda de 6,4%.
SE com o salgado II de 35% acrescido do protecionista, vergonhoso e escorchante IPI de 43 % (!!), a KIA consegue reduzir os preços do Cerato para mante-lo competitivo, POR QUANTO a Honda PODERIA vender o seu Civic, a Toyota o seu Corolla, a Renaut seu Fluence, a Peugeot seu 408, e por ai vai, levando em conta que tais veículos não pagam nem II nem IPI ?
É o vergonhoso lucro Brasil, que as multinacionais se utilizam para sanear as contas em vermelho de suas matrizes.
Não é mesmo, sr Bellini ?
Correção: os carros nacionais, os do Mercosul e mexicanos também pagam IPI sim, mas o IPI "normal", sem a absurda sobretaxa de 30%.
Consumidor, ficou alguma dúvida sobre a margem de lucros.
Consumidor quando se recusa a comprar produto fora da faixa de preço a que o mercado baliza, o resultado é queda nas vendas de 3000 para 600 veículos por mês "números aproximados".
A pergunta que fica é:
Se 3000 a 4000 carros dão um Xzão de lucros ao mês e 300 a 600 carros dão um mero xzinho ao mês, resultando não somente na perda de lucros pela queda de preço, mas também pela menor quantidade de produtos vendidos, a relevância da queda no lucro de R$4000,00 com a baixa da tabela de preços, não significa que o lucro diminuiu somente os R$4mil, mas o montante da diferença das vendas de 3 a 4mil carros por mês para 300 a 600 carros por mês. Tal diferença representa valores infinitamente maiores do que os meros R$4000,00 de desconto definitivo de tabela.
Acorda consumidor, você faz toda a diferença quando se recusa a receber um carimbo na testa escrito "TROUXA".
Faltou a interrogação no primeiro parágrafo.
Opa, tá difícil.
Primeiro parágrafo do meu texto.