O Latin NCAP divulgou os resultados do 2° crash-test promovido com veículos da região nesta quinta-feira, dia 24. Como se previa, o que se viu foi desastroso. Com exceção dos hatches médios Focus e Tiida – e excluindo o Cruze por se tratar de um exemplar fabricado na Coréia do Sul – os demais automóveis foram muito mal.
Celta, Classic e Ka assustaram após o choque a 64 km/h com a barreira deformável: seus chassis retorceram e deixaram os carros quase irreconhecíveis na frente. Mas pior foi ver o novo Uno e o March darem vexame. O Fiat “arremessou” a cabeça do dummy, o boneco usado no teste, para fora do veículo. Se houvesse um vidro certamente os ferimentos seriam maiores.
Já o Nissan, que exalta sua preocupação com segurança em seus comerciais, levou apenas duas estrelas e teve a estrutura afetada também. Mas isso porque era o único dos populares com airbags. Detalhe: a própria Nissan ofereceu o carro ao Latin NCAP.
Enquanto os compactos nacionais levaram apenas uma estrela na segurança para adultos, o Focus, Cruze e Tiida com dois airbags receberam quatro, um situação bem mais adequada. Mas quando o assunto é a segurança de uma criança levada numa cadeirinha no banco de trás, a coisa foi mais surpreendente.
Focus e Cruze tiveram três estrelas assim como o Ka, sim ele mesmo que produziu uma das batidas mais horríveis do crash-teste. O Celta e o Uno tiveram duas e os demais, apenas uma, incluindo os modelos da Nissan, March e Tiida.
O ex-presidente da FIA Max Mosley e atual chefão da NCAP mundial, definiu como ninguém os carros compactos nacionais: “os níveis de segurança usados nos carros mais populares da América do Sul ainda estão vinte anos atrasados em relação aos veículos utilizados na Europa e América do Norte”. Bingo.
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Que absurdo. A surpresa ficou com Focus e Tiida, veículos mais caros, e mesmo assim com inaceitáveis notas baixas. Como explicar que na Europa o Focus obteve 5 estrelas (92% adultos / 82% crianças), e aqui é esse lixo?
É revoltante. Essas montadoras deveriam ser processadas por homicídio e propaganda enganosa.
O maior descaso é da Dilma e do Mantega, que com suas políticas de reserva de mercado nacional e aumento do IPI para importados praticamente extingue a livre concorrência e sem contar que o governo deveria exigir maior qualidade para segurança e tecnologia automotiva, com produtos mais seguros, menos poluentes… a impostos federais menores e incentivadores.
Cadê um Instituto Nacional que deveria fazer esses testes, além dos testes laterais que o Latin Ncap não fez?
O país do DESCASO.
O Chile dispensou o 206,5 brasileiro e foi comprar o francês.
A Europa recusa o Fox brasileiro.
Os resultados deveriam vir com selo de qualidade colado no pára-brisa de cada carro testado.
Se analisarmos que Focus e Tiida são Argentino e Mexicano, que o Cruze do teste é o Coreano, não existiu nenhum carro brasileiro com nota ao menos satisfatória. Simplesmente péssimo.
Enquanto o Governo anda de Omega Australiano sem se preocupar com o emprego e querendo preservar suas vidas, ele faz o brasileiro pagar mais caro por um carro, e permite os assassinatos no trânsito sem qualquer dó ou piedade. Tudo em nome do Lobby $.
Este país é cruel ou não? Alguém duvida que estamos no 3º mundo ou não?
E teve gente que aplaudiu quando o governo impediu os importados de fazerem concorrência com o nosso mercado. O resultado é esse aí, carros com 20 anos de defasagem.
Infelizmente esse assunto, da máxima seriedade, será devidamente varrido para baixo do tapete. Com exceção dos blogs especializados, onde o assunto está repercutindo, em outro canais, como as revistas do ramo ou programas especializados, o assunto que deveria ser de capa, será tratado como nota de rodapé. Vão falar do "novo" Civic, de testes de 10000cv com Lambos, Ferraris e Porsches, de confrontos de "Suv" como Eco e Duster (talvez coloquem alguns "adventures" na parada). Alienação total! Quem vai cobrar explicação das fábricas? Quem vai cobrar explicações para que carros que tiram 5 estrelas no EuroNCAP tirem 3 estrelas no LatinNCAP? Será que a verdade incoveniente é que nossa qualidade de contrução é propositalmente inferior? Aço para exportação é de qualidade X, e aço para uso interno é de qualidade Y? Plataformas remendadas e adaptadas perdem sua qualidade construtiva e tornam-se inseguras? Ah, os airbags e abs serão obrigatórios até 2014… O teste do March mostrou que airbag sem qualidade construtiva não salva ninguém. Ministério Público, quem paga por esses homicídios? Quantas vidas poderiam ser salvas?
se for assim, tá bom; somos um páis 1 século atrasado em relação ao primeiro mundo, mas nosso carros estão há apenas 20 anos de distância! Vamo lá Brasil!!!
@BRcVnaC; provavelmetne a diferença é a quantidade de air-bags. O brasileiro médio acho air-bag um item "opcional" e o brasileiro um "informado" acha que carro seguro é o que tem air-bag duplo. Só que apenas 2 air-bags em um carro em 2011 é uma piada. O padrão mundial é 6 e caminha-se para 7 ou 9 para daqui a poucos anos…
Ao Leandro Pi, com todo respeito, vc dizer que "SÒ" estamos 20 anos atrás da Europa ("relativizando") não é ruim??Em um mundo globalizado como o nosso isso é péssimo!!!E outra, não só por causa dos AirBags não!!Veja o caso do March com Airbags à uma velocidade de 64 KM/H em uma colisão de frente….Você verá o quanto os carros vendidos aqui no Brasil são defasados nas próximas fases dos testes, pois, serão testados colisões laterais e outras (se brincar nem barras de proteção lateral os "Pseudonacionais") possuem….Dà uma olhada no Crash TesT do GOL G5, o painél do carro parece se deslocar e ir para cima dos ocupantes, igualzinho uma Ratoeira….LAMENTÁVEL!!!
@Hendrik, estava sendo sarcástico; é óbvio que está tudo errado. Do jeito que estão as coisas, só compro carro nacional daqui há….20 anos!!! abs
Comparem o teste do Micra europeu com o March Mexicano.
http://www.youtube.com/watch?v=o4UiAKdAsII
O Up na Europa consegui 14,… pontos enquanto o Uno 2,00 pontos.
Assim, os carros chineses são uma rocha!
O Custo de 1 airbag é US$50,00 segundo o Latin NCap, mas pagamos de R$2000,00 a R$4000,00 em um par.
O que o Ministério Público, o Procon, os governantes federais e estaduais estão fazendo para mudar isso?
O que aquela me. do Contran que fica preocupado com película, engate, Dvd, gps, xenon, caixa de primeiros socorros (para comprar de empresas lobistas), faz que só se preocupa com idiotices e nada faz para mudar as normas exigindo rigor nas plataformas dos carros do Mercosul e México vendidos no Brasil? Airbag duplo e abs para 2014? Deveriam obrigar leds, controle de estabilidade, airbags quádruplo,… os normatizadores do Contran são os mais desqualificados para cuidar do nosso trânsito.
O Governo e o MP omissos.
O MP fica fazendo politicalha com o meio ambiente, mas não se preocupa com um absurdo como esse.
Lamentável é pouco.
Temos os carros produzidos com os menores custos do planeta, sendo os menos seguros, com menor tecnologia e mecânica e pagamos o preço de 3x aos completos vendidos no primeiro mundo.
Vamos ajudar nossos irmãos mexicanos comprando March assassino ao invés de Micra decente.
Os irmãos mexicanos ao contrário de toda a América Latina exigem vistos para os brasileiros entrarem no seu país, porém se você tiver visto americano a emissão do visto mexicano é praticamente automática, o que na prática significa que os americanos são confiáveis e os brasileiros não.
O importante é que a Copa do Mundo está chegando. Palhaçada Mantega e Dilma.
Isso é resultado de uma América do Sul comunista.
E eu que morria de medo de comprar carro chines! Os brasieliros que são uma MERDA. GM, WV, FIAT, FORD do brasil: LIXOS.
Prezados leitores do Blogauto, o que mais falta acontecer para chegar a hora da mudança? Votei sim, duas vezes no Lula, e votei na Dilma. Acreditei em um brasil para os brasileiros, mas não é isso que está acontecendo. Até quando vamos aguentar essa palhaçada? Aqui falamos de carros, mas a esfoliação do patrimonio e da moral dos brasileiros está como nunca. Não há respeito com nossos militares, com nossos professores, com os policiais e com os bombeiros. Não há respeito pelo nosso maior patrimônio – nossas florestas. Vivemos em uma ditadura corrupta, aonde o congresso legisla em causa própria, aonde temos de engolir em silêncio corrupção generalizada e decretos secretos, aonde o judiciário esconde seus podres e protege juízes assassinos, aonde o STF silenciosamente tenta derrubar o ficha limpa. Como se não bastasse, o presidento Dilma quer empurrar goela abaixo de nossas crianças seus ideais homossexuais doentes.
BASTA!
Deve ser melhorada a integridade da carroceria
Embora incluir airbags seja muito importante, não é suficiente. Os testes da Latin NCAP evidenciam carrocerias frágeis e incapazes de aguentar fortes impactos, além de estruturas perigosas que apresentam graves riscos de lesão e até de morte a seus passageiros, especialmente a região da cabeça do motorista. Modelos populares foram falhos em oferecer proteção adequada, sobretudo ao peito do motorista, mas também devendo muito em segurança às pernas e aos joelhos dos passageiros.
Os resultados apontam pontos fracos do desempenho estrutural de alguns dos carros mais populares da região. A integridade da carroceria é fundamental para proteger os passageiros e evitar que sejam feridos, mesmo com a presença de airbags. Uma carroceria estável pode contribuir também para a saída dos passageiros, que precisem de cuidados e resgate após uma colisão.
Carrocerias com latarias à Lá "LATAS DE SARDINHA"…..TEXTO TIRADO DO SITE NCAP
Portanto, é decepcionante o fato de que os testes da Latin NCAP revelem um número de carrocerias que falham na prova de instabilidade. É menos provável que esta falha aconteça em modelos que cumprem com os requerimentos da ONU para testes de impacto frontal.
Ééé… o tempo das luzes está chegando!
Cada vez mais temos informações acessíveis e tendem a atingir um número maior de pessoas.
Que nossas carroças são vergonhosas, eu não tinha dúvidas!!!Mas uma andorinha não faz verão e contava com a popularização das "verdades" para que haja a mudança nos conceitos da massa!
Espero que o Brasileiro pare de buscar as luzinhas e cromadinhos, rodinhas e plásticos na hora de escolherem os carros e passem a adotar critérios mais técnicos e que venham salvaguardar as suas vidas, de seus entes queridos, amigos e/ou dos demais e assim, tenhamos mudanças nesse prostituído mercado automotivo e que tenhamos curvas decrescentes nas estatísticas de acidentes, feridos e mortos!
Basta de cegueira!
Antes do Sr. Max Mosley dar o seu veredito, muitos aqui, já de algum tempo, vinham criticando os carros aqui fabricados. Assim, não vejo nenhuma novidade, a não ser, é claro, o peso dele dentro do cenário automobilístico.
Agora, duro mesmo, é pagar caro (e muito), por porcarias.
Eu me lembro que em 1998 ou 1999, não sei bem ao certo, a 4 Rodas (na época em que não era vendida) fez um crash test com os 4 modelos populares mais vendidos na época: Gol, Palio, Fiesta e Corsa, onde chegaram à conclusão que o Palio – que na época era o mais "moderno" de todos. Conclusão: 2 recalls envolvendo cinto de segurança: Corsa e Palio.
Gol, com seu painel de plástico rígido, virava praticamente uma navalha, digno de filmes sanguinolento estilo Jogos Mortais ou Premonição. Fiesta, idem, até a tampa do volante foi arremessada contra a cara do dummy.
Triste é saber que de lá pra cá, mais de 12 anos depois, nada mudou…
Aliás, mudou sim. Enquanto na época a média de preços desses veículos era em torno de US$7.500, hoje um desses não sai por menos de US$14.000.
uma merda mesmo, não tem nem o que comentar, por isso tantas pessoas morrem nestas latas de sardinhas………
Por acaso não é o dever de casa que o Governo e o Contran se recusa a fazer, com medo de secar a fonte $ de seus lobbys?
O Latin NCap, aconselha aos países membros da ONU a seguirem as normas recomendadas pela ONU com relação a produção de veículos mais seguros, bem como também, a ONU recomenda que em cada país seja adotado programas de avaliações de carros novos como o Latin NCap ou até mesmo sistema próprio de avaliação similar ao feito pela Latin NCap.
Vide texto na postagem a seguir.
Deve ser melhorada a integridade da carroceria
Embora incluir airbags seja muito importante, não é suficiente. Os testes da Latin NCAP evidenciam carrocerias frágeis e incapazes de aguentar fortes impactos, além de estruturas perigosas que apresentam graves riscos de lesão e até de morte a seus passageiros, especialmente a região da cabeça do motorista. Modelos populares foram falhos em oferecer proteção adequada, sobretudo ao peito do motorista, mas também devendo muito em segurança às pernas e aos joelhos dos passageiros.
Os resultados apontam pontos fracos do desempenho estrutural de alguns dos carros mais populares da região. A integridade da carroceria é fundamental para proteger os passageiros e evitar que sejam feridos, mesmo com a presença de airbags. Uma carroceria estável pode contribuir também para a saída dos passageiros, que precisem de cuidados e resgate após uma colisão.
Portanto, é decepcionante o fato de que os testes da Latin NCAP revelem um número de carrocerias que falham na prova de instabilidade. É menos provável que esta falha aconteça em modelos que cumprem com os requerimentos da ONU para testes de impacto frontal.
Em ambas as fases do Latin NACAP alguns veículos testados obtiveram níveis muito melhores de segurança, similares com os níveis adquiridos na América do Norte e na Europa. São modelos mais caros. Na Europa até os carros mais baratos contam com airbags (motorista, passageiro e cortina lateral), e oferecem melhor segurança estrutural. Isso mostra que os maiores fabricantes de veículos sabem como fazer veículos com preços acessíveis que estejam de acordo com os padrões da ONU. Portanto, o Latin NCAP recomenda seriamente que esses padrões sejam estendidos a todos os países da América Latina.
Década de Ação das Nações Unidas 2011-2020
Reduzir em 50% o prognóstico de mortes em estradas para o ano de 2020 é importante agora que a ONU declarou a Década de Ação pela Segurança Viária. O Plano Global para a Década recomenda que os países membros das Nações Unidas regulamentem os testes de colisão no âmbito mundial, apoiando a criação de programas regionais de avaliação de carros novos, como o Latin NCAP, por exemplo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a região da América Latina e do Caribe apresenta o maior índice per capita de acidentes viários mortais no mundo. No ano 2000, a região atingiu um índice de acidentes mortais de 26,1 por 100 mil habitantes. Este prognóstico aumentará para 31,0 por 100 mil em 2020, e continuará sendo, por longe, a pior taxa do mundo e mais de três vezes o prognosticado para os países desenvolvidos. Os níveis de proteção para os passageiros na região são muito baixos. Na Argentina, por exemplo, 42% das mortes em acidentes viários são de motoristas ou passageiros.
Fonte do texto acima: Latin NCap.
Talvez pessoas pensem nestes resultados antes de comprar um destes modelos!!! Q vergonha, q vexame!!
nossa, jamais coloco minha familia num celta,classic, uno, ka kombi entre outros lixos fabricados aqui no Brasil, pois acho que está mais do que na hora de acabar com o privilegiodo do G4 em fabricar carniças e cobrar caro!será que não tem um orgao p/ fiscaslizar isso e exigir carros mais seguros,modernos e com motores mais avançados?! pq privilegiar o G4 com o aumento do IPI se os importados são muito mais seguros do que qq carro fabricado aqui?! quem vai nos defender disso?!
Os colegas já disseram TUDO !
Só me resta fazer coro da revolta.
Revolta que, INFELIZMENTE, fica restrita a pessoas mais esclarecidas, porque a grande maioria dos consumidores está muitos ano-luz atrasada, por conta da verdadeira "lavagem cerebral" imposta pelo poderosíssimo lobby das empresas alienígenas (travestidas de "nacionais"), que mandam e desmandam no governo e na imprensa "especializada"… e não estou falando só de automóveis não…
Por enquanto que os governantes Brasileiros nao pararem de olhar somente para o seu próprio bolso e começar a adotar medidas para a população e para o pais ir para frente nada disso ira mudar. indignado com estas notas.
Acredito que todos falaram a mesma coisa [e concordo com eles]: o carro nacional é ARMA LETAL mesmo, principalmente quando associado a motorista mal-educado [muitas vezes alcoolizado], vias mal-sinalizadas, esburacadas, irregulares [cheias de remendos].
E nossos governantes ainda protegem [Sr. Mantega] essa indústria nacional!!!
O brasileiro bem esclarecido, que busca tecnologia, segurança, conforto, durabilidade, entre outros adjetivos, já estava tendencioso a optar por carro coreano, alemão, mexicano [top], entre outros, com certeza não vai mudar de idéia ao ver uma notícia como esta.
Ou seja, é só economizar um pouquinho mais, ou mesmo aceitar R$ 100,00 a R$ 150,00 por mês a mais numa parcela de financiamento e comprar carro de verdade.
A vergonha é o governo que deveria criar leis mais rígidas. Nós somos comodistas e reclamamos que "ninguém faz nada". Mas o que nós estamos fazendo?? Votando em Tiriricas e sempre nos mesmos ladrões???? Infelizmente, os carros estão de acordo com o CONTRAN E O PROCONVE… ou seja, de acordo com a nossa vontade!!!
Nos Eua é assim:
Carro elétrico pega fogo após teste de colisão e AUTORIDADES AMERICANAS ABREM INVESTIGAÇÃO.
No Brasil é assim, carros assassinos matam todos os dias, os testes comprovam o que todos estão carecas de saber e as AUTORIDADES FECHAM AS IMPORTAÇÕES E APROVAM AS MONTADORAS "NACIONAIS".
http://autoestrada.uol.com.br/interno.cfm?id=3720
A notícia é por si só por autoexplicativa.Essa é a medida do respeito que as montadoras "nacionais" tem pelo consumidor brasileiro,que em muitos casos as idolatram.
Recentemente tive a infelicidade a presenciar a morte de duas pessoas CARBONIZADAS após colisão frontal entre dois automóveis. As chamas propagaram rapidamente consumindo um dos autos vide foto, abaixo, em poucos minutos.
Trabalhando há 30 anos como Engenheiro Químico, especializado em materiais – Plásticos e Borrachas, venho aqui, denunciar que os testes de combustibilidade destes materiais plásticos e borrachas, feitos em laboratórios nunca se aproximam de uma situação real.
As borrachas são compostos por elastômeros e aditivos óleos minerais, sendo que estes últimos são altamente voláteis e combustíveis. E no Brasil o mercado de reposição( mercado paralelo) desconhece as normas de combustibilidade dos materiais.
Os plásticos mesmo os mais resistentes a propagação da chama, com aditivos antichamas, amolecem e derretem( gotejam) e acabam contribuindo para ampliar a área de queima( combustão) e depois passam ser combustível, acentuando a queima pela elevada taxa de evaporação do álcool.
Os carros populares não possuem corte de combustível em caso de colisão , o que faz que a bomba de combustível trabalhe , envie combustível e continue a alimentar as chamas; neste caso , VIDE ABAIXO, as chamas chegaram a mais de 3 metros de altura.
As Engenharias buscam fazer autos mais leves, chapas de aço finas com objetivos de redução de peso( economia de combustível) , redução de custos e energia de impacto. Cabe lembrar que as chapas tem que ter um mínimo de espessura pelo menos para suportar após a colisão uma estrutura suficiente para impedir a total desintegração do veículo. Nos carros populares no Brasil sentimos como se estivemos dentro de uma lata de alumínio (refrigerantes), face a facilidade que se amassam e mutilam.
Finalizando, penso que este meio de comunicação seja coerente com parte ou todo de minha opinião , PESQUISE E RELATE.
No Brasil o carro popular custa muito caro , a margem de lucro é altíssima e nossas autoridades pouco cobram sobre a melhoria da segurança veicular. Os nossos automóveis são os mais caros do mundo.
O lucro está acima da preservação da vida e se pessoas como eu não continuar a insistir em divulgar nos meios de comunicação estes elementos e cobrar melhorias , poucas coisas serão feitas ou se levará muito tempo para corrigi-las. Abaixo, acrescento uma normalização do Contran, veja o absurdo a que ponto chegou.
Estes Dados estão na Internet, fabricante de material plástico (ABS) para interiores dos automóveis.
Em termos mundiais o crescimento anual dos aditivos antichama é de cerca de 8-10% devido às grandes exigências impostas pelos órgãos governamentais em determinadas aplicações. No Brasil o consumo ainda é considerado muito pequeno, pela inexistência de leis que regulamentem e exijam a utilização eficaz. Por exemplo, na indústria automobilística a exigência para a velocidade máxima de propagação do fogo nos revestimentos internos é de 80 mm/min nos países desenvolvidos; esta exigência no Brasil, pelo Contran, é de 250 mm/min e ainda desobriga ônibus e caminhões.
Certamente, juntos conseguiremos melhorar os veículos e reduzir o números de vitimas das armadilhas HUMANAS.
(Carros populares).
Jorge Almada
Consultor
JORGE LUIZ RAMOS ALMADA
Realmente Jorge Almada, vc está corretíssimo!
Em 2000 me envolvi em uma colisão frontal a média velocidade (uns 50 kph). Na época, eu tinha um Tipo 1.6i 1995 e um Gol "bolinha" desgovernado veio em direção oposta bem rápido, consegui frear mas ainda assim a colisão foi inevitável.
O carro que eu tinha era uma porcaria em termos de tropicalização (bateria de escola de samba e troca de um conjunto de suspensão por ano), porém a segurança de um modelo importado fez toda a diferença. O airbag acionou, protegendo-me do impacto contra o volante. A única "sequela" que tive foi um vergão do cinto de segurança pirotécnico que raspou no meu ombro, nada mais. Ainda saí pra ajudar a retirarem o motorista do Golzinho, que teve fratura exposta da tíbia esquerda.
Pouco tempo depois de retirá-lo do carro, o dele pegou fogo.
Outra ponto interessante foi que, ao acionar airbag o meu Tipo teve as portas destravadas automaticamente e todo o seu sistema elétrico interrompido (talvez para evitar o que você disse, incêndio por fuga de corrente elétrica).
E estamos falando de um carro de 2 décadas atrás, como estamos atrasados, heim!
Rodrigo, é uma vergonha que nossas autoridades não cobram melhorias nas seguranças dos automóveis e com relação ao custo dos automóveis, o carro popular custa muito caro como você sabe, a margem de lucro das montadoras é altíssima .
O lucro está acima da preservação da vida e se pessoas como você eu não continuar a insistir em divulgar nos meios de comunicação estes elementos e cobrar melhorias , poucas coisas serão feitas ou se levará muito tempo para corrigi-las. Abaixo, acrescento uma normalização do Contran, veja o absurdo a que ponto chegou.
Estes Dados estão na Internet, fabricante de material plástico (ABS) para interiores dos automóveis.
Em termos mundiais o crescimento anual dos aditivos antichama é de cerca de 8-10% devido às grandes exigências impostas pelos órgãos governamentais em determinadas aplicações. No Brasil o consumo ainda é considerado muito pequeno, pela inexistência de leis que regulamentem e exijam a utilização eficaz. Por exemplo, na indústria automobilística a exigência para a velocidade máxima de propagação do fogo nos revestimentos internos é de 80 mm/min nos países desenvolvidos; esta exigência no Brasil, pelo Contran, é de 250 mm/min e ainda desobriga ônibus e caminhões.
Rodrigo, tenho assistidos inúmeros vídeos de veículos pegando fogo, normalmente um carro popular quando inicia a chama na parte frontal do veículo, a chama leva aproximadamente 3 minutos para atingir sua parte interna (painel) e mais 4 minutos para concluir toda a combustão interna, ou seja após 7 minutos o tanque já esta em combustão.
Recentemente tive a infelicidade a presenciar a morte de duas pessoas CARBONIZADAS após colisão frontal entre dois automóveis. As chamas propagaram rapidamente consumindo um dos autos vide foto, abaixo, em poucos minutos.
Trabalhando há 30 anos como Engenheiro Químico, especializado em materiais – Plásticos e Borrachas, venho aqui, denunciar que os testes de combustibilidade destes materiais plásticos e borrachas, feitos em laboratórios nunca se aproximam de uma situação real.
As borrachas são compostos por elastômeros e aditivos óleos minerais, sendo que estes últimos são altamente voláteis e combustíveis. E no Brasil o mercado de reposição( mercado paralelo) desconhece as normas de combustibilidade dos materiais.
Os plásticos mesmo os mais resistentes a propagação da chama, com aditivos antichamas, amolecem e derretem( gotejam) e acabam contribuindo para ampliar a área de queima( combustão) e depois passam ser combustível, acentuando a queima pela elevada taxa de evaporação do álcool.
Os carros populares não possuem corte de combustível em caso de colisão , o que faz que a bomba de combustível trabalhe , envie combustível e continue a alimentar as chamas; neste caso , VIDE ABAIXO, as chamas chegaram a mais de 3 metros de altura.
As Engenharias buscam fazer autos mais leves, chapas de aço finas com objetivos de redução de peso( economia de combustível) , redução de custos e energia de impacto. Cabe lembrar que as chapas tem que ter um mínimo de espessura pelo menos para suportar após a colisão uma estrutura suficiente para impedir a total desintegração do veículo. Nos carros populares no Brasil sentimos como se estivemos dentro de uma lata de alumínio (refrigerantes), face a facilidade que se amassam e mutilam.
No Brasil o carro popular custa muito caro , a margem de lucro é altíssima e nossas autoridades pouco cobram sobre a melhoria da segurança veicular. Os nossos automóveis são os mais caros do mundo.
O lucro está acima da preservação da vida e se pessoas como eu não continuar a insistir em divulgar nos meios de comunicação estes elementos e cobrar melhorias , poucas coisas serão feitas ou se levará muito tempo para corrigi-las. Abaixo, acrescento uma normalização do Contran, veja o absurdo a que ponto chegou.
Estes Dados estão na Internet, fabricante de material plástico (ABS) para interiores dos automóveis.
Em termos mundiais o crescimento anual dos aditivos antichama é de cerca de 8-10% devido às grandes exigências impostas pelos órgãos governamentais em determinadas aplicações. No Brasil o consumo ainda é considerado muito pequeno, pela inexistência de leis que regulamentem e exijam a utilização eficaz. Por exemplo, na indústria automobilística a exigência para a velocidade máxima de propagação do fogo nos revestimentos internos é de 80 mm/min nos países desenvolvidos; esta exigência no Brasil, pelo Contran, é de 250 mm/min .
Tenho assistidos inúmeros vídeos de veículos pegando fogo, normalmente um carro popular quando inicia a chama na parte frontal do veículo, a chama leva aproximadamente 3 minutos para atingir sua parte interna (painel) e mais 4 minutos para concluir toda a combustão interna, ou seja após 7 minutos o tanque já esta em combustão.
Estatísticas de Incêndios no Estado de São Paulo
Corpo de Bombeiros
Automóveis = 76 %
Outros = 24%
Fonte: A importância do Extintor veicular • Nonos Prevenção Online
Quanto a resistência a colisão o Brasil todo já conhece o CRASH TEST e são poucos que cobram melhorias das performance quanto a preservação estrutural e/ ou mesmo reforços estruturais e projetos mais seguros , compra-se automóveis por beleza, luxo, e design , etc. mas não se compra pensando em segurança.