Com fila de espera no Brasil – podendo chegar a mais de 120 dias –, o Fiat 500 vem obtendo vendas frustrantes no mercado norte-americano. Apesar do bom marketing realizado pela marca italiana nos EUA (protagonizado pela cantora Jennifer Lopez), o Cinquecento registrou baixa procura no país nos últimos meses.
O Grupo Fiat-Chrysler, entretanto, interrompeu a produção do motor Fire 1.4 Multiair, que equipa o modelo, na fábrica de Michigan, nos EUA. De acordo com uma publicação do site Automotive News, cerca de 100 funcionários foram dispensados, pois, segundo a marca, há um estoque do 500 para os próximos 184 dias da versão convencional do modelo e da conversível.
Sergio Marchionne, CEO da Chrysler e da Fiat, estimou vendas de 50 mil unidades de janeiro a outubro, período em que o Fiat 500 teve um pouco mais de 15 mil unidades emplacadas.
No entanto, para tentar reverter a situação, a Fiat está apresentando no Salão de Los Angeles a versão apimentada Abarth 500, que traz um motor 1.4 MultiAir turbo com 160 cv. Além do modelo esportivo, a fabricante comercializará na terra do Tio Sam a série especial Zagato, variante cupê do fun car.
A Fiat deveria comemorar, pois conseguiram vender para alguns incautos. As versões de melhor motorização devem vender por mais tempo.
A redação afirma haver fila de espera aqui no Brasil. Se de alguns meses para cá sobra 500 nos Estados Unidos, uma empresa que sabe administrar bem sua produção, já teria deslocado para cá parte excedente da demanda~lá registrada. Não acredito em fila de espera aqui. Essa coisinha só vende bem em alguns países da Europa, com trânsito caótico e falta de vagas para estacionar.
Interessante essa notícia… Vem bem de encontro a um dilema que minha irmã está passando.
Ela acabou por fazer o pedido e a reserva de um 500 Cult Dualogic aqui em São Paulo. Deu R$1.000,00 de sinal e aguardou a confirmação da entrega, prevista para dali 60 dias, quando entraria com o restante do dinheiro. Agora eles estão querendo devolver o sinal, ou empurrar ou um Uno ou um novo Palio pra ela que, orientada por mim, não está querendo pegar, alegando que o volume de vendas está tão grande que a fábrica no México está demorando muito para entregar e eles não estão mais se comprometendo com encomendas até o final do ano.
Vejam como mentira tem pernas curtas (ainda mais vinda de vendedor).
Em tempo, a versão de entrada do 500 aqui no Brasil infelizmente não leva o motor 1.4 multiair, só o 1.4 flex EVO… Por isso, creio eu, eles não estão redirecionando o excedente de produção para cá, pois a versão mais barata com este motor (e câmbio manual), parte dos R$46 mil.
Não vai demorar muito a Fiat aumentar o preço do 500 aqui no Brasil para suprir a baixa de vendas nos EUA.
@SYNC tu vive em que cidade? deve ser no interior onde o trânsito ainda é puxado por bois e cavalos.
O trânsito está caótico em todas as cidades médias e grandes do país (Brasil).
@SYNC, amigão que cidade você está??? Cara o nosso transito está cada vez pior. E quanto ao administrar a empresa, o 500 que vem para o Brasil é fábricado no México e não nos EUA, porque? É simples, pelo fato de impostos, se fosse fabricado nos EUA o 500 que hoje custa aqui 39.990 iria passar de 50.000… E quanto a fila de espera, é isso mesmo pode chegar em até 120 dias, infelizmente é isso ai.
ki bão……..
Os motivos são muitos. Falta de tradição no mercado, produto pouco adequado ao gosto do consumidor americano e principalmente, o preço. Olhando rapidamente no site da Fiat USA, vejo que vendem o 500 lá a partir de USD 15.500. Nessa faixa, compra-se Corolla (marca e carro já consolidados por lá), Civic (idem), Sentra (idem), Ford Focus, GM Cruze, etc. Ou seja, não compete com iguais, então acaba virando carro de nicho, mesmo com preço muito mais convidativo do que o praticado aqui no bananal.
Os EUA não são o Brasil. É simples a explicação!
Versão Abarth, vem pro Brasil!