Parece que a crise já não anda assustando tanto algumas montadoras. Se no ano passado, no epicentro do “terremoto” financeiro alguns executivos falavam abertamente em fusões e compras de fabricantes, agora há quem aposte que pode se dar melhor que seu rival. A Peugeot, por exemplo, deixou de ver com bons olhos a junção com a Fiat, negócio que era dado como natural até o começo do ano.
Mas a família Peugeot teria dito a um jornal europeu que não só não quer a fusão com a Fiat como acredita que pode ganhar mercado com a quebra de outros fabricantes em situação mais precária. Os “Peugeot” possuem 30% do capital da empresa – o restante pertence ao grupo PSA.
Acho bom que essa fusão não ocorra pois temo uma grande queda na respeitabilidade e principalmente o inovadorismo do grupo Peugeot.
Os Fiat são tidos como veículos de segunda linha na Europa.
Se querem algo a mais de um produto do grupo os Europeus, devem comprar Alfas, Maserattis, Ferrarias etc…
Mas no Brasil (que é tido pelos Europeus como mercado de produtos de terceira categoria!) ela foi lider por sete anos!
Na Argentina, apanha feio! O Palio, na maioria das vezes é o oitavo em vendas.
Quer vcs queiram ou não o fato é que A Fiat segue firme na sua trajetória de sucesso tanto no Brasil quanto na Europa.
É uma questão de números (faturamento , lucros ) e de prestígio ( Alfa , Ferrari , Lancia ).
É uma das únicas que estão bem posicionadas em meio à turbulênia global.
Têm modelos de muito prestígio: Punto , Croma , Bravo , Cinquecento.
Mas têm um porém: no Brasil seus carros são fabricados em Minas Gerais e nós brasileiros só temos olhos para o que vêm do Rio e São Paulo.
Se a fábrica fosse em São Bernado ou Anchieta tudo bem , os carros seriam ótimos !
Bom Dia .
DIGO , TURBULÊNCIA GLOBAL
Eu como ex-proprietário e ex-admirador de carros Fiat posso afirmar que quem tem a perder nessa estória é a própria Peugeot. A Fiat foi no passado uma marca de segunda categoria, conforme citado, em muitos mercados, inclusive o brasileiro e o europeu, mas vem ganhando terreno com ótimos produtos. Mas atualmente está decaindo, hoje o que percebo, pelo menos no Brasil, é que a Fiat é muito mais marketing do que qualidade e cedo ou tarde o consumidor acaba percebendo isso.
Agora há de se convir também que a Peugeot nunca foi uma marca de prestígio, só vende bem na França, e no Brasil é reconhecida pela fragilidade e alto valor das peças e da desvalorização de seus modelos, apesar de contar com produtos de alta tecnologia embarcada. Tal e qual a Fiat na década de 80 e 90… Por isso acho que o melhor, para ambas, seria essa fusão. Mas como esse tipo de negócio é uma faca de 2 gumes (haja visto a fracassada tentativa da Mercedez-Chrisler) em tempos de crise é melhor não arriscar.
Preconceito por serem fabricados em MG??? Que "me…" de opinião é esta?
Se fossem feitos na conchinchina e fossem produtos de encher os olhos e não esvaziarem os bolsos, seriam muito mais bem aceitos, mas não são.
É curioso o preconceito contra a FIAT. Atualmente é a quarta colocada na Europa (superando GM e Renault)e possui a linha mais ecológica (leia-se tecnológica) com menores emissões, isto antes dos novos motores Multiair que estão muito à frente da concorrência.
Poderiam ser melhores? Sem dúvida, pecam ainda no acabamento e não tem a confiabilidade dos japoneses, o design também está se reeguendo depois de alguns horrores.
Mas, com todo respeito, nem PSA (PegeoutCitroen) nem Renault tem o patrimônio tecnológico da FIAT (sem contar com a Ferrari e a Maserati).
Boa noite!!