Apesar de toda máquina de guerra publicitária da JAC, quem diria, a Chery vendeu mais carros que sua rival chinesa em agosto. Foram 3.282 carros contra 3.088 da JAC, tudo por causa do QQ, que emplacou nada menos que 1.873 carros.
Com a chegada da JAC Motors, em março deste ano, a categoria de “automóveis chineses” ficou um tanto quanto acirrada. A marca de Sergio Habib, atualmente, tem 1% de participação no mercado brasileiro.
Os atrativos que fizeram a JAC ser até então a marca chinesa mais vendida do Brasil, foram os inéditos 6 anos de garantia, a ampla rede de concessionárias (inicialmente com mais de 50 pontos de vendas) e, principalmente, o marketing agressivo. O “garoto-propaganda” Faustão protagonizou todos os comerciais televisivos da JAC, falando dos atrativos do carro, juntamente com o preço e “nada mais!”.
Logo no primeiro mês total de vendas, em abril, a marca do grupo SHC superou sua principal rival, a Chery. Mas, para voltar ao topo de marca chinesa de automóveis mais vendida do Brasil, a Chery lançou um automóvel ao alcance do bolso de muitos brasileiros, o QQ – que mais parece um Pokemón.
O hatch de entrada chegou com uma proposta tentadora. Por apenas R$ 22.990, o cliente levava para casa um carrinho pequeno, porém, com lista de equipamentos grandiosa, incluindo airbag duplo, freios ABS, trio elétrico, direção hidráulica e ar-condicionado.
Com o lançamento, as vendas da Chery foram subindo aos poucos, enquanto Habib ia vendo o número de emplacamentos de sua marca no Brasil descerem. E aos poucos, a Chery se posicionou no primeiro lugar na categoria chinesa, colocando sua arquirrival em segunda colocação.
A JAC lançou em agosto a minivan J6, para tentar alavancar suas vendas e atender ao público com família grande. Porém, nem com o modelo a marca conseguiu dar um passo à frente no ranking de vendas.
No entanto, a JAC Motors reserva dois grandes lançamentos para o próximo ano. A dupla é formada pelo sedã médio J5 e o hatch de entrada J2. Este último será a aposta da empresa para ultrapassar a Chery e até mesmo outras marcas não chinesas.
olha, o Chery QQ está vendendo muito, porque vejo o modelo direto na rua. Chega até ser simpatico e pelo preço pedido, o mesmo de m Fiat Mille 2 portas pelado, acredito que vá vender muito mais. Só falta saber se a empresa dá conta do volume.
Verdade seja dita: o Habib foi/está sendo muito pretensioso ao tentar enquadrar no Brasil como "premium" uma marca que nem os chineses conhecem bem como fabricante de automóveis.
Até há muito pouco tempo atrás fabricava só caminhões e, por mais dinâmica que seja sua evolução, falta-lhes o know-how de outros fabricantes mais tradicionais, mais experientes na fabricação de automóveis, como a Chery, Chana (Changan) e BYD.
VAMOS AGUARDAR O J2, QQ VENDE POR CAUSA DO PREÇO E O PACOTE DE ITENS. MESMO PORQUE O BRASILEIRO ESTÁ CANSADO DE PAGAR CARO POR CARRO "PELADO". MAS EU PARTICULARMENTE PREFIRO UM SEMINOVO "RECHEADO" A UM "0K" PELADO..
Brasileiro ainda estah pouco receioso com estas duas marcas, apesar q uma delas anunciou construcao fabrica brasil, mas principalmente cidades interior de todos estados do pais, ainda nao compram estas duas marcas devido assistencia tecnica em capitais e cidades maiores!
A JAC fugiu da sua proposta original com o J6, perdendo o principal atrativo dos carros chineses – O PREÇO. Esse é o principal motivo que leva o consumidor a escolher um ching ling. A Chery, nesse ponto, vem se mantendo fiel a sua proposta.
A JAC também conferiu credibilidade às marcas chinesas,dado o seu produto melhor, na mesma medida que as marcas que já existiam no mercado deixaram o consumidor desconfiado da JAC. Mas a diferença entre o JAC e Chery é muito evidente, e essa diferença deve com o tempo, se a Chery não se aperfeiçoar, diminuir.
vejo falar bem deste veiculo, mas ainda não tive a oportunidade de conhecer de perto ou mesmo fazer um teste dryve
sou mineiro moro em governador valadares, gostaria de saber onde existe uma consessionaria mais proxima
O problema da JAC é o que eu sempre disse: "NÃO EXISTE CHINÊS PREMIUM", e por isso eu me recuso a pagar R$ 37.990,00 em um carro Ching-Ling que estoura o vidro traseiro, que não funcionam os vidros elétricos, e que no teste dos 100 dias da revista carro passou mais tempo nas concessionárias do que qualquer brasileiro está acostumado a passar com seus carros pelados. O atendimento das concessionárias é ótimo, mas não é normal você viver com um carro 0KM visitando as autorizadas.
Estou trocando meu Novo Uno por um Sandero 2012 1.6 completo, com o rádio (2din), Air-Bag, ABS, e Computador de bordo, tudo isso por R$ 38 mil.
Será que vale a pena comprar um JAC?
Em relação a essa briga caseira (ao estilo Peugeot x Renault), torço para a Chery por ser simplesmente honesta.
É mais ou menos assim: "Olha, nossos carros não são os melhores, não tem o melhor acabamento, e não são os mais confiáveis, mas a gente compensa isso com um carro muito barato e completo, e uma garantia de 3 anos, além de já sair daqui da concessionária com bancos de couro, e película nos vidros". Compra quem quer. Não tem esse papo de que o Faustão e o Sérgio Habib garantem que o carro é ótimo, que modificaram mais de 200 ítens, blá, blá, blá.
Enquanto a JAC quiser se portar como Chinês Premium não se destacará muito mais do que isso em vendas.
Experimentem colocar o J2 por uns R$ 3 mil mais caro do que o QQ (para compensar a qualidade maior do modelo), e vejam se ele não será um fenômeno de vendas.
Enquanto qualquer pessoa puder comprar um Fiesta 1.6, um Sandero/Logan/Symbol 1.6, um 207 completo, um C3 completo, pelo mesmo preço do J3, só compra um quem for louco.
Se o J3 custasse R$ 2 mil a mais do que o Chery Face tudo bem, mas custar mais de R$ 5 mil, sendo que o Face já é Flex (Liguem para qualquer concessionária Chery e perguntem sobre o Face Flex) é um absurdo.
Bonitão é o Kia….
quero as camionetas chinesas, quando virão Habbib???