Durante o lançamento do novo Picanto 2012, José Luiz Gandini, presidente da Kia no Brasil, anunciou que o Rio deve chegar ao Brasil no ano que vem, já com motor flex. O modelo será escalado no time de hatches compactos “Premium”, concorrendo com Fiat Punto, Volkswagen Polo e o futuro Ford New Fiesta hatch.
“Já realizamos clínicas e pesquisas com o público sobre o Rio. Eles até gostaram do carro, mas a maioria sentiu muita falta de um motor flex”, revelou Gandini. “Para vender bem no Brasil o carro precisa ser flex. Os engenheiros na Coreia do Sul já trabalham no desenvolvimento dessa versão, que deve ficar pronta em 2012”, contou o presidente.
Gandini ainda citou que o Kia Rio será equipado com o propulsor 1.4 litro 16V com 107 cv potência e 14 kgfm de torque – potência declarada quando abastecido com gasolina, já equipado com etanol, a força do motor deverá subir.
A versão a gasolina do Rio já foi homologada para testes no Brasil, mas a marca decidiu adiar o lançamento e esperar o Kia Rio flex.
eita publico burro mesmo! Em vez de pedir versões com motor a gasolina de grande eficiência, fica preocupad com a tecnlogoia flex que destroe a economia do carro.
Vai custar quanto, SEM FRETE INCLUSO, hein sr. Gandini ???
E a pintura metálica vai ser opcional também ? Mais quanto ?
Aliás, falando em pintura metálica, quais países do mundo o cobram como OPCIONAL, alguém sabe ?
indignado, infelizmente a maioria cobra. É como o frete. A diferença é o montante!
Belo carro, traseira igual sportage, e o preco? Vai concorrer mesmo com os citados acima? A Kia vai dar conta de atender mercado ou vai cobrar agil?
@leandro Pi, meu grande amigo de debate do Blogauto.
Eu não sou burro e prefiro carros flex por causa do etanol e da minha liberdade de escolha, mesmo que com maior consumo, mas muitas vezes com menor valor financeiro, por causa da minha localização geográfica.
Tenho quatro motivos para isso, que não estão em ordem de preferência.
1-Ambiental "etanol".
2-Desempenho melhor "etanol".
3-Maior comércio para revenda "flex".
4-Preço menor do etanol do que a gasolina na minha região geográfica durante o ano inteiro.
Enfim, na minha escolha eu utilizo o etanol, mesmo que custe o triplo da gasolina "nem tanto, rsrs", mas não quero um mono combustível somente a etanol, pois a opção flex, não somente me dá liberdade de escolha, como me dá segurança de abastecimento na falta do etanol.
É bom que se diga que o Brasil está com sérios problemas de produção do Etanol, por causa da política de governo que iniciou no governo Lula, com as restrições de compra de terras por empresas estrangeiras.
Assim, para maior conscientização de todos nós, vai abaixo o texto para que possamos nós ter maior consciência de mercado, e não ficarmos alienados em desinformações.
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Para aqueles que queiram ler segue abaixo.
Limite em terra para estrangeiro agrava escassez de cana
Globo Online – RJ
A indústria de cana-de-açúcar avalia que uma situação de escassez de matéria-prima poderá se prolongar nos próximos anos se for mantida uma norma do governo que limita compras de terras por estrangeiros no Brasil e consequentemente novas unidades produtoras de etanol e açúcar.
Um ano após a Advocacia Geral da União (AGU) emitir um parecer restringindo aquisições de terras por empresas controladas por estrangeiros, a preocupação é de que as discussões sobre o tema demorem mais, limitando o potencial de um setor que precisa dobrar sua produção de etanol apenas para atender a demanda interna projetada em dez anos.
A barreira aos estrangeiros veio após membros do governo anterior, incluindo o presidente Lula, terem manifestado preocupação com o crescimento das aquisições de áreas agrícolas por empresas de outros países, em um momento de alta nos preços dos alimentos e de aumento da demanda global por commodities.
"Nas estimativas mais conservadoras, a produção de etanol teria que saltar de 22 bilhões de litros em 2010 para 47 bilhões em 2020… (Assim) serão necessários 84 bilhões de dólares em dez anos, e obviamente não teremos todo esse recurso vindo de capital brasileiro", afirmou um porta-voz da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Segundo a Unica, pelo menos 25 por cento da moagem de cana do Brasil está nas mãos de grupos com controle estrangeiro. E muitos deles já detêm uma área que está no limite do que permite a lei.
A multinacional Bunge, uma das maiores empresas do agronegócio, com mais de cem anos de atuação no país, é um bom exemplo. Durante recente anúncio de investimentos para expandir unidades de cana já existentes , executivos da companhia afirmaram que, enquanto não for resolvida a questão das terras para estrangeiros no Brasil, descartam novas usinas.
"Normalmente nos greefields (projetos novos) você precisa inicialmente ser dono das terras… é necessário ter o controle sobre as terras para ter a garantia de fornecimento da cana", explicou o presidente mundial da Bunge, o brasileiro Alberto Weisser, após encontro com a presidente Dilma Rousseff, no qual o tema foi discutido.
Mesmo aquelas companhias que não estão no limite da propriedade permitida também enfrentam problemas. "Uma empresa associada da Unica que testou o rito regular (estabelecido pelo parecer da AGU) não teve acesso (ao registro da terra). E era uma propriedade na porta da usina… Hoje qualquer ato para ter registro de imóveis vai enfrentar problemas, o próprio registrador está com o pé atrás, ele ainda não entendeu muito bem a nova regra", disse o representante da Unica.
A CNA (Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil) diz que por conta do parecer investimentos de aproximadamente 16 bilhões de reais no setor de cana previstos até 2017 estão represados. O dado foi apresentado pela entidade que representa os agricultores em audiência na quarta-feira na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara.
O Congresso Nacional, aliás, é onde o setor privado acredita que poderá encontrar uma solução para o tema.
"O parecer não será revertido. Existe uma resistência muito forte da própria Advocacia de voltar atrás na posição dela, o que leva a uma conclusão de que a única saída possível é fazer uma nova lei", afirmou o especialista da Unica, lembrando que dentro do governo ainda não há uma posição uniforme.
A Advocacia Geral da União informou que está rediscutindo a questão com vários ministérios. Mas, segundo a assessoria de comunicação da AGU, ainda "não há definições quanto a eventual medida de aperfeiçoamento" da norma.
CHANCE PARA CONCORRENTES
Enquanto o Brasil discute o tema, abre oportunidades para outros países concorrentes do Brasil crescerem no setor, disse o diretor da Job Economia, Júlio Maria Borges.
"Hoje as multinacionais que analisam investimentos em cana estão considerando outros países também, a Austrália é uma opção, a Tailândia, a África, a própria América Central… Então é bom colocar as barbas de molho", afirmou.
Arnaldo Corrêa, diretor da Archer Consulting, também criticou a "falta de transparência" para investimentos em terra e disse que a questão está entre os fatores que colocam em risco a potencial expansão da produção nacional -o controle estatal dos preços da gasolina é outro item que limita investimentos em etanol.
Segundo Corrêa, com a grande expansão da frota flex a demanda potencial será tão expressiva que o setor teria que moer 900 milhões de toneladas de cana até 2016, contra cerca de 500 milhões atualmente no centro-sul.
Mas caso não consiga elevar sua produção, o Brasil também poderá perder seu próprio mercado de etanol, para a gasolina, como vem ocorrendo em 2011.
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Bunge vai investir US$ 2,5 bi em expansão de usinas
O Estado de S. Paulo – SP
A gigante do agronegócio Bunge anunciou ontem um plano de investimentos de US$ 2,5 bilhões, até 2016, para elevar em mais de 50% a capacidade de processamento de cana de suas oito usinas de açúcar e álcool no País. Com isso, a capacidade de processamento passará de 21,5 milhões para 30 milhões de toneladas por ano.
Segundo a empresa, os investimentos serão realizados com recursos próprios, já em caixa. E, segundo o presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente, estão focados na expansão das usinas já existentes porque, pela lei que versa sobre propriedade de terras por estrangeiros no País, a companhia teria dificuldade em iniciar um projeto do zero.
Parente informou que a Bunge já atingiu o limite de terras permitido pela lei. "Mudanças na lei estão sendo discutidas e a presidenta Dilma Rousseff, com quem nos encontramos hoje, mostrou a maior boa vontade em realizar ajustes para incrementar a matriz energética renovável do Brasil", disse.
O executivo ressaltou, contudo, que, enquanto o quadro jurídico limitar a posse de terras, os investimentos serão feitos na expansão industrial e em cana-de-açúcar de fornecedores.
O presidente mundial da Bunge, Alberto Weisser, disse que a expectativa é de que as oito usinas da Bunge atinjam um processamento de cana de 40 milhões de toneladas, sendo 5 milhões de toneladas em cada uma. Essas 10 milhões de toneladas adicionais, porém, seriam conseguidas apenas depois de 2016.
Weisser destacou a importância do Brasil nos investimentos mundiais da Bunge. De acordo com o executivo, em 2012, a companhia investirá US$ 1,2 bilhão em todo o mundo, dos quais US$ 500 milhões serão na área de cana do Brasil.
Parente, por sua vez, disse também que a Bunge no Brasil vai passar de um ciclo de investimentos de US$ 400 milhões ao ano realizados nos últimos quatro anos para um novo ciclo de investimentos de US$ 500 milhões ao ano nos próximos cinco anos. "Com os investimentos anunciados hoje (ontem), a Bunge terá investido US$ 4,5 bilhões no setor sucroalcooleiro do Brasil até 2016", afirmou.
Logística. Segundo o presidente da Bunge Brasil, a companhia também está preparada para expandir suas operações logísticas de acordo com o crescimento da sua oferta de açúcar e etanol. Parente disse ainda que investimentos devem ser realizados nos terminais portuários da empresa.
Sobre a reunião com a presidente Dilma Rousseff realizada ontem em São Paulo, Alberto Weisser disse que temas mundiais importantes foram abordados e que a presidente se mostrou muito preocupada com a responsabilidade que o Brasil tem na oferta de alimentação para o mundo.
O presidente mundial da Bunge disse ainda que Dilma mostrou-se comprometida em contribuir para que o setor sucroalcooleiro consiga elevar a oferta de etanol.
PARA LEMBRAR
Os novos investimentos em expansão da produção de etanol anunciados ontem pela Bunge vêm apenas um dia depois de a Petrobrás Biocombustível e o Grupo São Martinho informarem que vão investir R$ 520,7 milhões na Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), para transformá-la na maior usina de etanol do mundo. A expansão permitirá que a capacidade instalada de moagem de cana-de-açúcar saia dos atuais 3 milhões de toneladas para 8 milhões de toneladas em três anos, até a safra 2014/15. Esses dois anúncios são um sinal positivo para o setor, que ficou estagnado desde que a crise de 2008 praticamente acabou com a capacidade de investimento das empresas do setor. Desde então, o que se viu foi um processo de consolidação e um avanço de grandes grupos estrangeiros nessa área. Mas os investimentos foram basicamente para compra de usinas já prontas.
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PARA QUEM CONTESTA A QUALIDADE AMBIENTAL E AVANÇADA DO ETANOL DA CANA BRASILEIRO, SEGUE OUTRA MATÉRIA.
ETANOL NACIONAL
O Padrão de Combustível de Baixo Carbono, da Califórnia, estabelece um valor de carbono inferior para o etanol de cana, em relação ao etanol de milho, o que dá à indústria de combustível um maior incentivo para o uso do produto brasileiro –ao mesmo tempo que importa, o Brasil exporta o biocombustível para os EUA, pelo prêmio recebido pelo etanol avançado.
O mandato federal para o combustível renovável também classifica o etanol de cana como um biocombustível avançado.
Como a produção de etanol de celulose, outra forma de biocombustível avançado, não deve alcan çar muito num futuro próximo, o etanol brasileiro pode preencher essa lacuna, disse a AIE.
"Nesse contexto, não é difícil antever um cenário em que os EUA continuem a exportar etanol de milho para o Brasil e, ao mesmo tempo, importando etanol de cana do Brasil para cumprir as exigências (…) da Califórnia e federal."
Se a vw está pensando que vai competir o velho e ultrapassado polo com esse belo carro, é muita pretensão de uma montadora decadente,e com certeza só louco e idiota para comprar um polo ao inves de um lindo carro, moderno, bonito e com certeza muito mais economico do que essa enganação pura que é o polo morto!
fala Commanche! Entendo seus motivos, mas ainda acho uma burrice coletiva matar um modelo moderno e com motores muito eficientes pelo fato dele não ter tecnologia flex. É como vc falou: pensando na revenda, ninguém compra carro que não seja flex como se isso isoladamente fosse um indicativo de mico. Por mais que não se pense como todo mundo, todos nós vez ou outra temos que nos curvar para a ditadura do mercado para não cair numa fria (eu, por exemplo, gosto de carro na cor amarela, laranja, etc, mas o mais extravagante que compro é carro vermelho). E como eu sou mais cético do qualquer outra coisa, não acredito que se analisamos friamente toda a cadeira de produção do etanol (a real brasileira, não a teórica da aula de química) e da gasolina haverá tanta diferença de emissão de poluentes. Quanto a potência, é verdade, mas 5 cavalos num motor de 200 não faz muita diferença assim. Sobre o desempenho, não é de se admirar, pois a tecnologia flex é somente uma programação para um carro regulado para rodar com alcool funcionar com a gasolina (por isso o consumo de todo carro flex é tão ruim). Sobre a liberdade, concordo tb. Eu nunca confiaria em ter um carro 100% a alcool (o que realmente faria muito sentido, mas dependeria de uma política de estado de longo prazo) e ficar na mão dos carteis de usineiros brasileiros. Mas, novamente vou ser cético: os usineiros destroem qualquer chance do carro 100% a alcool voltar e a Petrobrás produz TODA a gasolina vendida aqui; tem a maior rede de postos e é dona da segunda (Ipiranga). Será que temos tanta liberdade de escolha assim com carros flex?
@Leandro Pi,
Olá amigo!
Eu acredito na liberdade de escolha, essa é uma liberdade nossa. Quando temos mais de uma opção, significa que temos liberdade, algo que não existe na maioria dos +-200países do globo que é obrigado em optar pela gasolina. Em alguns outros há opção entre gasol. e diesel, já noutros o gás. No Brasil somente não temos Tretafuel (gasol., etanol, nafta e gás) em amplo comércio por questões mercadológicas e de logística, apesar de termos essa tecnologia disponibilizada pela Fiat.
Agora quanto ao fato de por trás dessas duas tecnologias principais no Brasil para autos estarem na mão de monopólios ou oligopólios não nos restringe essa escolha. Será que seguindo sua visão, entre dois fortes setores onde encontram-se a Petrobrás de um lado e os Usineiros do outro, não é melhor ficar na mão de dois do que de um? Mas um fato interessante nesta situação é que no setor canavieiro não existe monopólio de fato, pois é importante que se diga, que existem no Brasil 600 Usinas de Açucar e Álcool, onde nenhum grupo tem domínio do mercado de mais de 10% do total. Somente agora com a entrada da Shell com a "compra" da Cosan e da Petrobrás com a "compra" de quase a metade da Guarani/Tereos, é que o mercado está nas mãos das grandes corporações em algo de 5 a 15% e não mais do que isso, o que provoca decisão coletiva e não monopólio na teoria ou mesmo na prática.
O Brasileiro precisa entender que a palavra Usineiros é uma só, mas os Usineiros enquanto pessoa jurídica são mais de 400 Usineiros pessoa jurídica para um total de 600 Usinas arredondando. Será que isso é monopólio?
*************Um fator grave nesta situação, é que os Usineiros são reféns de uma lei federal que obriga as Usinas a venderem toda a produção de etanol para os distribuidores de combustíveis, impedindo ela de vender diretamente para os postos de combustível (você sabia disso)? E você sabia que meia dúzia de distribuidores (Petrobrás, Shell…) dominam mais de 60% de todo o mercado brasileiro?
Aonde está a culpa nisso, será que está nos Usineiros ou no Governo que defende o interesse de 6 distribuidores sendo 4 multinacionais recusando-se a revogar os normativos jurídicos que permitem a 6 distribuidores formarem cartéis?
Se 400 Usineiros com 600 Usinas pudessem comercializar sua safra de etanol diretamente ao consumidor ou aos postos de combustível (que não são distribuidores, pois posto de combustível não é distribuidor), teríamos uma situação complicada como temos no mercado atualmente, não somente de preços, mas de produção e custos inclusive.
Outro fator que você citou, é a questão da análise de toda a cadeia de produção, desde o plantio até o combustível queimado nos tanques dos autos, mas se você pesquisar matéria científica no Google sobre o etanol da cana observará que em todos os estudos aprofundados não é considerado somente a queima do combustível no tanque, mas sim toda a cadeia produtiva do preparo do solo a saída dos escapes dos autos, e considerando ainda toda a FOTOSSÍNTESE que a planta de cana também absorve do gás carbônico, mesmo considerando a queima da palha da cana (que já está com prazo legal para encerrar a queima da palha, utilizando colheita mecanizada da Cana, cujo Estado de São Paulo já tem índices mecanizáveis de mais de 70% na maioria das sub-regiões do Estado), e o resultado dos estudos científicos foram completamente favoráveis ao Etanol Brasileiro da Cana.
Você já considerou também a extração do petróleo, a queima nas refinarias, a não fotossíntese, os vazamentos de óleo no Golfo da Flórida pela British Petroleum até a poluição nas cidades?
Observe ainda que nas análises científicas a gasolina e óleo diesel analisados não são o brasileiro que seriam reprovados na Europa ou Eua, mas sim a gasolina e diesel de última geração comercializado nesses países.
A Suécia enquanto país e a Califórnia enquanto Estado, são dois dos territórios com maior responsabilidade ambiental do planeta e os estudos comprovaram a qualidade ambiental do etanol brasileiro.
Portanto nós brasileiros precisamos valorizar mais o que o Brasil produz, nos informando daquilo que o mundo sabe sobre nossos produtos e nós não sabemos. Afinal, a SUÉCIA E A CALIFÓRNIA TEM ESCOLHA PARA COMPRAR SEU PRODUTO EM TODO O PLANETA, MAS ESCOLHEM O ETANOL BRASILEIRO COMO O COMBUSTÍVEL DE MELHOR QUALIDADE DE TODO O GLOBO TERRESTRE. Veja duas matérias abaixo.
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Uso do etanol pela Suécia
A Suécia é um dos países europeus que mais utiliza bicombustíveis, consumindo cerca de 800 milhões de litros de etanol por ano, dos quais ao menos metade é fornecida pelo Brasil. O uso do etanol na Suécia tem crescido progressivamente desde 2000, em decorrência do aumento da utilização do etanol E85. Em 2007, 11,5% de todos os carros na Suécia podiam ser movidos a E85. Os compromissos nacionais de aumento do uso de bicombustíveis e de outros combustíveis renováveis foram da ordem de 3% para 2005 e serão de 5,75% para 2010.
Tanto o etanol sustentável verificado E85 (para carros flexfuel) quanto o ED95 (para veículos pesados com motores a etanol) encontram-se disponíveis nos postos suecos desde agosto de 2008. No ano passado, a Sekab foi responsável pelo fornecimento de mais de 95% do etanol brasileiro que entrou na composição do E85 e do ED95.
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Exportação de etanol para a Califórnia foi liberada a 43 associadas da Unica
Registro dá acesso ao Estado que mais consome combustível nos EUA
Fonte: Zero Hora
Um registro essencial para usinas que desejam exportar etanol para o Estado americano da Califórnia foi concedido a 43 usinas brasileiras, sendo 39 ligadas à Copersucar e quatro pertencentes ao Grupo Cosan. O registro, emitido pelo Conselho de Qualidade do Ar da California, California Air Resources Board (CARB), determina que as usinas
estão aptas a exportar etanol para o Estado, de acordo com a normatização adotada na Califórnia e conhecida como Padrão de Combustível de Baixo Carbono (Low Carbon Fuel Standard, ou LCFS).
– O esforço das usinas brasileiras em conseguir esse registro é de importância fundamental, pois ele dá acesso ao Estado que mais consome combustíveis nos EUA. A Califórnia, sozinha, tem mais automóveis em circulação do que o Brasil todo e consome um volume de combustíveis superior ao brasileiro – afirmou o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank,
Para a relações governamentais e institucionais da UNICA na América do Norte, Leticia Phillips, a Califórnia é muito mais do que um importante mercado
futuro para o etanol brasileiro.
– É reconhecidamente o Estado americano mais empenhado em questões ambientais, portanto receber esse registro é um reconhecimento para o setor sucroenergético brasileiro. O CARB já havia reconhecido o etanol de cana produzido no Brasil como um produto de baixo carbono – ressalta.
O padrão imposto pelo CARB exige indústrias reguladas, incluindo refinarias e outros fornecedores de combustível. O consumo de combustíveis de baixo carbono vem sendo exigido pela Califórnia desde primeiro de janeiro de 2011, o que representa uma oportunidade para o etanol de cana brasileiro.
Para exportar para outros Estados americanos dentro do programa federal dos EUA, o Padrão de Combustível Renovável (Renewable Fuel Standard – RFS2), é preciso obter também um registro junto à Agência de Proteção Ambiental americana (Environmental Protection Agency – EPA). O cadastramento e aprovação de usinas que pretendem exportar seu produto para o principal mercado consumidor de combustíveis do mundo é exigido como parte do RFS, um conjunto de normas que regula a produção e a utilização de biocombustíveis naquele país.
Até o inicio de 2011, mais de 50 usinas brasileiras já haviam cumprido as exigências burocráticas do governo americano para poder exportar etanol para os EUA dentro do RFS2. O etanol brasileiro já tem o reconhecimento da EPA como biocombustível avançado, o que o torna um produto capaz de cumprir um papel importante para o cumprimento das leis americanas. Neste sentido, a movimentação por parte das usinas brasileiras é fundamental, já que sem o registro prévio junto à EPA, exportar para os Estados Unidos se torna uma operação bem mais complexa e desnecessariamente demorada.
As usinas registradas no EPA tem capacidade de produção equivalente a 6,21 bilhões de litros de etanol por ano, representando cerca de 25% da produção total do Brasil. Já as usinas que obtiveram registro junto ao CARB produzem 2,98 bilhões de litros de etanol de cana anualmente, ou cerca de 11% da produção total brasileira.
Tanto no caso da EPA quanto do CARB, o cadastramento é um processo simples, que pode ser completado em grande parte online através dos sites das duas entidades na internet. A equipe da UNICA em Washington está à disposição das associadas que necessitarem de apoio para completar os dois processos.
Só nao entendo porque o Brasil tao preocupado com o meio ambiente e adepto da tecnologia flex, ainda nao lançou a nova versao tecnologica M&M( mijo e merda). Barato, eficaz e nao agride ao meio ambiente!!!
Gostei muito do carro,estou esperando ancioso pela vinda do carro.Avise-me quando Chegar Por favor e Obrigado.Se for em um valor bom eu até espero para comprar.