Um tanto confusa a situação das marcas Hyundai e Kia. Hoje pertencentes ao mesmo grupo, as duas competem entre si embora tenha modelos da mesma origem. Lembra aquela situação dos pais que têm dois filhos com idades parecidas e precisa agradar ambos. Uma hora um ganha um presente melhor e depois compensam o outro. Veja o caso do Sorento, o SUV da Kia que equivale ao Santa Fe, da Hyundai. Enquanto este último já é um projeto mais moderno, com chassi monobloco, o Kia ainda carrega o chassi separado da carroceria.
Ou seja, é de uma geração anterior. Somente agora a montadora desenvolveu a sua versão do Santa Fe, que será mostrada no Salão de Seul, na Coréia do Sul. Pois a Kia, em compensação, colocará nele um novo motor a diesel 2.2 litros com 200 cv de potência e um consumo de apenas 14,1 km/l. Segundo ela, mais econômico que o menor Sportage.
Mas parece que a Hyundai é a filha preferida dessa família já que o Tucson ganhará geração nova e até agora ninguém viu o novo Sportage.
Não que seja mais antigo, ou de geração anterior, mas a proposta do Sorento atual é diferente: hoje é um SUV, e este novo é um crossover assim como o é o Santa Fé. Irá perder habilidade fora de estrada, que hoje o Sorento tem de sobra (ao ponto da QR comparar com o Defender..), para ganhar um visual mais atual e uma condução mais fácil. Minha opinião: deveriam deixar o Sorento ser um veículo especial, diferenciado, pois já há o Santa Fé que é bem competente. É verdade, o Santa Fé e o novo Sorento se completam, mas as marcas estão abandonando o segmento dos SUV, e isso parece ser uma tendência global. Como exemplos atuais de SUV temos o novo Mit Sport, o próprio Full, Land Rovers, Nissans.. A lista é longa, e não são modelos ultrapassados ou de geração anterior.
transformar o sorento em um monobloco é uma injustiça para quem gosta de SUV, agora é esperar o novo mit sport para poder avaliar