O Terrafugia Transition ainda não tem permissão para voar – exceto em testes da marca – mas as autoridades dos Estados Unidos já deram o ok para produção em série do primeiro carro-avião da história com essa permissão. Para alçar voo ainda é necessário uma licença da Administração Federal de Aviação do país, que já pre-homologou o geringonça como uma “aeronave esportiva leve”. Por outro lado, o carro voador já pode trafegar por ruas e estradas da região com as asas devidamente dobradas e a rodas no asfalto.
E esse parece ser um brinquedo e tanto. A cabine tem comandos de avião e de carro, tudo misturado. O mesmo vale para a instrumentação, que além do usual velocímetro também conta com altímetro e horizonte artificial, para se localizar enquanto voa. A marca diz que o Transition pode alcançar até 185 km/h no ar, mas no asfalto sua velocidade não passa dos 100 km/h. Para decolar e pousar são necessários 520 metros de pista, mas isso só poderá ser feito em aeroportos. Sair voando de avenidas congestionadas ainda não é permitido.
Quando avião, o veículo tem 8 metros de envergadura de asa e 6 metros de comprimento. No modo carro, a largura, com as asas dobradas eletronicamente, é reduzida para apenas 2,3 metros, o suficiente para trafegar em faixas de trânsito. Mesmo com todo esse porte o Transition é muito leve: pesa apenas 450 kg vazio e para ter condições de decolar não pode passar dos 650 kg.
O motor do carro-avião é o Rotax 912S, que serve tanto para mover as rodas do eixo traseiro como também para girar a hélice tratora, que vai na traseira. O bloco gera 100 cavalos de potência e o tanque de gasolina – de posto comum mesmo – leva 87 litros, o suficiente para 720 km de autonomia voando. A fabricante também teve de desenvolver pneus especiais para o Transition, que devem funcionar bem tanto para rodar no asfalto como para realizar pousos.
A brincadeira custa US$ 194.000 nos EUA, algo em torno de R$ 303.400. Para quem ainda não sabe pilotar aviões a Terrafugia oferece um curso de 20 horas de voo para formação de Piloto Esportivo, o mínimo exigido para sair voando por aí com o Transition, quando isso for permitido, claro.
Um veículo desse ia ser cômico no Brasil, para não dizer trágico. Menores, maiores de 18 anos sem habilitação, bêbados… todas as mazelas do trânsito brasileiro agora podendo voar e cair sobre a cabeça ou a casa de alguém.
Ricardo, o seu comentário foi mais que perfeito! Parabéns! Eu consegui enxergar a tragédia!
é o carro oficial do inspetor-bugiganga!
Voc^es exageram tb, as mazelas dos motoristas daqui sao as mesmas de la, o que pega e a fiscalizacao q aqui e deficitaria, de toda maneira o preco e proibitivo e ele so pode sair voando dos aeroportos e com licenca de voo.
Impossível de ser usado no Brasil, porém como no Brasil tudo pode, talvez os novos ricos tentem a (má) sorte.
Caro Luzo, pois é o problema é a falta de fiscalização e a impunidade quando alguém é pego, principalmente se esse alguém tem recursos.
O fato de alguém ter recursos não significa que ela respeite as leis, muito pelo contrário, como tem dinheiro para bons advogados, não raro vêem-se playboys aprontando por aí.
Recentemente não teve um certo cantor aí que derrubou o helicoptéro e agora alega que ele não estava no comando da aeronave para não sofrer as devidas penalidades ?
Verdade caro Ricardo!
Digamos que um veículo desses seja liberado no Brasil! Seria um show de horrores, todos os dias acidentes aéreos iriam acontecer. Isso logicamente é uma hipótese improvável, mas a questão que quero especiicar é a falta de políticas publicas de prevenção e conscientização a acidentes de trânsito no Brasil. Sou publicitário. Conheço muito bem as propagandas de conscientização no trânsito utilizadas na Europa e nos EUA. São fortes e impactantes! De tal forma que realmente causa no espectador a consciência do quanto é brutal um acidente de trânsito. O Brasil tem que seguir o exemplo!!!
@Wállison Lemos, sua experiência em conhecer as propagandas de conscientização no trânsito veiculadas na Europa e nos EUA é algo muito bom, pena que aqui os governos estejam apenas interessados em arrecadar milhões através de multas do que educar o condutor e o pedestre para um trânsito mais seguro e cordial, o que no longo prazo até reduziria despesas com a saúde pública e com a previdência social dentre outras.
O Terrafugia não é nem um carro nem uma aeronave – é um trambolho. Claro que é interessante como uma experiência tecnológica, mas não como primeira geração de coisa alguma. Muito menos para quem já está acostumado a voar. Esse precisa de paraquedas balistico…
Mais uma prova que endinheirados fazem muita merd… (não todos obviamente) e essas barbaridades têm tornado-se muito comuns.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/motorist…