Escolada com a tradição brasileira, que diz que uma montadora não deve matar a geração anterior de um carro quando lança um modelo novo, a Peugeot decidiu manter o 206 em linha mesmo com a chegada do 207. A estratégia faz todo o sentido, basta ver como o Palio Fire vende mais que o novo Palio ou como o Classic, mesmo velhinho, dá banho no Corsa Sedan. Até a rival Renault manteve o Clio, na versão Campus, mesmo com o bem-sucedido Sandero no mercado. E não é que com a Peugeot deu errado? O 206 simplesmente não vende mais, após a chegada do seu irmão.

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E a diferença de preço é significativa: mais de R$ 5 mil entre as versões 3 portas. No primeiro mês de vendas conjuntas, os dois ficaram muito próximos – 1 882 unidades para o 207 e 1 590 para o 206. Depois disso, a diferença só aumentou. Este mês, enquanto o 207 emplacou 1 328 (por causa da crise) o 206 acumulava apenas 186 carros.

Talvez uma das razões seja o fato deles serem carros comprados por clientes “emocionais”, mais preocupados com o design. Ou seja, um visual antigo como o do 206 já não cativa mais, algo oposto ao de quem compra um Mille ou mesmo o Palio, mais preocupados com o custo-benefício.

Desse jeito, não estranhe se a Peugeot matar o 206 hatch, assim como fez com o 206 SW.

julho
agosto
setembro
outubro
novembro
dezembro
206
5 278
1 590
1 258
787
349
186
207
3
1 882
2 939
3 826
2 408
1 328