As coisas eram mais simples no segmento de sedãs. Hoje é justamente a categoria mais agitada, com várias novidades pipocando a toda hora. Diferente dos tempos em os quatro primeiros eram bem definidos: Civic, Corolla, Vectra e C4 Pallas. O sedã da Citroën foi lançado no Brasil em 2007 e se diferenciou pela quantidade de equipamentos que trazia, alguns comuns a carros premium.
Se não incomodava os três rivais de cima, o Pallas também não era ameaçado por ninguém: o Mégane, por exemplo, vendia metade de seu volume em 2008. No ano seguinte o Linea o ultrapassou, mas o Fiat apelou para versões mais simples, coisa que o Citroën evitou.
No ano passado, a coisa começou a se complicar. O forasteiro Cerato, da Kia, também passou a vender mais e o C4 Pallas caiu para 6º lugar. Mais uma vez, ele perdia para um carro mais barato, o que não era em si ruim. O problema maior é que as vendas caem ano após ano: em 2008 foram quase 18.000 carros, em 2009, 12.000 unidades, valor repetido em 2010.
Em 2011, a situação piorou de vez. O Pallas é o 7º sedã mais vendido, atrás também do Sentra, e deve perder outra posição para o Jetta.
Perguntamos ao diretor de vendas da Citroën, Domingos Boragina Neto, se a marca pretende reagir. Segundo ele, a queda se deve aos problemas de produção na Argentina, embora negue que a briga entre os governos argentino e brasileiro vá atrapalhar daqui para frente: “temos estoque”, garantiu. Tanto assim que uma campanha de varejo deve ser lançada em breve para voltar a colocar o carro em destaque.
Boragina não quis dar detalhes, mas deixou no ar que haverá promoções para torná-lo atraente perante tantos carros novos.
A verdade é que o C4 Pallas é uma exceção entre os sedãs franceses. Chegou num momento melhor, tinha diferenciais e uma rede que sabe vender carro mais caro – ao contrário da Fiat, por exemplo. No entanto, a briga ficou difícil contra os japoneses, os coreanos e também com a força de marcas como Chevrolet e Volkswagen, que têm redes imensas.
Nesse caso, a Citroën precisará logo de fatos novos em matéria de sedã médio e isso não deve acontecer logo.
Os carros franceses levam a fama de frágeis, e de fato costumam ter uma maior chance de dar problemas em relação aos carros da Honda e Toyota. Mas, o grande problema é o pós-venda das francesas. É péssimo! Até que tentam resolver algumas coisas, como revisões com preço fixo, mas vem acompanhada de uma baita empurroterapia. Com o tempo e com compradores melhores educados, isso vai corroendo a marca. Some-se a isso a má fama dos carros. Aí, vão ter que baixar muito o preço para convencer os futuros compradores.
Difícil é a vida do Citroen pallas no segmentos dos sedas médios,falta muito pouco para que fique na lanterna do segmento.
o Pallas é praticamente uma limousine diante dos outros sedans, dado o seu porte!
Os equipamentos continuam bons (podia oferecer mais, é verdade!), o motor ainda é adequado (o câmbio atrapalha), mas acho que o dificulta hj é o design: se no lançamento ele era arrojado e moderno, hj ele está cansado e não chama a atenção.
É justamente nesse ponto que a VW consegue se destacar: os carros nunca chamam a atenção, nem por serem novos ou por estarem no fim da vida (bom, esquecendo Gol G4 e Kombi!), então o desempenho nas vendas é algo mais homogêneo.
Melhor mesmo é a Ford: lança algo diferente e moderno(Focus) e mantém o produto razoavelmente atualizado.
O problema do Pallas é o alto preço pedido por ele em face dos lançamentos mais novos.
Alto preço,câmbio automático defasado,só 4 marchas,desvalorização recorde,eis os maiores problemas do citroen pallas.
Citroruim Pallas, no inicio era ágio, ninguém conhecia ao certo o carro, depois vieram os problemas. Depois os descontos, ou melhor, cairam em si, e na real, e cobraram um preço um pouco mais perto da realidade. So que a desvalorização é absurda e o carro um absurdo de ruim.
em 2008 comprei um c4 pallas glx automatico por 68.000, agora em 2011 a melhor revenda 'so paga 30.000, pior desvalorizacao do mercado brasileiro