Já é consenso entre os especialistas do setor que a situação da General Motors é a pior entre as três montadoras americanas. Estrutura inchada (7 000 concessionárias contra 1 500 da Toyota), oito marcas diferentes contra três da Toyota e duas da Honda, e nenhum produto de sucesso hoje para virar o jogo. A situação chegou a um ponto em que conseguir o empréstimo do governo é crucial para sobreviver. Para isso, a empresa apelou até para um vídeo que alerta para os problemas que surgiriam caso as três montadoras quebrassem.

A gravação dramatiza a ponto de colocar a segurança nacional em xeque, caso não haja marcas nacionais em situação de guerra. Segundo a GM, as forças armadas teriam de apelar para as indústrias do exterior para produzir carros de combate e outros armamentos.

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Isso é o tipo de coisa que aflige o americano comum, sempre envolvido com algum conflito pela “liberdade”. Mas há outros argumentos mais plausíveis: são 740 mil empregados direta e indiretamente, mas 3 milhões de postos de trabalho seriam perdidos com o fim das três. A queda no PIB americano seria de 3%.

Para a GM, é gastar US$ 25 bilhões hoje ou perder US$ 156 bilhões amanhã. O vídeo termina com um pedido para que a população pressione o Congresso a fim de liberar os recursos.

Enquanto isso, a empresa queima gorduras, como a pequena participação na Suzuki, que renderá cera de US$ 230 milhões no caixa.