Havia a expectativa de General Motors se posicionar hoje a respeito de uma hipotética fusão com a Chrysler. E realmente isso aconteceu a pouco. Porém, a resposta da GM foi negativa, afinal tudo não passava de cena para obter dinheiro do governo americano para sanar as dívidas das duas.
Hoje, durante o anúncio das perdas bilionárias do 3º trimestre, a montadora disse que “apesar dos potenciais ganhos com a redução de custos fossem interessantes a médio e longo prazo, a General Motors prefere se concentrar hoje em resolver seus desafios atuais e não ter de lidar com uma transação complexa como essa”.
Nas entrelinhas, a estratégia das duas montadoras era receber uma espécie de “Proer” automotivo, um empréstimo imenso às custas dos contribuintes americanos para estancar seus cada vez maiores prejuízos. Como a história não colou, o assunto morreu por enquanto.
Pior para o grupo Cerberus, especializado em investimentos, que havia adquirido a empresa da Daimler. Como a Renault-Nissan declinou do convite de ser parceira da Chrysler, a situação se encontra mais grave do que se imaginava.
A situação da Chrysler é séria, e foi anunciado que, sem ajuda, a empresa fecha as portas. O problema é de duas frentes: primeiro, a falta de interesse do grupo cerberus em fazer as mudanças necessárias, muitas óbvias, para voltar a ter liquidez. Segundo, a desesperada intenção de vender, pois já provaram não ter competência para gerir. Das três grandes, efetivamente, a Chrysler é a que tem mais possibilidades, é muito mais ágil e pode ser recuperada rapidamente.
tomara que agora a Chrysler volte a tentar algo com a Renault/Nissan, ou então com a Fiat.