A Peugeot começará a vender seu novo sedã médio, o 408, neste sábado, dia 2. Produzido na Argentina, o modelo assume o lugar do 307 Sedan, de carreira discreta, e é um dos postulantes a incomodar os líderes Corolla e Civic. Para dar mais um motivo de compra aos seus potenciais clientes, a montadora francesa bancará as três primeiras revisões para quem comprar o carro até 30/06.
Sim, as primeiras revisões são gratuitas, mas as concessionárias não cobram pela mão-de-obra apenas. No caso da Peugeot, o cliente não gastará um centavo, diz ela. Uma boa medida afinal este é um dos pontos fracos da marca, como ela mesmo reconheceu.
Só não sei se o agrado será suficiente para tornar o Peugeot 408 atraente. Como havíamos adiantado aqui e depois confirmado pelos comparativos das revistas Quatro Rodas e Auto Esporte, o 408 deixa a desejar pelo câmbio ainda ruim e pelo rodar um tanto incômodo. Também não gostamos dos detalhes oriundos do 307 que existem na versão de entrada – a top está mais para o 3008.
Na nossa opinião, a Peugeot ainda está perdida no Brasil: relançou um modelo sem nenhum carisma (Partner), gastou dinheiro num projeto de mercado limitado e hoje não vende nem como a Courier (Hoggar), trouxe um excelente veículo da França, mas não tem condições de dar conta da demanda (3008) e agora introduz um sedã com o mesmo criticado câmbio automático, mas promete um powertrain melhor para o final do ano. Não seria melhor ter esperado para lançar o 408 depois de todos os concorrentes e assim avaliar o que teria de enfrentar?
Levamos essas questões para Guillaume Couzy, o presidente da Peugeot no Brasil, e ele reconheceu que a Hoggar “enfrenta um mercado difícil em que as pessoas dificilmente trocam de produto), que o 3008 “veio mesmo sem ter o volume ideal e nem por isso cobramos caro por ele como outras marcas fazem”. Sobre o 408, Couzy não concordou com nosso raciocínio, mas nesse caso ele ainda tem o benefício da dúvida. Vamos ver como será a partir do dia 2.
Concordo com todos os raciocionios expostos. Em particular sobre o 408, acho que seria melhor lança-lo sem o cambio automático e só depois do 6 marchas (que equipa o 3008) estar adaptado lançar essa versão para o carro. O cambio atual da Peugeot (e Citroen) sofre sérias e justas críticas e tem uma imagem muito desgastada, a tendência é acabar "queimando" um aparentemente bom carro. Vejo que os 2 próximos anos são "chaves" para definir o futuro da Peugeot e o 408 já é parte dessa guerra, que aparentemente contará com o 308 hatch e 208, onde se esses lançamentos realmente forem alinhados com a Europa e a preços competitivos a marca pode alavancar sua participação no nosso mercado, mas claro, sem esquecer do principal ponto fraco da Peugeot, que é a rede de concessionárias, principalmente no que se refere ao Pós-venda.
Uma bela porcaria esse cambio da Citroruim/Pegiot acho que mereciamos um cambio a altura, pelo menos 5 marchas. Cambio ruim continua ruim, a Ford deu tiro no pé de lançar o Focus com 4 marchas, a Toyota tb. Agora o proprio mercado dirá se somos muitos burros ou se já somos crescido e sabermos fazer escolhes. Afinal as INFLUENCEias mudam…
Eu nao comprendo porque o publico brasileiro gosta dos cambios automaticos, os carros manuais con 6 marchas soa muito melhor tanto en perfomance como consumo. Na argentina todos os intentos de introducilos fracasaram.
@hernan Isso vc diz na estrada né, pq o carro automatico no transito é uma maravilha
E depois dizem que braseileiros sabem tudo de carros… hauahuaaaua. Brasileiro compra carro por modismo e não pq conhece carros. É apenas pra mostrar ascenção social pros vizinhos. Se o carro do novo rico for Corolla, vão comprar Corolla, se for New Civic, vão comprar New Civic. Está cheio de Corolla 2010 com câmbio automático estourado em concessionária. New Civic então… compra logo um vale guincho, e vem falar do pós-venda da Peugeot. Está tudo nivelado, e por baixo, infelizmente. Quanto ao 408 especificamente, ele foi projetado e desenvolvido pro mercado chinês que hoje é mais exigente e atraente pra Peugeot, que vendeu mais 3,5 milhões de 307 Sedan e SW, por lá, mesmo sendo considerado por nós (entendedores de carros) um modelo ultrapassado e cheio de defeitos. O fato é: o 408 entrega já nas versões de entrada um pacote de acessórios e conforto que nenhuma marca japonesa faz, e só se encontra nos modelos tops. Mas o bacana é pagar caro mesmo, pois dai dá pra fazer inveja pro vizinho. Eu ainda respeito meu bolso e custo benefício. Compraria o 408 de olhos fechados ao invés de qualquer japonês do mercado.