Fiat 500 Sport

O povo vai ter que se acostumar a andar de carrinho nos Estados Unidos. Fiat e Nissan iniciaram nesta semana a produção do Cinquecento e do March, pela ordem, no México, o novo berço da indústria automobilistica norte-americana. Além da proximidade com a terra do tio Sam, o país na América Central é hoje um importante ponto para fabricantes de automóveis por conta dos incentivos do governo local e, principalmente, pela mão-de-obra barata dos chicanos.

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A Fiat pouco fez para “mexicanizar” a produção do 500. Os italianos aproveitaram sua aliança com o grupo Chrysler e levou mais uma linha de montagem para Toluca, na mesma planta onde antes era feito o finado PT Cruiser. O compacto, até então, era feito somente na distante Polônia. A Nissan, por sua vez, arregaçou mais as mangas. Mas suou pouco. A marca japonesa já fabricava o March, atualmente na terceira geração, na Tailândia desde o início de 2010. Dando continuidade em seu plano de ter um compacto global, a Nissan expandiu a produção do veículo em Aguascalientes, onde são feitos o Sentra e o Tiida.

Nissan March

O Brasil entra na dança com um convite de isenção de impostos que tem com o México, vantagem que permitirá a Fiat e Nissan trazer seus compactos para o país com preços mais interessantes. O 500, que atualmente custa mais de R$ 59.000, terá seu valor reajustado para abaixo dos R$ 50.000, enquanto o lançamento da Nissan, que chega em setembro, deverá partir de R$ 30.000 na versão de entrada com motor 1.0 flex. O desembarque do Cinquecento mexicano é previsto para o primeiro semestre de 2011.