Obra começada ppelo presidente Fernando Collor de Mello e concluída pelo seu então vice, Itamar Franco, o carro com motor 1.0 continua abocanhando a maior parte das vendas de automóveis no Brasil há cerca de uma década e meia. Novos governantes passaram, mudaram alíquotas, corrigiram um pouco a distorção, mas até hoje ninguém teve coragem de acabar com a injustificada vantagem para os veículos com “motor 1000”.
Pode parecer algum tipo de preconceito contra as pessoas de menor poder aquisitivo, mas é o contrário. Não há nenhuma justificativa técnica para se beneficiar um motor 1.0 em vez de 1.3 ou 1.4. Custa a mesma coisa produzir motores assim e mais, pode-se até ver esse valor cair já que certos modelos podem ser exportados, ganhando escala de produção.
Já o motor 1.0 é praticamente um “ser nativo do Brasil”, vivo apenas porque ninguém no governo, ou mesmo nas montadoras, decidiu brigar para que fosse criada uma alíquota intermediária entre ele e a que taxa os veículos com motor até 2.0 litros.
Se nos idos do Gol 1000, Uno Mille ou Corsa Wind, os pequenos propulsores tinham fama de econômicos, porém, com pouco fôlego, hoje exibem potência nominal impressionante, beirando 80 cv! O consumo de combustível, no entanto, crescer na mesma proporção.
Quem tem um Fox ou um Fiesta 1.0, sabe como esses carros não merecem um propulsor tão raquítico. São modelos com mais de uma tonelada enquanto Celtas, Milles e até alguns Palios têm menos de 900 kg.
Ou seja, o motor 1.0 deveria servir única e exclusivamente para os pequenos hatches em que as necessidades são mais modestas. Para carros mais pesados, a solução está entre 1.3 e 1.5 litro, que oferecem mais torque (questão de segurança) e economia de combustível.
É interessante observar como as marcas, apesar da desvantagem de impostos, têm investido cada vez mais em veículos com motores 1.4, por exemplo. O último caso foi o da Chevrolet, que lançou o Corsa e Montana com essa cilindrada, eliminando algumas versões 1.0. A Peugeot, que não tem motor 1000 próprio (comprava da Renault), decidiu há alguns anos só oferecer o 206 com motor 1.4.
Para finalizar, existe o aspecto “vergonhoso” do motor 1.0. Pode reparar: nenhum fabricante mostra mais o emblema “1.0” em seus modelos. É no máximo “16V”, “VHC”, “Fire” e por aí vai, para minimizar o desprezo que outros motoristas (a bordo de seus automóveis não-populares) alimentam quando veêm um “milzinho” pela frente.
Existe sinal mais claro de que esse Frankestein automotivo não merece tanto espaço no mercado brasileiro? Ou será que nós preferimos motores 1.0 por questão de humildade?
Quer comprar minha Ferrari?
De fato, esses "carrinhos", cujo motor é 1.0 são vergonhosos,legal é andar numa F-40 feito a minha. Quer comprar?
p.s>>> Sou rico e não toleraria que você viesse com ofertas de parcelamento em 48 x,60 x ,como esses pobretões que compram carros populares. Quero pagamento à vista – cash. Pensa sobre a proposta e manda e-mail pra mim.
Feliz 2008 a bordo de uma FERRARI.Eu, claro. Não sei você.
O 1.0 é mais economico, gasta menos petroleo (ou cana!) polui menos e esta aliquota redusida ainda serve de incentivo pra o Brasileiro vender seu carro usado beberrao e comprar um novinho economico!
o Brasil é o único país que compra essa merda de carro 1.0, o preço do golzinho 1.0 por exemplo, aqui no brazil simples (sem nenhum item adicional como trava elétrica, vidro e ar) é o preço por exemplo de um corola no japão com no mínimo direção hidráulica e ar condicionado, lá esses itens são de série.
outra coisa, é que o gol se você for comprar em outro país, aqui mesmo da américa latina, que é produzido aqui no Brasil sai mais barato do que comprar em alguma revendedora nacional, ou seja; o carro produzido aqui com subzídio do governo brasileiro e depois exportado para algum país da américa latina, sai mais barato do que aqui no brasil onde não há a taxa de exportação. procure na internet e veja, acho que o nome é “lucro Brasil”, alguma coisa do tipo.
Eu só queria saber o que o motor 1.0 tem que o 2.0 não tem se existem peças que fazem a diferença se eles são diferentes e tais
Tem gente que compra motor 1.0 e sai esguelando o coitado, no final das contas gasta o mesmo tanto de combustível que alguém com um motor 1.6, se não mais…
Meu pai costuma andar com seu gol MIL na banguela, segundo ele porque não suporta o fato do carro em baixa velocidade já estar em alta rotação, o motor 1.0 deveria realmente ser extinto, desde que as montadoras tomassem vergonha na cara e fizessem um lobby (como já fazem no que as interessam) e pedisse então alteração na legislação
oi.moro no japao,e aqui os carros populares tem motor 660cc.com desempenho regular e acabamento q pode ser chamado de bom no brasil.eh tudo uma questao de projeto,se vc vai produzir um carro economico,vc tem q fqzer um carro leve.por exemplo eles nao chegam a uma tonelada,tem lugar para 4 pessoas(4 cintos de seguranca ao contrario do ridiculo de se colocar 5 em um celta por exemplo)usam pneus em media 15560R13.alguns inclusive adotaram direcao com assistencia eletrica em vez da hidraulica q pesa menos no motor.oq aconteceu no brasil,eh q muitos carros 1.0 no brasil,nao foram projetados e sim adaptados para essa motorizacao.
Vejam que a tendência no mundo é a diminuição dos motores beberrões por outros de menores cilindradas, justamente para reduzir o consumo e emissões, portanto acho que daqui para a frente teremos motores cada vez menores e mais eficientes, com menos consumo. Vejam a exemplo o Smart e Tata Nano, são carros pequenos e de baixas cilindradas, e são os carros do futuro, esqueçam essa idéia gerada por Carrol Shelby a trocentas décadas atrás: "Nada substitui as polegadas cúbicas de cilindrada". Atualizem-se à nova tendência.
@Alex
Geralmente os motores 1.0 são mais modernos que os 2.0, pois pra compençar a falta de tamanho dos 1.0 as fabricas investem mais em tecnologia.
Prova disto é que motores 1.0 tem quase a mesma potencia ou até igual potencia que os carros 1.4, até a taxa de compressão e mais alta e eles conseguem atingir um giro mais alto, e mesmo assim são economicos.
Eu gosto de 1.0, eles evoluirão muito, apenas a Fiat que continua uma tranca ladeira com os 1.0 fracos como o Siena e Palio.
Agora, por fim pergunto a voçes, se uma CBR 600RR é uma moto ruim só porque tem menos da metade da cilindrada de uma Hayabusa 1300 cc que é a moto mais rapda do mundo….
Ou seja, cilindrada não é tudo, andem em um Gol G4 ou G5 ou carro 1.0 da GM, que com certeza mudarão seus conceitos quando virem que estão a 170 km/h e sem vibração nenhuma no motor.
Infelizmente carro é status, pois os valores individuais ainda são menos importantes que a necessidade de transporte rápido.
Quem assim desdenha nossos fabulosos motores 1000, é porque não sabe o valor que é utilizar menos recursos da natureza, gastar com o que realmente é necessário (já passou fome alguma vez? pois é… tem gente que morre de fome… R$0,50 representam um pão e um ovo).
Mas espere sua vez… quem desdenha da natureza… recebe dela somente a consequência…
O Brasil usa os carros ultrapassados da Europa, que são feitos em platafoma 1.6, 1.8. Se fosse feito carros pequenos como os kei japoneses (motor 660 turbo ou 800), o Tata nano (motor 500) ou o GM matiz (800)- todos carros que fazem 25km/litro- o incetivo de imposto se justifica. Acho que só temos as montadoras erradas, não os incetivos errados. 1.0 faz o país "desperdiçar" menos combustível.
Carro 1.0, os antigos podia se dizer que eram econômicos, mas não andava nada, alguns faziam até 17km/l com gasolina e entre 14,5 a 15km/l no álcool. Mas quando vão ficando velhos, ficam mais mancos e beberrões. Hoje com tudo mais evoluído, acho uma tremenda besteira essas montadoras lançar um carro 1.nada! Estão mais potentes, mas beberrões em vista dos primeiros 1.nada, ainda mais com a onda de carro "Flex", quero ver um engenheiro que consiga projetar um motor que queime 100% dois tipos ou mais de combustíveis, gerando potência e super-economia e poluindo bem menos! Isso nunca irá existir!
Essa história de 1.0 e mesmo engraçada , nos Brasileiros de um modo geral compramos veículos com motor 1.0 por questões de economia , mas acabamos gastando uma nota com oficina pois esses veículos são fracos e estamos sempre exigindo mais do motor , quando andamos com peso e forçamos nas subidas principalmente na cidade , outra coisa é a troca das rodas originais por liga leve que deixa os carros com motor de pouca potencia mais lerdos ainda em fim eu acho essa idéia uma tremenda roubada o usuário esta sempre insatisfeito mas não larga o Demônio do carrinho por ser mais barato e IPVA e licença relativamente mais barato também , entretanto é bom lembrar que quando fazemos uma viagem pagamos o mesmo valor de pedágio que um veiculo ágil que nos ultrapassa na estrada rindo da nossa cara paga .sem falar que nas ultrapassagens o motor 1.0 não traz confiança ao motorista e também cansa muito a perna e braços em viagens longas .
Enfim só nós BRASILEIROS pra ter uma idéia tão infeliz em nome da economia pra andar em ruas totalmente esburacadas onde temos que reduzir invariavelmente as marchas o que em um veiculo de motor fraco é uma desculpem tremenda (M) e cansativo sem falar da quebra de suspensão e perda de pneus …… só nos mesmo fazemos economia de papel higiênico e acabamos sujando os dedos .
Muita besteira escrita nos comentarios e muito pouco conhecimento de causa por parte dos leitores. O que o escritor critica nao é a possibilidade da população comprar um carro 1.0, e sim o porque dar incentivos para se fabricar carros 1.0. Como ele mesmo diz, o custo de fabricação de um motor 1.0 é praticamente o mesmo de um 1.4, e isso nao quer dizer que o carro 1.4 consuma mais que o 1.0, em muitos casos é o contrario. Ficar elogiando carros 1.0 é besteira pois alem de nao terem torque para ultrapassar um caminhao na estrada, consomem muito combustivel na estrada por terem um cambio curto que foi desenvolvido para dar agilidade da cidade e os proprietarios tem que ficar trocando de marcha muito seguidamente e aumentando o consumo dos horriveis 1.0. Se os carros tivessem turbo, seriam mais economicos, mais potentes e poluiriam menos. Antes que algum ignorante fale que carro turbo consome mais ja adianto não considere o voyage turbo com `doiskiloemei`de pressao do seu amigo como sendo um carro descente, esse sim deveria ser abolido das ruas, um carro sem estrutura para a potencia que tem , sem freios dimensionados e com um motorista inconsequente. Racionalizar as decisoes ajuda muito mais a natureza do que ficar achando que 1.0 resolve os problemas.
os posts de 2010 foram os únicos decentes!! sinceramente procurem se informar melhor, o 1.0 é um engana trouxa, assim como o motor flex que não é 100% nem com alcool nem gasolina, mas se eles disserem que é, vcs consomem sem questionar e fode-se o resto!
Claro que, em termos de desempenho, carros 1.0 são ridículos e até perigosos pois, em estradas sinuosas e cheias de subidas como as daqui de Minas, se livrar de lentos caminhões se torna risco iminente de morte.
Mas o que fazer quando o alto valor de IPVA e demais impostos de um carro de cilindrada maior superam o alto consumo de combustível de um propulsor 1.0 na estrada, durante um ano? Eu, mesmo rodando bastante em rodovias, fiz as contas antes de escolher entre um Novo Gol 1.6 e um 1.0 e, infelizmente pra mim, tive que optar pelo propulsor mais fraco.
Agora, pra aqueles que riem de mim por eu guiar um carro "1.nada", é simples: paguem meus impostos que eu troco por um 1.6 na hora!
O único carro 1.0 que vale a pena é o UNO, simplesmente pelo baixo peso. Economia de mais de 15,5 Km por litro de gasosa dentro da cidade e desempenho igual a de muito carro 1.4.
Aqui no RS, onde moro, a rodovia que permite maior velocidade é a BB 290 (freeway), com 100 km permitidos. Sabendo usar, um carro 1.0 desempenha bem suas funções… acho que BMWs e afins são feitos para pistas de corrida ou para autobahns na Alemanha. Sempre é melhor um motorista consciente na direção de um gol, mille ou corsa "popular" do que um mané metido a Senna dentro de um marea Turbo. Questão de consciência.
Acho que os motores 1.0 da GM,os vhc,sao muito eficientes,na cidade e na estrada,porque pelas velocidades maximas permitidas,nao sinto a menor dificuldade de mante-los a 120 km/h.e ainda tem folego para ir ate 160 km/h.Sendo que possuo carros com motores 1.4 e 1.6,as vezes viajo com o 1.0 da GM,e acho muito eficiente tanto na cidade qto na estrada.Alias,na cidade de SAO PAULO,pelo transito,ja poderiamos ter motores de 500 cc,em carros ,pois o transito nao anda.
A Chevrolet se deu bem quando lançou o Opala em 68. Motor forte, desine violento, conforto. Mesmo um 4cc tem força e torque no motor, ianda que gaste muita gasolina. O 6cc é um sonho de consumo. Motor 1.0 deveia ser extinto, nada pessoal.
Tive a sorte de comprar um Mille Fire flex 2005 06 só ando no alcool metade estrada metade cidade faz de 13,5 a 14 Km/l ja tirei a média varias vezes!carro pode ser 1.0 1.4 ou 1.6 chega do mesmo jeito, ou morre mais rápido (hoje em dia economia é essencial)
Dizemos que um carro é econômico enquanto gira abaixo de 3000Rpm's, certo?
Tenho um Classic VHC e um Corsa 1.8, NA estrada quando estou de Classic a 120km/h, o rpm está quase em 5, enquanto o Corsa na mesma velocidade, o rpm está ligeiramente acima do 3…