O destino da Montana no final de semana foi Maresias, no litoral norte de São Paulo. Para chegar a famosa praia de São Sebastião optei pela Rio-Santos, que é sem dúvida umas das estradas mais bonitas do estado e que requer atenção redobrada em suas incontáveis curvas e longas descidas. Além de um belo passeio esse caminho também permite perceber mais algumas peculiaridades do carro.
Já sabendo das primeiras marchas muito curtas da Montana logo imaginei como seria uma retomada da 5º marcha para 3º: o carro dispara. E isso é muito bom, ainda mais na Rio-Santos, onde os pontos de ultrapassagem são poucos e geralmente curtos. Também gostei do câmbio para segurar o carro nas descidas, em especial a 3º marcha, que é bastante longa. Porém, não me agradou alavanca com o botão para engate da marcha ré logo na frente. Preferiria como era na Montana anterior, que tinha um sistema mais simples, no qual uma espécie de anel inferior liberava a marcha reversa.
Continuemos na estrada. Geralmente as picapes compactas são reguladas para levar carga e quando andam vazias tendem a balançar mais. A nova Montana, por outro lado é estável mesmo vazia, mas por conta de seu entre-eixos longo e a traseira muito leve o modelo é um tanto “quadrado” nas curvas mais acentuadas.
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O motor 1.4 ao mesmo tempo que agrada pelo bom desempenho também faz questão de demonstrar que está debaixo do capô trabalhando para atender o pé direito do motorista. Realmente, como disse Ricardo Meier anteriormente, a Montana é barulhenta. A impressão que se tem é de que há pouco ou nenhum isolamento acústico na cabine. Na estrada, com o motor beirando os 4.000 rpm é difícil ouvir a pessoa que vai ao lado.
Então sendo assim, som na caixa! E a nova Montana, ao menos na versão Sport em nossa avaliação, vem com quatro altos falantes e um sistema de som, que apesar da interface simples, vem munido com todos os recursos para conexões externas. A qualidade do aparelho cobriu boa parte dos ruídos internos durante os mais de 350 km de estrada, onde a picape também despertou olhares de todos os cantos.
Novidade na praça, a Montana ainda é motivo de grande curiosidade. Quando o carro está parado as pessoas se aproximam para vê-lo de perto. Outros perguntam sobre o veículo no farol e donos da primeira versão da picape algumas vezes chegam a perseguir a nova geração para conferir o lançamento mais de perto. Vi isso duas vezes na estrada, acredite! E um desses curiosos ao passar pelo carro fez cara feia.
Pessoalmente achava a primeira Montana mais bonita por ser baseada no Corsa, que é um carro bem resolvido. As linhas da nova picape baseada no Agile parecem não se encaixar. Acho que a traseira com detalhes quadrados não combina com a porção frontal arredondada. Mas isso é o que acho. Só estou respondendo ao adesivo no capô.
Além dos detalhes citados, Thiago, três coisas que não me descem nessa "nova" Montana: o conta-giros ao contrário, o ar semi-digital e as maçanetas internas ao estilo "dedo de Tiranossauro Rex".
Falta de criatividade e competência do Sr. Carlos Barba…
ar semi digital? é o que chamam um display com uma luz por trás? fala sério…
o painel é horrível..comparavel aos dos monzas tubarão, aqueles digitais…
poderia fazer um favor…joga essa porcaria no mar e deixa ele levar.
@Rodrigo
NÃO FAÇA ISSO AMIGO, E CRIME JOGAR LIXO NO MAR.
Será que se vocês usarem um óleo sintético de qualidade e trocar as velas de ignição originais para velas tipo “platinum” este ruído em altas rotação não melhorariam? Gostaria muito que vocês tentassem antes de devolver o carro… Gostaria de saber também qual o nível de cansaço que a barra de direção “com desvio” transmite para o condutor como cansaço, dores ao dirigir por muitas horas ou dificuldades em curvas… Abraço!
Engraçado, o frAgile e a Monstrana tem ar condicionado analogico com uma tela digital, o Ford LTD de 1979 (LTD Crown Victoria partir de 83) vinha com ar condicionado automático com seletor manual, conforme o item C da foto abaixo:
http://www.lov2xlr8.no/brochures/ford/79fltd/bild…
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Eduardo Cl :
Engraçado…
Uma piada ao contrário. É para rir ou para chorar?
Esperem para ver o próximo lançamento Chevrolet: a Mostranha, para substituir a S10. Monstrana e Monstranha – aí a linha estará completa. Ou não?
Hoje por incrivel que pareça eu vi uma monstrana bonita, ela era branca, na versão sport, tem rodas maiores, o teto pintado de preto e tinha a suspenção mais baixa, bem mais baixa, foi o jeito de deixar ela mais tragavel,porem ela continua não me descendo.