A Renault aprendeu algumas lições com os erros do lançamento do Mégane II, em 2006. A primeira: não comece com versão básica e sim mais sofisticada. A segunda: cobre um valor alto pelo produto, mas menos que o líder do segmento, assim você valoriza seu carro e ao mesmo tempo demonstra ter bom custo-benefício. É assim que fizemos a leitura do lançamento do sedã Fluence, realizada nesta quinta-feira, em São Paulo.
O modelo argentino custará R$ 59.990 na versão Dynamique 2.0 com câmbio manual e R$ 64.990 na versão automática. Acima disso existe o Fluence Privilège por R$ 75.990 e uma infinidade de equipamentos.
Aliás, os franceses foram generosos nesse sentido. Chave cartão que funciona até no bolso, ar-condicionado dual zone, faróis de neblina, seis airbags, ABS, sensor de chuva, entre outros, são de série em todas as versões. As rodas são aro 16 no Dynamique e 17 no Privilège, que também traz ESP, ASR, bancos de couro, sensor de estacionamento e GPS integrado da marca Tom Tom – O som 3D é da marca Arkamys.
O motor é o 2.0 16V do Sentra, flex e com 143 cv de potência com etanol, além de pesar 40 kg a menos que o propulsor a gasolina usado no Mégane. Já o câmbio automático é o mesmo CVT do Nissan, mas com seis marchas virtuais para criar um “degrau” enquanto o giro sobe.
Teto solar é opcional em todas as versões, mas vem num pacote com faróis de xenônio no Privilège.
Em resumo, a Renault fez a lição de casa e criou um sedã extremamente racional. Preço competitivo, equipamentos desejados, acabamento melhor que o do Mégane, espaço interno generoso, linhas mais coerentes e um novo nome, para tentar emplacar mais uma vez no segmento. Só que…
…falta apelo ao carro. Talvez o excesso de conservadorismo possa prejudicar sua vida no Brasil. Está certo que o Corolla, o líder da categoria, é um carro extremamente previsível, mas a Toyota compensa com a segurança do pós-venda e da qualidade da construção, aspectos em que a Renault ainda não disse a que veio.
Para piorar, há tantos novos sedãs chegando que mesmo que agrade, o Fluence terá de se desdobrar para tirar vendas de quase 15 modelos diferentes: Corolla, Civic, Cerato, Cruze, Elantra, C4 Pallas, Linea, Focus, 408, Jetta, Lancer, Sentra e alguns chineses que vêm por aí. E sem contar sedãs um pouco maiores como o Fusion que custa tanto quanto um Fluence Privilège. Eu não queria estar na pele do diretor de vendas da Renault.
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Bom carro,mas destinado a disputar com o linea a lanterna do segmento.
Gostei do carro. Consegue reunir o melhor do Sentra (câmbio CVT e motor) com espaço interno agradável e bom porta malas. Sem falar que oferece seis air bags de série, além do ABS e garantia de 03 anos.
Qual carro na faixa de 60 a 65 mil oferece isso atualmente?
Se a Renault melhorasse o pós venda e o preço de manutenção seria uma ótima opção de compra.
Pessoal, cuidado com os mitos! Tenho uma Grand Tour e os custos de manutenção são menores que de uma Ecosport que eu possuia antes. Eu faço revisões a cada 10.000km (contra 5.000km da Ford) e com preço tabelado.
Estes preconceitos impedem que se experimente novas marcas que tem muito a oferecer.
O 408 deve vender bem, apesar de ser outro projeto sob medida para os sub-desenvolvidos. Já esse fluence – é o jegue móvel…
Pessoalmente achei tanto o Fluence quanto o 408 bastante convencionais, o que não necessariamente é ruim, entretanto acho que nenhum dos dois entrará com força no mercado, mas concordo que o 408 tem mais potencial de vendas, desde que a Peugeot colabore um pouquinho nos tradicionalmente ruins MKT e Concessionarias.
Não consigo entender porque um Civic LXL custa a partir de R$72.165 e não oferece nem mesmo equipamentos básicos encontrados até mesmo em populares como um reles computador de bordo e faróis de neblina. Não vejo de onde a Toyota tirou os R$76.300 cobrados pelo Corolla XEi com câmbio de 4 velocidades e sem mimos que deveriam ser obrigatórios nessa faixa de preço, como bluetooh e sensor de estacionamento. Portanto, quando vejo o preço do Fluence, ainda que seja alto, está sim competitivo considerando a concorrência e o que ele oferece. Ele consegue ser maior que seus concorrentes, melhor equipado e ainda tem um conjunto mecânico interessante herdado do Sentra. Além do mais, está claro que a versão que oferece melhor custo/benefício não é a Privilège e sim a Dynamique, que custa R$64.990 já com câmbio automático CVT. É menos do que a Fiat pede pelo Linea Absolute automatizado (R$67.030) ou que a GM pede pelo já caquético Vectra Elite (R$72.157) de 4 velocidades. Como justificar o City EXL por R$72.625? O Focus GLX Sedan, que além do câmbio de 4 velocidades possui um acabamento digno de carro popular custa R$66.380. Então pergunto, será que o Fluence está realmente caro assim?
Resumindo: Considero o Fluence um bom negócio, opinião essa também compartilhada com as revistas especializadas que já estão comparando-o com seus rivais.
Para finalizar: Apesar dos cometários de alguns “urubús”, encomendei o Fluence Dinamique com câmbio CVT que ao meu ver tem o melhor custo benefício. A Renault acertou em cheio e o Fluence vai arrasar. Depois eu conto as primeiras impressões.
Estive ontem na concessionária e o preço é bem acima do que divulgado nas notícias de lançamento do carro. O preço está entre 70 e 80 mil reais, ou seja,, não é preço de CIVIC e sim de Fusion. Terá competitividade com tal valor?
Pessoal,
Lendo os comentários e sendo proprietário de um Megane Dyn 2009 chego a seguinte conclusão: A única coisa que falta para o Fluence estourar é MARKETING. Minha esposa possui um Civic 2009 LXS. Sempre que ela sai mais cedo do que eu para trabalhar, vai no meu carro pois sempre disse que é mais confortável e gostoso de dirigir. Na planilha de custos que temos em casa, a manutenção dos dois levou praticamente a mesma quantia em 1 ano e meio. Sinceramente, quando uso o carro dela (Civic) dá a impressão de que fizemos economia na compra. Não tem direção elétrica, computador de bordo, câmbio sequencial, etc… Fui na concessionária Renault esta semana e a vendedora me levou até a garagem interna e me apresentou o Fluence. Se não vender muito é por pura incopetência da área de Mkt da Renault.
Que análise POBRE e TENDENCIOSA fez a blogauto !!! Sem o mínimo de critério técnico…Parece até reportagem de leigo… Todas as revistas especializadas e comparativos da internet já dão o FLUENCE como vencedor contra 408, Corola e Jetta (para ficar só nos principais concorrentes)em quase todos os quesitos : desempenho, APELO (justamente o item que o INFELIZ AUTOR disse que o carro não possui), novidade, tamanho, itens de série (mesmo nas versões básicas – enquanto temos 06 airbags, bluetooth, chaves por cartão, sensores de chuva e luminosidade, etc, já na versão de entrada do FLUENCE, nos concorrentes só temos isto em versões TOPs…), etc. Ou seja: já ví alguns FLUENCE's passeando nas ruas e ninguém fica indiferente…todo mundo vira a cabeça para velo mais um pouco…Resumindo, tenho a impressão que desta vez o diretor da Renault vai dormir tranquilo…PARABÉNS RENAULT por NÃO achar que o consumidor brasileiro é facilmente enganável. Até já encomendei o meu FLUENCE !
O carro é muito MELHOR QUE O MEU C4 PALLAS 2009 EU PAGUI PELO C4 65.000.00 E ELE NÃO TEM A METADE DOS ACESSORIOS QUE O FLUENCE TEM ACHO QUE A MINHA PROSIMA COMPRA SERA UM FLUENCE;
Após o comparativo da revista 4 (quatro) rodas fiquei bem tentado a adquirir um Fluence. Então passei a pesquisar, daí notei que todos sites e revistas especializadas (exceto esse) elogia tecnicamente o veículo, dizendo inclusive ser uma grande promessa. Não só o custo+benefício, mas o desing é algo bem interessante e certamente promissor, não tendente a ser classificado logo como cansativo e cafona, até porque o segmento desse carro é o estilo "Executivo". Dois problemas estão presentes: a fila de espera (demora na entrega pois todos automáticos já foram comercializados); a publicidade pobre e econômica da Renault (não destaca ou descreve o que destaca o veículo de outros do mercado). Conseguindo vencer estes tenho quase certeza que, se adquirir o veículo (como eu fiz) ficará muito feliz.
O Fluence é disparado o melhor custo-benefício dentre todos os concorrentes deste segmento. Todas as avaliações técnicas que eu li foram MUITO positivas. O problema da Renault é falta de marketing, só isso. Estão com um carrão na mão, mas não divulgam como ele merece.
Tem muito sedans interessantes no mercado. Não compro carro por causa do "desejo da MAOIRIA". Assim, tive um MEGANE lindo e maravilhoso durante 3,5 anos, agora tou te FLUENCE!! SORRIA MEU BEM!!!
que legal! A Renault mandou os seus estagiários inundarem os blogs com esses elogios rasgados. Ou será coincidência que isso está acontecendo com todos os blog nos posts do Fluence???
kkkkkkkkkkkkkk