Já dava para imaginar como seria o Explorer 2011. Além de a nova identidade visual da marca ser facilmente identificável, a Ford soltou inúmeros teasers mostrando partes da nova geração do jipe. Agora, ele foi revelado por inteiro – e, honestamente, a expectativa foi recompensada com um belo desenho.
A Ford diz que o novo Explorer é a “reinvenção dos SUVs para o século XXI”. E parece não ser apenas uma frase marketeira. O novo modelo conta com dois motores: um 3.5 litros V6, de 290 cv, e outro 2.0 de 237 cv, da família EcoBoost. Ao contrário do que imaginamos, o bloco V6 não é topo da gama, mas sim a opção mais barata, de série. O bloco menor é que é o opcional. Com isso, a Ford quer incentivar os consumidores a optarem por um motor menos convencional para um SUV, mas tão potente quanto um tradicional seis cilindros e mais econômico.
Os dois motores estão acoplados a uma transmissão automática de seis velocidades, enquanto a tração é integral, com distribuição entre os eixos sob demanda. Internamente, destaque para o sistema SYNC, que fora atualizado e conta com mais funções; terceira fileira de bancos e cintos de segurança com airbag embutido.
Em 20 anos, o Explorer vendeu mais de 6 milhões de unidades, ficando atrás somente das picapes F-Series.
realmente ficou um belo modelo e esse motor ecoboost parece ser uma proposta muito mais racional.
Poderiam trazer esta idéia para o Brasil (motor mais potente de série). Imaginem… Os Focus 2.0 com preço de 1.6. Os motores 1.6 como opcionais de racionalidade. Haveria até fila de espera pelo 1.6! kkk.
Se hoje já há!
Antes eram os Coreanos que copiavam, agora…
Cara,motor 2.0 ecoboost com 237 cv,parece ser um avanço e tanto para a Ford,será que esse carro chega aqui?
@Ricardo RJ
Chega sim, provavelmente por importadores e custando 8 vezes o valor lá dos Eua… Se aguentará nossa gasolina bêbada é outra estória…
237hp (240cv) em um motor 2.0 é muita coisa, especialmente em um veículo pesado.
A traseira está bonita, as laterais convencionais demais, e a frente é alguma geração nova da moda "lâmina de barbear". As rodas são grandes, mas o carro é enorme e ficou desproporcional – mas de acordo com os demais do segmento: o explorer é agora, ao contrário do que a Ford alega, um crossover, e não um suv. Possui tração integral dianteira e carroceria monocoque.
@John
desproporcional onde?
Não é nenhuma revolução de design, mas dentro do que se encontra no design da Ford americana, está muito bom.
Mas acho que vc entendeu exatamente o que a Ford quis dizer com um SUV do século XXI: um crossover, já que as montadoras todas perceberam que esses jipes não eram usados em estradas de terra, apenas para levar os filhos ao colégio…
A Ford ainda tem o Expedition como SUV tradicional, e junto dessa nova geração do Explorer poderia vir um novo Mercury mountaineer, a Ford tem que salvar a Mercury
Devemos entender que mesmo que tragam esse carro para cá ele viria com um preço desproporcional ao valor real do carro. Questão de preço no Brasil é complicado pois não é só o IPI que conta. Temos uma infinidade de impostos em cascata, além do desejo de lucro máximo das montadoras.
A única saída que vejo é a concorrência. Que venham os chineses, coreanos e outros.
Além disso, é uma vergonha que o Brasil não tenha uma fábrica realmente nacional. Todos os outros países tem e auxiliam suas fábricas. Vejam o exemplo dos EUA no caso da GM. Por que não o Brasil não investe em uma fábrica para concorrer nos mercado de carros?
@Leandro Pi
Você encontra exemplo de belo design e proporcionalidade em veículo utilitário dentro da prórpia Ford, com o Raptor.
Muitos compradores realmente necessitam dos recursos fora de estrada – é um mercado que a Ford abandonou e está usando a técnica do empurrismo, chamando um crossover de suv.
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Luciano Pires :
Devemos entender que mesmo que tragam esse carro para cá ele viria com um preço desproporcional…
Conscordo sobre os preços, sempre abusivos no Brasil. Mas o preço do Explorer é o mesmo do Fusion. Se hoje há Fusion V6 AWD aqui por R$ 86 mil, o Explorer poderia chegar aqui iniciando pelo mesmo preço, caso fosse fabricado no México. Vindo dos Eua, não haveria motivo para custar mais que R$ 110 mil, preço para concorrer com Santa Fé. Falta mesmo é vergonha na cara de algumas montadoras.
Vamos divulgar – um mês sem comprar carro zero!